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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 465 - 15 de Maio de 2016

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Salvador, BA
(Brasil)

 

 
Será útil sabermos quem fomos e o que fizemos
em outras vidas?

 
Um dos tópicos que mais chamam o interesse do público quando se fala em reencarnação é a possibilidade de saber quem foi quem em existência pregressa, ou, ainda, identificar algumas experiências vividas no passado com os nossos entes da atualidade.

Natural a curiosidade da esposa que quer saber quem foi e o que representou em sua vida pregressa seu atual marido, ou mesmo a mãe que tem muitas afinidades com os filhos e quer saber de onde vem todo esse bem-querer.

Aqueles que trazem consigo gostos requintados, não raro, desejam saber se usaram coroas ou foram nobres. Os que muito sofrem intentam desvendar as razões pelas quais a dor bate-lhes tão cruel à porta.

Esta curiosidade faz parte da condição de seres em progresso, o complicado é quando se torna uma fixação.

Conheço muita gente que daria esta vida para saber o que foi na outra e, por isso, procuram médiuns que infelizmente abrem o baú das revelações, como se tivessem uma lista completa do que fomos e o que fizemos em pregressas estadias por este mundo.

Esses médiuns revelam situações e casos, parcerias, romances vividos, assassinatos e intrigas.

Já vi muita gente desequilibrar-se e entrar em parafuso por conta dessas revelações.

Certa feita um médium disse ao esposo de uma amiga que o filho dela havia sido seu assassino em anterior existência.

O marido acreditou e a relação com o enteado estremeceu.

Quase colocou fim ao seu casamento por conta disto.

Após alguns entreveros o esposo desta amiga resolveu deixar pra lá a “suposta” violência do enteado.

Este caso teve final feliz, contudo, o desfecho poderia ter sido outro.

O tema é tão palpitante que há muitos confrades estudando para saber as reencarnações de Chico Xavier, Allan Kardec e tantos outros.

Não sei se existe algum proveito real em sabermos se Chico foi Kardec ou não, como, também, não sei se há utilidade em identificarmos se fomos padres, coroinhas ou um operário.

Nosso foco não deve ser no passado, mas no presente.

O que importa quem fomos?

O fundamental é como estamos.

E, como estamos?

Como anda nosso progresso?

Antes de buscar o passado vale viver o presente.

Farol seguro é o Espiritismo, e este diz que o esquecimento temporário do que fomos e do que fizemos em existências passadas é fundamental para que possamos agir sem as culpas do passado a inibir iniciativas no presente, ou criar entraves de relacionamento.

Kardec, aliás, ensina que ao estudarmos nosso próprio comportamento, tendências e aptidões, temos a intuição do que fizemos anteriormente.

Definitivamente não teríamos condições psicológicas de conviver com alguém que sabemos ter sido nosso algoz.

Esta, porém, é apenas uma das razões pelas quais nosso passado fica sob um véu, e penso ser bem forte para justificar tal regra imposta pela espiritualidade.

As revelações de outras existências, segundo os Espíritos, vêm apenas em situações especialíssimas.

Portanto, útil guardarmos serenidade ante o passado.

Foco no presente, foco no hoje, no agora.

Nada nos importa mais do que saber como estamos.

E repito a pergunta acima:

Como estamos?



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita