Examinemos a nós
mesmos
André Luiz
Qual o meio
prático mais
eficaz que tem o
homem de se
melhorar nesta
vida e de
resistir à
atração do mal?
– (O Livro
dos Espíritos,
questão 919.)
O dever do
espírita cristão
é tornar-se
progressivamente
melhor.
Útil, assim,
verificar, de
quando em
quando, com
rigoroso exame
pessoal, a nossa
verdadeira
situação íntima.
Espírita cristão
que não progride
durante três
anos sucessivos
permanece
estacionário.
Testa a
paciência
própria: - Estás
mais calmo,
afável e
compreensivo?
Inquire as tuas
relações na
experiência
doméstica: -
Conquistaste
mais alto clima
de paz dentro de
casa?
Investiga as
atividades que
te competem no
templo
doutrinário: -
Colaboras com
mais euforia na
seara do Senhor?
Observa-te nas
manifestações
perante os
amigos: - Trazes
o Evangelho mais
vivo nas
atitudes?
Reflete em tua
capacidade de
sacrifício: -
Notas em ti
mesmo mais ampla
disposição de
servir
voluntariamente?
Pesquisa o
próprio
desapego: -
Andas um pouco
mais livre do
anseio de
influência e de
posses
terrestres?
Usas mais
intensamente os
pronomes "nós",
"nosso" e
"nossa" e menos
os
determinativos
"eu", "meu" e
"minha"?
Teus instantes
de tristeza ou
de cólera surda,
às vezes tão
conhecidos
somente por ti,
estão
presentemente
mais raros?
Diminuíram-te os
pequenos
remorsos ocultos
no recesso da
alma?
Dissipaste
antigos
desafetos e
aversões?
Superaste os
lapsos crônicos
de desatenção e
negligência?
Estudas mais
profundamente a
Doutrina que
professas?
Entendes melhor
a função da dor?
Ainda cultivas
alguma discreta
desavença?
Auxilias aos
necessitados com
mais abnegação?
Tens orado
realmente?
Teus ideais
evoluíram?
Tua fé
raciocinada
consolidou-se
com mais
segurança?
Tens o verbo
mais indulgente,
os braços mais
ativos e as mãos
mais
abençoadoras?
Evangelho é
alegria no
coração: -
Estás, de fato,
mais alegre e
feliz
intimamente,
nestes três
últimos anos?
Tudo caminha!
Tudo evolui!
Confiramos o
nosso rendimento
individual com o
Cristo!
Sopesa a
existência hoje,
espontaneamente,
em regime de
paz, para que te
não vejas na
obrigação de
sopesá-la amanhã
sob o impacto da
dor.
Não te iludas!
Um dia que se
foi é mais uma
cota de
responsabilidade,
mais um passo
rumo à Vida
Espiritual, mais
uma oportunidade
valorizada ou
perdida.
Interroga a
consciência
quanto à
utilidade que
vens dando ao
tempo, à saúde e
aos ensejos de
fazer o bem que
desfrutas na
vida diária.
Faze isso agora,
enquanto te
vales do corpo
humano, com a
possibilidade de
reconsiderar
diretrizes e
desfazer enganos
facilmente,
pois, quando
passares para o
lado de cá,
muita vez, já
será mais
difícil...
Do livro
Opinião Espírita,
obra mediúnica
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.