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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 470 - 19 de Junho de 2016

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP (Brasil)

 


A calma que se precisa


O momento decisivo da evolução humana pede persistência, coragem, mas também calma.

Se pensarmos no alcance no final da conhecida expressão de Jesus: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei, podemos ampliar seu entendimento e entender seu divino convite.

Afinal o "como eu vos amei", como devemos entender?

Como é que Ele nos amou?

Em boa síntese didática-educativa, podemos entender que:

a) Ele sempre respeitou nossa posição evolutiva. Tanto que sempre valorizava quem dele sem aproximava. Às diferentes personalidades que o procuraram, da mulher adúltera ao doutor da lei, respeitou-lhes o estágio moral.

b) Nada pediu em troca pelos inúmeros benefícios que trouxe à humanidade. Isso é uma demonstração de amor. Ama e porque ama, ampara, consola, conforta, orienta; nada exigiu, aguarda nosso despertar.

c) Importou-se conosco. Esse importar-se conosco foi demonstrado na prática pelas expressivas manifestações de entendimento de nossa precária condição evolutiva, estendendo-nos seu divino amparo e orientação.

Daí a recomendação fraterna: "Amai-vos uns aos outros". Mas apresentou também a proposta de como fazê-lo, acrescentando o "como eu vos amei". Até porque - e hoje entendemos com mais exatidão - ele é o Modelo e Guia, referência mais alta que possuímos no planeta para seguir e nos esforçarmos como exemplo para incorporarmos ao comportamento.

Essa adoção de postura no comportamento é capaz de vencer obstáculos, extinguir contendas e dispensar mágoas, ressentimentos ou sentimentos de vingança ou mesmo temores infundados, uma vez que estamos todos protegidos por sua grandeza e bondade.

É a calma, a resignação ativa, que trabalha, compreende e encontra outros caminhos que sejam de paz para superação dos imensos desafios da atualidade.

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita