WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

 
Clássicos do Espiritismo
Ano 10 - N° 476 - 31 de Julho de 2016
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

O Além e a Sobrevivência
do Ser

Léon Denis

(Parte 4)

Continuamos nesta edição a apresentar o estudo do livro O Além e a Sobrevivência do Ser, de autoria de Léon Denis, com base na 8ª edição publicada em português pela Federação Espírita Brasileira. 

Questões preliminares 

A. É verdade que todos os corpos, inclusive o ser humano, irradiam?

Sim. Todos os corpos vibram, todos se mantêm num perpétuo estado de radiação; apenas a do rádio é mais forte do que as outras. Quanto ao ser humano, existe nele um foco de energia, donde constantemente emanam eflúvios magnéticos e forças que se ativam, que se estendem sob a influência da vontade, chegando a impressionar placas fotográficas. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

B. O duplo fluídico do homem já foi fotografado?

Sim. A experiência mostrou que é possível reproduzir em chapas fotográficas o duplo fluídico do homem, como ocorreu com o coronel de Rochas e o Dr. Barlemont, que obtiveram, no atelier de Nadar, a fotografia simultânea do corpo de um médium e do seu duplo, momentaneamente separados. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

C. Que podemos deduzir do fato de que o duplo fluídico pode desprender-se e agir fora, sem o concurso do corpo?

Temos aí mais uma evidência de que a imortalidade da alma é um fato, não somente uma hipótese. Se está provado que a forma fluídica tem a possibilidade de agir fora e sem o concurso do corpo, a morte corpórea não pode ser o termo de sua atividade, como de fato não o é, visto que, desprendida do corpo inerte, a alma mantém-se viva e atuante. (O Além e a Sobrevivência do Ser.)

Texto para leitura

51. Aditemos uma nota sobre as experiências dos sábios que citamos: elas têm tido um alcance considerável e dado lugar a comprovações científicas da mais alta importância. Por exemplo, observando as materializações do Espírito Katie King é que Sir William Crookes descobriu a matéria radiante. (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

52. Nestes fenômenos estranhos ele observava a ação da substância em trabalho no ponto de sua transformação em força, em energia. Foi, pois, de um fato espírita que se originou uma série completa de descobertas, uma revolução no domínio da física e da química. (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

53. O grande físico inglês achou um meio de tornar visível, no aparelho que veio a chamar-se “ampola de Crookes”, essa matéria radiante, difusa, imponderável, que enche o espaço e nos escapa aos sentidos. Tudo quanto se há desde então verificado nesse terreno não passa de aplicações da descoberta do ilustre sábio: os raios X e a radioatividade dos corpos, por exemplo. (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

54. O próprio rádio não é mais do que uma dessas manifestações. Todos os corpos vibram, todos se mantêm num perpétuo estado de radiação; apenas a do rádio é mais forte do que as outras. (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

55. Podemos hoje observar a matéria em seus diferentes estados, desde o estado sólido, o mais condensado sob o qual habitualmente a vemos, até ao de completa dissociação em que se torna força e luz. (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

56. O ser humano irradia igualmente. Existe nele um foco de energia, donde constantemente emanam eflúvios magnéticos e forças que se ativam, que se estendem sob a influência da vontade, chegando a impressionar placas fotográficas. Por semelhante irradiação já o nosso ser penetra no mundo invisível. (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

57. Todas essas noções as experiências científicas confirmam. A verificação destes modos de energia, a existência destas formas sutis da matéria fornecem ao mesmo tempo a explicação dos fenômenos espíritas. É aí que os Espíritos haurem as forças de que se servem nas suas manifestações físicas; é desses elementos imponderáveis que se constituem seus envoltórios, seus organismos. Nós mesmos, os humanos, possuímos já nesta vida um corpo sutil, invisível veículo da alma, do qual o corpo físico é a imagem, e que em certos casos se pode concretizar e cair sob a ação dos sentidos. (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

58. Já tem sido possível reproduzir-se em chapas fotográficas esse duplo fluídico do homem, centro de forças e de radiações. O coronel de Rochas e o Dr. Barlemont obtiveram, no atelier de Nadar, a fotografia simultânea do corpo de um médium e do seu duplo, momentaneamente separados. (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

59. Pela existência do corpo fluídico, pelo seu desprendimento durante o sono natural ou provocado é que se explicam as aparições de fantasmas dos vivos e, por extensão, as dos Espíritos dos mortos. (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

60. Em muitos casos já se pudera observar que o duplo fluídico de pessoas vivas se destacava, em certas condições, do corpo material, para se mostrar e manifestar a distância. Tais fenômenos são conhecidos pela designação de fatos telepáticos. Desde então, ficou evidente que, se durante a vida, a forma fluídica tem a possibilidade de agir fora e sem o concurso do corpo, a morte não pode ser o termo de sua atividade. (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

61. Eis um caso notável de aparição de um vivo desprendido de sua forma material: - Os grandes jornais de Londres, o Daily News de 17 de maio de 1905, o Evening News, o Daily Express, o Umpire de 14 de maio, referiram-se à aparição, em plena sessão do Parlamento, na Câmara dos Comuns, do fantasma de um deputado, o major Sir Carne Rachse, que se achava preso em casa por uma indisposição. Três outros deputados atestaram a realidade desta manifestação. (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

62. Assim se exprime a respeito Sir Gilbert Parker, membro daquela Câmara, no jornal Umpire de 14 de maio de 1905, do qual os Anais das Ciências Psíquicas de junho do mesmo ano reproduziram a narração: 

“Era meu desejo tomar parte no debate, mas esqueceram-se de chamar-me. Dirigindo-me para a minha cadeira, meus olhos deram com Sir Carne Rachse, sentado perto do lugar que habitualmente ocupava. Sabendo eu que ele estivera doente, fiz-lhe um gesto amistoso, dizendo-lhe: ‘Desejo que esteja melhor.’; mas não obtive nenhum sinal de resposta, o que me espantou. Achei-o muito pálido. Estava assentado, tranquilo, apoiado em uma das mãos; a expressão da fisionomia era impassível e dura. Detive-me um instante refletindo sobre o que convinha fazer; quando me voltei de novo para Sir Carne, ele desaparecera. Pus-me incontinenti à sua procura, contando encontrá-lo no vestíbulo. Lá não se achava; ninguém o vira.” (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

63. E o jornal acrescenta: “O próprio Sir Carne não duvida de que tenha realmente aparecido na Câmara, sob a forma do duplo, preocupado como estava com a ideia de comparecer à sessão para dar o seu voto ao governo.” (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

64. Temos ainda o testemunho de dois outros deputados ingleses. No Daily News de 17 de maio de 1905, Sir Arthur Hayter reforça com o seu depoimento o de Sir Gilbert Parker. Diz Sir Hayter que não só viu Sir Carne Rachse como também chamou a atenção de Sir Campbell Bannerman para a presença daquele deputado. (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

65. Pelo que toca às aparições de defuntos, já relatamos em outras obras as experiências de Sir William Crookes com o Espírito Katie King, as de Aksakof com o de Abdullah e outros. (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

66. Relatemos aqui um caso mais recente, que o professor Lombroso, de Turim, conhecido do mundo inteiro pelos seus trabalhos de fisiologia criminalista, refere em seu livro póstumo: Riccerche sui Fenomeni Ipnotici e Spiritici. (O Além e a Sobrevivência do Ser.) 

67. Eis o que Lombroso escreveu: 

Foi em Gênova, no ano de 1902. A médium Eusápia se achava em estado de semi-inconsciência e eu não esperava obter fenômeno sério. Antes da sessão pedira-lhe que deslocasse, em plena luz, um pesado tinteiro de vidro. Ela me respondeu na sua maneira vulgar: “Por que te ocupas com estas ninharias? Sou capaz de fazer muito mais, de dar-te a ver tua mãe. Aí está no que devias pensar!” (O Além e a Sobrevivência do Ser.) (Continua no próximo número.)



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita