CLAUDIO VIANA
SILVEIRA
cvs1909@hotmail.com
Pelotas, RS
(Brasil)
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O mundo normal
O codificador do
Espiritismo,
iluminado pelos
Sábios,
escrevera em
O Livro dos
Espíritos:
“O mundo
espírita é o
mundo normal,
primitivo,
eterno,
preexistente e
sobrevivente
a tudo. O mundo
corporal é
secundário;
poderia deixar
de existir, ou
não ter jamais
existido, sem
que por isso se
alterasse a
essência do
mundo espírita”
. (Introdução,
item VI.)
Vivemos num
frenesi tão
grande neste
Planeta como se
o único fosse,
como se esta
vida fosse
exclusiva,
principal. Não é
assim! É verdade
que pela
infinita Justiça
e Bondade de
nosso Criador,
de tempos em
tempos
experimentamos
um novo,
diversificado e
alternativo
corpo de carne
para vivermos
novas
experiências
regenerativas
num mundo também
material. Mas o
que dele temos
feito? Como o
utilizamos nas
variadas
estações nas
quais apeamos?
É possível que
ainda não
tenhamos
entendido:
·
A efemeridade
destas passagens
e o quanto elas
representam para
aquisição de
nosso verdadeiro
passaporte para
o mundo
normal;
·
Que em mais esta
passagem,
estamos aqui
tratando de
libertação:
da nossa e, como
cooperados,
auxiliando na
libertação dos
associados à
cooperativa;
·
Que o
“mundo normal”
nos
aguarda; que ele
é a verdadeira
conquista: Qual
esfera nos
espera após a
estação terrena?
A que for
compatível com
‘a mala’ que
temos
preparada!...
·
Que os dias por
aqui são rápidos
e que dessa
forma precisam
ser
aproveitados: se
os gozos aqui
são efêmeros, no
mundo normal
serão eternos;
·
Que a chance da
reencarnação é
de ouro: Quantos
não estão
esperando tal
oportunidade!
E
·
Que tal diminuta
fração de tempo
é hora de
plantação: o que
por aqui
semearmos,
colheremos por
lá...
*
Deparar-nos com
o Cristo não é
segui-lo.
Segui-lo
exige-nos
abdicar das
efemeridades
desta curta
romagem e dar
atenção às
coisas que
realmente nos
servirão para o
futuro. Tudo por
aqui nos é
emprestado;
é-nos dado
gerenciar. Viver
no mundo, meio
às coisas que
lhe são
peculiares, não
significa que
iremos levá-las
em nossa mala. O
mundo e suas
coisas materiais
serão bons
enquanto nos
forem úteis a
avanços morais.
O quanto
evoluirmos na
presente estação
validará ou
invalidará nossa
passagem por
ela... Por um
pouco, por
aqui,
muitas vezes
perdemos o
muito!...
(Sintonia:
Fonte viva,
Cap. 42, Por
um pouco,
ditado por
Emmanuel a Chico
Xavier, 1ª
edição da FEB.)