CLAUDIO VIANA
SILVEIRA
cvs1909@hotmail.com
Pelotas, RS
(Brasil)
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Espelhos
Carl Gustav Jung
(1875-1961),
suíço,
psicoterapeuta
analítico, disse
que “tudo o que
nos irrita nos
outros pode nos
levar a uma
compreensão
sobre nós
mesmos”.
Entendemos a
máxima como os
indivíduos sendo
espelhos nos
quais nos
olhamos e
compreendemos,
em seus
equívocos, os
equívocos que
possuímos.
Emmanuel nos
orienta que o
homem, com as
cores que usa
por dentro,
julga os
aspectos de
fora. Pelo que
sente, examina
os sentimentos
alheios.
Ainda, cada
Espírito observa
o caminho ou o
caminheiro,
segundo a visão
clara ou escura
que dispõe.
*
Como não
retiramos coisas
ruins de nosso
coração bom, ou
vice-versa, na
observação,
julgamentos,
críticas,
agiremos da
mesma forma:
poderemos
observar tudo em
‘preto e
branco’,
embaçado,
ofuscado, mais
ou menos,
conforme a má
disposição que
ainda tenhamos
em nosso
coração.
Tal
predisposição –
que pode ser
temporária,
conforme a
índole de nossos
‘acompanhantes’
– nos permitirá
acordar
formulando os
melhores
conceitos da
vida, do
semelhante, das
coisas ou
atribuindo-lhes
as piores
concepções.
A Natureza
sempre nos dará
os melhores
recados sobre o
assunto: A
tempestade será
saneadora; o
vento renovador;
a nascente
filtrante; o
lamaçal
fertilizará...
Por que a
adversidade
não pode ser
nossa
educadora?
Quando não
estivermos muito
bem, azedos,
amargurados,
furtemo-nos de
formular
conceitos a
respeito dos
semelhantes,
situações ou
coisas. Primeiro
equilibremos
nossa vista,
para logo após
formulá-los.
Caso contrário,
nunca será
prudente o nosso
julgamento.
“Nada é puro
para os
contaminados e
infiéis”
– diria o
Apóstolo dos
Gentios a seu
amigo São Tito,
listado como um
dos Setenta
Discípulos do
primeiro século
d. C. (Tito, 1:
15).
Nossos atos
refletem, tais
quais
espelhos,
nosso estado
mais íntimo.
(Sintonia:
Fonte viva,
Cap. 34 -
Guardemos o
cuidado,
ditado por
Emmanuel a Chico
Xavier, 1ª
edição da FEB.)