ORSON PETER
CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP
(Brasil)
|
|
A calma que se precisa
O momento decisivo da
evolução humana pede
persistência, coragem,
mas também calma.
Se pensarmos no alcance
no final da conhecida
expressão de Jesus:
Amai-vos uns aos outros
como eu vos amei,
podemos ampliar seu
entendimento e entender
seu divino convite.
Afinal o "como eu vos
amei", como devemos
entender?
Como é que Ele nos amou?
Em boa síntese
didática-educativa,
podemos entender que:
a) Ele sempre respeitou
nossa posição evolutiva.
Tanto que sempre
valorizava quem dele sem
aproximava. Às
diferentes
personalidades que o
procuraram, da mulher
adúltera ao doutor da
lei, respeitou-lhes o
estágio moral.
b) Nada pediu em troca
pelos inúmeros
benefícios que trouxe à
humanidade. Isso é uma
demonstração de amor.
Ama e porque ama,
ampara, consola,
conforta, orienta; nada
exigiu, aguarda nosso
despertar.
c) Importou-se conosco.
Esse importar-se conosco
foi demonstrado na
prática pelas
expressivas
manifestações de
entendimento de nossa
precária condição
evolutiva,
estendendo-nos seu
divino amparo e
orientação.
Daí a recomendação
fraterna: "Amai-vos uns
aos outros". Mas
apresentou também a
proposta de como
fazê-lo, acrescentando o
"como eu vos amei". Até
porque - e hoje
entendemos com mais
exatidão - ele é o
Modelo e Guia,
referência mais alta que
possuímos no planeta
para seguir e nos
esforçarmos como exemplo
para incorporarmos ao
comportamento.
Essa adoção de postura
no comportamento é capaz
de vencer obstáculos,
extinguir contendas e
dispensar mágoas,
ressentimentos ou
sentimentos de vingança
ou mesmo temores
infundados, uma vez que
estamos todos protegidos
por sua grandeza e
bondade.
É a calma, a resignação
ativa, que trabalha,
compreende e encontra
outros caminhos que
sejam de paz para
superação dos imensos
desafios da atualidade.