Conduta espírita na
internet
Tem sido prática
recorrente nos tempos
atuais os ataques às
pessoas e às
instituições por meio da
Internet. E, não raras
vezes, veem-se
comportamentos
lastimáveis, que somente
fomentam o ódio e a
separação.
Outro aspecto grave de
tais atitudes diz
respeito à plataforma
utilizada, ou seja, a
Internet. Porque nela, o
poder de multiplicação
de uma informação é
bastante veloz e atinge
praticamente o mundo
inteiro!
Diante do cenário por
que passa o mundo e o
Brasil, em particular, é
que relembramos alguns
trechos de como deve ser
a conduta espírita. Para
tanto, utilizamos das
ideias de André Luiz na
obra “Conduta Espírita”,
visto que a internet
pode ser considerada uma
grande imprensa virtual.
Vejamos os apontamentos
do nobre Espírito (em
itálico):
1)
Escrever com
simplicidade e clareza,
concisão e objetividade,
esforçando-se pela
revisão severa e
incessante, quanto ao
fundo e à forma, de
originais que devam ser
entregues ao público.
Comentário:
Ora, aquele que publica
algo deve, no mínimo,
revisar com bastante
critério sua produção.
Além de pedir o parecer
de outras pessoas, antes
de torná-la pública. O
texto deve ser, conforme
diz o autor, claro,
simples, direto,
objetivo, enfim, não
permitir ambiguidades.
2)
Empregar com parcimônia
e discernimento a força
da imprensa, não
atacando pessoas e
instituições, para que o
escândalo e o
estardalhaço não
encontrem pasto em
nossas fileiras. O
comentário desairoso
desencadeia a
perturbação.
Comentário:
Este é um ponto
nevrálgico no mundo
aparentemente impune da
Internet. É claro que o
espírita pode se
posicionar sobre
aspectos políticos,
econômicos etc.
Entretanto, a
caridade deve fazer
parte da sua conduta
diuturnamente. Acontece
que temos visto
comentários lamentáveis
na Internet que são
compartilhados e
fomentam mais cizânia.
Obviamente, que isso não
deve ocorrer.
3)
Nos comentários,
palestras e citações,
esquivar-se de alusões
ofensivas ou
desrespeitosas aos
direitos e às ideias
alheias, especialmente
àquelas que se refiram
às crenças religiosas e
aos interesses
coletivos. A boca
invigilante, muitas
vezes, discorrendo sobre
o amor, condena e fere.
Comentário:
Observamos que as
plataformas (internet,
redes sociais etc.)
servem como meios de
transmissão de mensagens
de ódio;
compartilhamento de
textos e vídeos
reprováveis; insultos de
toda ordem. Isto posto,
faz-se urgente que o
espírita NÃO
cometa semelhantes
deslizes.
Nunca é demais lembrar
que “muito será cobrado
daquele que muito
recebeu”. E as luzes do
Espiritismo não podem
compactuar com
semelhantes desaires.
Assim, o espírita pode
se manifestar
normalmente sobre as
circunstâncias da vida.
Mas, não deve compactuar
com a violência, o ódio,
a discriminação, enfim,
a falta de caridade.
Este é um texto que visa
chamar atenção à conduta
espírita na internet.
Sejamos, pois,
vigilantes com os nossos
comentários nas redes
sociais, nas
reportagens, nos textos
que são submetidos à
publicação etc.