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Brasil
Ano 10 - N° 478 - 14 de Agosto de 2016
CARLYNE PAIVA 
carlyne.paiva@gmail.com
São Paulo, SP (Brasil)
 

  


A 4ª edição do Movimento Você e a Paz movimenta a cidade de Amparo

Divaldo Franco, fundador e coordenador do importante
movimento, foi mais uma vez a atração do evento, 
realizado no dia 31 de julho último

Milhares de pessoas ávidas por contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de paz uniram-se em torno da Praça Pádua Salles para o 4° encontro desta natureza na cidade de Amparo (SP). A manhã ensolarada de 31 de julho de 2016 foi repleta de atividades, iniciando-se pela distribuição de 4.500 camisetas e diversos balões brancos ecológicos, que simbolizaram a vontade dos participantes em manifestar o desejo pela não violência.

Assinalaram presença no evento os apoiadores Prefeitura Municipal de Amparo e Ypê, representados na figura ilustríssima da Sra. Ana Maria Veroneze Beira, que agradeceu a todos pela união e pelos cuidados na realização da infraestrutura necessária ao movimento “Você e a Paz”.

Divaldo Franco também honrou os participantes com reflexivas palavras sobre o tema. Afirmou ele que mais do que nunca há necessidade de paz no mundo em que vivemos. Mesmo com as conquistas tecnológicas e científicas, que deram conforto a alguns, não se conseguiu solucionar o problema da criatura humana, que prossegue agressiva, violenta e atormentada.

Propôs ele mudanças para este mundo de sofrimentos, alertando que modificações só serão possíveis quando o ser humano resolver pela transformação interior, colocando em seu mundo íntimo a sagrada proposta da paz. Para tanto, não é necessário artifício nenhum: basta que se faça uma viagem dentro de si mesmo, visando conhecer as necessidades reais da vida para melhor realizar a majestosa mensagem da conversão. 

Cantos de Paz durante a caminhada pela cidade 

“Eu vos desejo paz”: foi com estas palavras inolvidáveis de Jesus, a maior personagem da história da humanidade, que Divaldo acalentou e preparou os corações sedentos de pacificidade para o dia glorioso que então se iniciava, almejando que o sentimento fosse duradouro nos seres ali presentes.

Às 9h deu-se início ao percurso pelas ruas da cidade, no qual, ao percorrê-lo, Divaldo resplendeu em atos de alegria, união, empenho e vigor. Cantos de Paz foram entoados durante todo o percurso, que durou cerca de uma hora, pelos que avança-

Divaldo Franco, durante a caminhada

Divaldo Franco em Amparo

Mesa que dirigiu os trabalhos

Divaldo entrega o premio a um
dos homenageados

No palco o  Coral pela Paz

Vista parcial do público

vam em suas buscas pela convivência pacífica.

Ao retornar à Praça, o grupo harmônico de caminhantes pôde ainda usufruir de apresentações do canil da guarda, capoeira, atividades com o Grupo de Escoteiros da cidade, distribuição de pipoca e algodão doce, brinquedos para as crianças e exposição de desenhos sobre a paz. Foi oferecido, também, um espaço gratuito para corte de cabelos e pintura de unhas artísticas, além de orientações jurídicas para aqueles que as buscaram. Já o Espaço Saúde trouxe para os presentes a oportunidade de aferir a pressão arterial, medir glicemia e realizar o cálculo do IMC, entre outros. 

Divaldo destaca em sua fala a importância do amor 

Às 18 horas, iniciou-se a segunda parte do Movimento Você e a Paz na cidade de Amparo.

Reflexões sobre a paz foram transmitidas por Dom Luiz Gonzaga Fechio, Bispo Diocesano de Amparo; pelo Pastor José Lima, da Assembleia de Deus Ministério do Belém de Amparo, e por Divaldo Pereira Franco, fundador do Movimento.

O Pastor José Lima, da Assembleia de Deus Ministério do Belém de Amparo, iniciou as mensagens da noite com a Parábola do Bom Samaritano, reforçando a importância da fraternidade para uma cultura de paz.

Dom Luiz Gonzaga Fechio, Bispo Diocesano de Amparo, abordou a globalização da indiferença entre os seres humanos e afirmou que o mundo vive momentos assustadores de violência. Para ele, o ser humano comove-se com a violência distante e se esquece da ocorrida em sua própria vida cotidiana. Citou palavras de ordem de paz do Papa Francisco e mencionou a importância da compaixão, cantando em uníssono com a plateia a Oração de São Francisco.

Divaldo Pereira Franco iniciou sua fala abordando a importância do amor entre as pessoas e mencionou a frase de Gandhi: “Se um único homem atingir a plenitude do amor, neutralizará o ódio de milhões e o mundo estará salvo”. Ressaltou ainda que não existe um caminho para paz, mas que a paz é o caminho. Referiu-se a Allan Kardec e reforçou a importância do amor para a paz, lembrando que esse se inicia com a educação moral no lar e na tolerância entre os parceiros que, desse modo, o transferem para os filhos.

Para ilustrar, recontou, à sua emoção, a Lenda do Esconderijo Seguro, ditado pelo Espírito Selma Lagerlöf. Ante a expectação geral dos anjos, Deus explicou que desejava ensinar aos homens e mulheres uma forma condigna para O buscarem.  

O Esconderijo Seguro escolhido por Deus 

Todos sabiam que Ele residia no Paraíso, cujo endereço era muito conhecido, e para onde se dirigiam suas queixas e desgostos, raramente a gratidão e o amor. Assim, Ele estava pensando, pelo menos por um período, transferir-se da sua morada, para um lugar onde fosse difícil de ser encontrado. Isso seria uma espécie de férias que Ele desejava experimentar... E Deus passou a residir no coração do ser humano, somente sendo encontrado por aqueles que realizam a viagem interior, autoiluminando-se e amando profundamente ao próximo. Durante a narrativa, Divaldo, numa homenagem ao amigo de longa data, complementou a história, dizendo que quem indicou a Deus o lugar do esconderijo seguro foi um lindo anjinho negro de olhos verdes, o anjo de Niterói: Raul Teixeira.

Depois de diversas reflexões, sobre a tolerância, a compaixão e o amor como pilares da Paz, narrou ainda que havia um casal que estava unido havia 40 anos. O marido, já insatisfeito com a esposa, possuía uma amante, que lhe pediu que se divorciasse. Certo dia, ele saiu de seu trabalho, chegou em casa e viu a mesa posta. Não pensou duas vezes em solicitar a separação matrimonial à esposa, complementando que lhe daria 30% de ações da empresa, a mansão, o carro e uma boa pensão para ela e o filho. A mulher gritou, blasfemou, falou mal e depois foi para seu quarto e não deu a resposta desejada.

Passou-se o segundo, o terceiro e enfim o quarto dia, o marido chegou em casa e viu sua mulher sentada na cadeira, escrevendo várias páginas. Ela estava com uma vibração de ternura, amor, muito carinho. O esposo, vendo-a, ficou abismado com a atitude de tamanha paz e, indagando sobre o divórcio, ela respondeu que o daria sob duas condições: ele teria de esperar 30 dias, pois nesse período o filho iria prestar o vestibular tão almejado, e também teria de carregá-la no colo, do quarto para a sala, todos os dias. O homem aceitou sua condição e todos os dias, antes de trabalhar, carregava sua esposa do quarto para a sala.  

Fafá de Belém (foto) foi um dos destaques do evento 

Um dia, seu filho, vendo tal cena, ficou imensamente feliz, acreditando que o casal estava se reconciliando. Passou-se o quinto, o décimo, e então no décimo quinto dia, sua esposa usou o perfume da noite de núpcias e um vestido que a deixou muito interessante. Mas ela, estranhamente,

estava ficando magra e pálida. Passaram-se os dias e ela continuava cada vez mais sem cor, sobrando pano em suas roupas. No vigésimo sexto dia, o homem foi à casa de sua amante e disse que não iria pedir mais o divórcio. Esta, revoltada, xingou e bateu-lhe a porta. Mas o marido não se abalou, foi até uma floricultura e comprou um buquê com 12 botões de rosas vermelhas para sua esposa. Chegou em casa assoviando de felicidade, foi até o quarto, sentou-se na cama ao lado de sua esposa. Ela olhou para ele e, enfraquecida fisicamente, apontou-lhe uma carta, que continha os seguintes dizeres: "Querido, eu lhe pedi 30 dias para o divórcio, porque fui ao oncologista e este me disse que eu estava com câncer no útero. É fatal e não há nada a fazer e no prazo de no máximo 30 dias estarei morta. Não quero suas ações, nem sua mansão, seu carro, seu dinheiro. Quero apenas lhe dizer que o amo e não queria que você se sentisse culpado pela nossa separação”. Nesse momento sua esposa faleceu, deixando-lhe o sentimento de arrependimento por não ter demonstrado mais amor à sua companheira de tantos anos. Divaldo finalizou sua mensagem sobre o Amor e a Paz, com o Poema da Gratidão.

Durante o encerramento do encontro, houve ainda a apresentação do Musical América, com Jean William e Jazz Trio, tendo a participação especial de Fafá de Belém. Instituições e trabalhadores que se empenham no ideal da Paz foram homenageados e reconhecidos por meio do troféu Você e a Paz distribuído a eles por Divaldo Franco. 

 

Nota da Autora:                 

Colaborou nesta reportagem a Equipe do Livro do Estado de São Paulo.

As fotos são de autoria de Sandra Patrocínio e Edgard Patrocínio.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita