A 4ª edição do
Movimento Você e
a Paz movimenta
a cidade de
Amparo
Divaldo Franco,
fundador e
coordenador do
importante
movimento, foi
mais uma vez a
atração do
evento,
realizado no dia
31 de julho
último
Milhares de
pessoas ávidas
por contribuir
para o
desenvolvimento
de uma cultura
de paz uniram-se
em torno da
Praça Pádua
Salles para o 4°
encontro desta
natureza na
cidade de Amparo
(SP). A manhã
ensolarada de 31
de julho de 2016
foi repleta de
atividades,
iniciando-se
pela
distribuição de
4.500 camisetas
e diversos
balões brancos
ecológicos, que
simbolizaram a
vontade dos
participantes em
manifestar o
desejo pela não
violência.
Assinalaram
presença no
evento os
apoiadores
Prefeitura
Municipal de
Amparo e Ypê,
representados na
figura
ilustríssima da
Sra. Ana Maria
Veroneze Beira,
que agradeceu a
todos pela união
e pelos cuidados
na realização da
infraestrutura
necessária ao
movimento “Você
e a Paz”.
Divaldo Franco
também honrou os
participantes
com reflexivas
palavras sobre o
tema. Afirmou
ele que mais do
que nunca há
necessidade de
paz no mundo em
que vivemos.
Mesmo com as
conquistas
tecnológicas e
científicas, que
deram conforto a
alguns, não se
conseguiu
solucionar o
problema da
criatura humana,
que prossegue
agressiva,
violenta e
atormentada.
Propôs ele
mudanças para
este mundo de
sofrimentos,
alertando que
modificações só
serão possíveis
quando o ser
humano resolver
pela
transformação
interior,
colocando em seu
mundo íntimo a
sagrada proposta
da paz. Para
tanto, não é
necessário
artifício
nenhum: basta
que se faça uma
viagem dentro de
si mesmo,
visando conhecer
as necessidades
reais da vida
para melhor
realizar a
majestosa
mensagem da
conversão.
Cantos de Paz
durante a
caminhada pela
cidade
“Eu vos desejo
paz”: foi com
estas palavras
inolvidáveis de
Jesus, a maior
personagem da
história da
humanidade, que
Divaldo
acalentou e
preparou os
corações
sedentos de
pacificidade
para o dia
glorioso que
então se
iniciava,
almejando que o
sentimento fosse
duradouro nos
seres ali
presentes.
Às 9h deu-se
início ao
percurso pelas
ruas da cidade,
no qual, ao
percorrê-lo,
Divaldo
resplendeu em
atos de alegria,
união, empenho e
vigor. Cantos de
Paz foram
entoados durante
todo o percurso,
que durou cerca
de uma hora,
pelos que
avança- |
|
Divaldo Franco, durante a caminhada |
|
|
Divaldo Franco em Amparo |
|
|
Mesa que dirigiu os trabalhos |
|
|
Divaldo entrega o premio a um
dos homenageados |
|
|
No palco o Coral pela Paz |
|
|
Vista parcial do público |
|
vam em
suas
buscas
pela
convivência
pacífica. |
Ao retornar à
Praça, o grupo
harmônico de
caminhantes pôde
ainda usufruir
de apresentações
do canil da
guarda,
capoeira,
atividades com o
Grupo de
Escoteiros da
cidade,
distribuição de
pipoca e algodão
doce, brinquedos
para as crianças
e exposição de
desenhos sobre a
paz. Foi
oferecido,
também, um
espaço gratuito
para corte de
cabelos e
pintura de unhas
artísticas, além
de orientações
jurídicas para
aqueles que as
buscaram. Já o
Espaço Saúde
trouxe para os
presentes a
oportunidade de
aferir a pressão
arterial, medir
glicemia e
realizar o
cálculo do IMC,
entre outros.
Divaldo destaca
em sua fala a
importância do
amor
Às 18 horas,
iniciou-se a
segunda parte do
Movimento Você e
a Paz na cidade
de Amparo.
Reflexões sobre
a paz foram
transmitidas por
Dom Luiz Gonzaga
Fechio, Bispo
Diocesano de
Amparo; pelo
Pastor José
Lima, da
Assembleia de
Deus Ministério
do Belém de
Amparo, e por
Divaldo Pereira
Franco, fundador
do Movimento.
O Pastor José
Lima, da
Assembleia de
Deus Ministério
do Belém de
Amparo, iniciou
as mensagens da
noite com a
Parábola do Bom
Samaritano,
reforçando a
importância da
fraternidade
para uma cultura
de paz.
Dom Luiz Gonzaga
Fechio, Bispo
Diocesano de
Amparo, abordou
a globalização
da indiferença
entre os seres
humanos e
afirmou que o
mundo vive
momentos
assustadores de
violência. Para
ele, o ser
humano comove-se
com a violência
distante e se
esquece da
ocorrida em sua
própria vida
cotidiana. Citou
palavras de
ordem de paz do
Papa Francisco e
mencionou a
importância da
compaixão,
cantando em
uníssono com a
plateia a Oração
de São
Francisco.
Divaldo Pereira
Franco iniciou
sua fala
abordando a
importância do
amor entre as
pessoas e
mencionou a
frase de Gandhi:
“Se um único
homem atingir a
plenitude do
amor,
neutralizará o
ódio de milhões
e o mundo estará
salvo”.
Ressaltou ainda
que não existe
um caminho para
paz, mas que a
paz é o caminho.
Referiu-se a
Allan Kardec e
reforçou a
importância do
amor para a paz,
lembrando que
esse se inicia
com a educação
moral no lar e
na tolerância
entre os
parceiros que,
desse modo, o
transferem para
os filhos.
Para ilustrar,
recontou, à sua
emoção, a Lenda
do Esconderijo
Seguro, ditado
pelo Espírito
Selma Lagerlöf.
Ante a
expectação geral
dos anjos, Deus
explicou que
desejava ensinar
aos homens e
mulheres uma
forma condigna
para O buscarem.
O Esconderijo
Seguro escolhido
por Deus
Todos sabiam que
Ele residia no
Paraíso, cujo
endereço era
muito conhecido,
e para onde se
dirigiam suas
queixas e
desgostos,
raramente a
gratidão e o
amor. Assim, Ele
estava pensando,
pelo menos por
um período,
transferir-se da
sua morada, para
um lugar onde
fosse difícil de
ser encontrado.
Isso seria uma
espécie de
férias que Ele
desejava
experimentar...
E Deus passou a
residir no
coração do ser
humano, somente
sendo encontrado
por aqueles que
realizam a
viagem interior,
autoiluminando-se
e amando
profundamente ao
próximo. Durante
a narrativa,
Divaldo, numa
homenagem ao
amigo de longa
data,
complementou a
história,
dizendo que quem
indicou a Deus o
lugar do
esconderijo
seguro foi um
lindo anjinho
negro de olhos
verdes, o anjo
de Niterói: Raul
Teixeira.
Depois de
diversas
reflexões, sobre
a tolerância, a
compaixão e o
amor como
pilares da Paz,
narrou ainda que
havia um casal
que estava unido
havia 40 anos. O
marido, já
insatisfeito com
a esposa,
possuía uma
amante, que lhe
pediu que se
divorciasse.
Certo dia, ele
saiu de seu
trabalho, chegou
em casa e viu a
mesa posta. Não
pensou duas
vezes em
solicitar a
separação
matrimonial à
esposa,
complementando
que lhe daria
30% de ações da
empresa, a
mansão, o carro
e uma boa pensão
para ela e o
filho. A mulher
gritou,
blasfemou, falou
mal e depois foi
para seu quarto
e não deu a
resposta
desejada.
Passou-se o
segundo, o
terceiro e enfim
o quarto dia, o
marido chegou em
casa e viu sua
mulher sentada
na cadeira,
escrevendo
várias páginas.
Ela estava com
uma vibração de
ternura, amor,
muito carinho. O
esposo, vendo-a,
ficou abismado
com a atitude de
tamanha paz e,
indagando sobre
o divórcio, ela
respondeu que o
daria sob duas
condições: ele
teria de esperar
30 dias, pois
nesse período o
filho iria
prestar o
vestibular tão
almejado, e
também teria de
carregá-la no
colo, do quarto
para a sala,
todos os dias. O
homem aceitou
sua condição e
todos os dias,
antes de
trabalhar,
carregava sua
esposa do quarto
para a sala.
|
Fafá de Belém
(foto)
foi um dos
destaques do
evento
Um dia, seu
filho, vendo tal
cena, ficou
imensamente
feliz,
acreditando que
o casal estava
se
reconciliando.
Passou-se o
quinto, o
décimo, e então
no décimo quinto
dia, sua esposa
usou o perfume
da noite de
núpcias e um
vestido que a
deixou muito
interessante.
Mas ela,
estranhamente,
|
estava
ficando
magra e
pálida.
Passaram-se
os dias
e ela
continuava
cada vez
mais sem
cor,
sobrando
pano em
suas
roupas.
No
vigésimo
sexto
dia, o
homem
foi à
casa de
sua
amante e
disse
que não
iria
pedir
mais o
divórcio.
Esta,
revoltada,
xingou e
bateu-lhe
a porta.
Mas o
marido
não se
abalou,
foi até
uma
floricultura
e
comprou
um buquê
com 12
botões
de rosas
vermelhas
para sua
esposa.
Chegou
em casa
assoviando
de
felicidade,
foi até
o
quarto,
sentou-se
na cama
ao lado
de sua
esposa.
Ela
olhou
para ele
e,
enfraquecida
fisicamente,
apontou-lhe
uma
carta,
que
continha
os
seguintes
dizeres:
"Querido,
eu lhe
pedi 30
dias
para o
divórcio,
porque
fui ao
oncologista
e este
me disse
que eu
estava
com
câncer
no
útero. É
fatal e
não há
nada a
fazer e
no prazo
de no
máximo
30 dias
estarei
morta.
Não
quero
suas
ações,
nem sua
mansão,
seu
carro,
seu
dinheiro.
Quero
apenas
lhe
dizer
que o
amo e
não
queria
que você
se
sentisse
culpado
pela
nossa
separação”.
Nesse
momento
sua
esposa
faleceu,
deixando-lhe
o
sentimento
de
arrependimento
por não
ter
demonstrado
mais
amor à
sua
companheira
de
tantos
anos.
Divaldo
finalizou
sua
mensagem
sobre o
Amor e a
Paz, com
o Poema
da
Gratidão. |
Durante o
encerramento do
encontro, houve
ainda a
apresentação do
Musical América,
com Jean William
e Jazz Trio,
tendo a
participação
especial de Fafá
de Belém.
Instituições e
trabalhadores
que se empenham
no ideal da Paz
foram
homenageados e
reconhecidos por
meio do troféu
Você e a Paz
distribuído a
eles por Divaldo
Franco.
Nota da Autora:
Colaborou nesta
reportagem a
Equipe do Livro
do Estado de São
Paulo.
As fotos são de
autoria de
Sandra
Patrocínio e
Edgard
Patrocínio. |