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Estudando as obras de André Luiz

Ano 10 - N° 478 - 14 de Agosto de 2016

ANA MORAES
anateresa.moraes2@gmail.com
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
 



Sinal Verde

André Luiz

(Parte 6)

Continuamos nesta edição o estudo sequencial do livro Sinal Verde, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada originalmente em 1972.

Questões preliminares

A. Como devemos comportar-nos com relação aos amigos?

Inicialmente, reconhecer que o amigo é uma bênção que nos cabe cultivar no clima da gratidão e que é importante aceitá-lo como ele é, da mesma maneira que esperamos que ele nos aceite tal qual somos. (Sinal Verde, cap. 12.)

B. É verdade que o ódio se encontra na raiz de numerosas doenças?

Sim. Quanto mais avança, a ciência médica mais compreende essa verdade e que o único remédio eficaz contra semelhantes calamidades da alma é o específico do perdão no veículo do amor. (Sinal Verde, cap. 13.)

C. Que atitude a criança espera de seus pais ou responsáveis?

A compreensão de que toda criança é uma edificação espiritual dos responsáveis por ela e que não existe criança – nem uma só – que não solicite amor e auxílio, educação e entendimento. A criança, diz André Luiz, é um capítulo especial no livro do nosso dia a dia, que não podemos transfigurar em bibelô, apaixonadamente guardado, porque é ela Espírito eterno, como nós mesmos o somos. (Sinal Verde, cap. 14.)

Texto para leitura

106. Perante os amigos – O amigo é uma bênção que nos cabe cultivar no clima da gratidão. (Sinal Verde, cap. 12.)

107. Quem diz que ama e não procura compreender e nem auxiliar, nem amparar e nem servir, não saiu de si mesmo ao encontro do amor em alguém. (Sinal Verde, cap. 12.)

108. A amizade verdadeira não é cega, mas se enxerga defeitos nos corações amigos, sabe amá-los e entendê-los mesmo assim. (Sinal Verde, cap. 12.)

109. Teremos vencido o egoísmo em nós quando nos decidirmos a ajudar aos entes amados a realizarem a felicidade própria, tal qual entendem eles, deva ser a felicidade que procuram, sem cogitar de nossa própria felicidade. (Sinal Verde, cap. 12.)

110. Em geral, pensamos que os nossos amigos pensam como pensamos, no entanto precisamos reconhecer que os pensamentos deles são criações originais deles próprios. (Sinal Verde, cap. 12.)

111. A ventura real da amizade é o bem dos entes queridos. Assim como espero que os amigos me aceitem como sou, devo, de minha parte, aceitá-los como são. (Sinal Verde, cap. 12.)

112. Toda vez que buscamos desacreditar esse ou aquele amigo, depois de havermos trocado convivência e intimidade, estaremos desmoralizando a nós mesmos. (Sinal Verde, cap. 12.)

113. Em qualquer dificuldade com as relações afetivas é preciso lembrar que toda criatura humana é um ser inteligente em transformação incessante, e, por vezes, a mudança das pessoas que amamos não se verifica na direção de nossas próprias escolhas. (Sinal Verde, cap. 12.)

114. Quanto mais amizade você der, mais amizade receberá. Se Jesus nos recomendou amar os inimigos, imaginemos com que imenso amor nos compete amar aqueles que nos oferecem o coração. (Sinal Verde, cap. 12.)

115. Antagonistas – O adversário em quem você julga encontrar um modelo de perversidade talvez seja apenas um doente necessitado de compreensão. (Sinal Verde, cap. 13.)

116. Reconheçamos o fato de que, muitas vezes, a pessoa se nos torna indigna simplesmente por não nos adotar os pontos de vista. (Sinal Verde, cap. 13.)

117. Nunca despreze o opositor, por mais ínfimo que pareça. Respeitemos o inimigo, porque é possível seja ele portador de verdades que ainda desconhecemos, até mesmo em relação a nós. (Sinal Verde, cap. 13.)

118. Se alguém feriu a você, perdoe imediatamente, frustrando o mal no nascedouro. (Sinal Verde, cap. 13.)

119. A crítica dos outros só poderá trazer-lhe prejuízo se você consentir. (Sinal Verde, cap. 13.)

120. A melhor maneira de aprender a desculpar os erros alheios é reconhecer que também somos humanos, capazes de errar talvez ainda mais desastradamente que os outros. (Sinal Verde, cap. 13.)

121. O adversário, antes de tudo, deve ser entendido por irmão que se caracteriza por opiniões diferentes das nossas. (Sinal Verde, cap. 13.)

122. Deixe os outros viverem a sua própria vida e eles deixarão você viver a existência de a própria escolha. (Sinal Verde, cap. 13.)

123. Quanto mais avança, a ciência médica mais compreende que o ódio em forma de vingança, condenação, ressentimento, inveja ou hostilidade está na raiz de numerosas doenças e que o único remédio eficaz contra semelhantes calamidades da alma é o específico do perdão no veículo do amor. (Sinal Verde, cap. 13.)

124. Ante os pequeninos – A criança é uma edificação espiritual dos responsáveis por ela. Não existe criança - nem uma só - que não solicite amor e auxílio, educação e entendimento. (Sinal Verde, cap. 14.)

125. Cada pequenino, conquanto seja, via de regra, um espírito adulto, traz o cérebro extremamente sensível pelo fato de estar reiniciando o trabalho da reencarnação, tornando-se, por isso mesmo, um observador rigorista de tudo o que você fala ou faz. (Sinal Verde, cap. 14.)

126. A mente infantil dar-nos-á de volta, no futuro, tudo aquilo que lhe dermos agora. (Sinal Verde, cap. 14.)

127. Toda criança é um mundo espiritual em construção ou reconstrução, solicitando material digno a fim de consolidar-se. (Sinal Verde, cap. 14.)

128. Ajude os meninos de hoje a pensar com acerto dialogando com eles, dentro das normas do respeito e sinceridade que você espera dos outros em relação a você. (Sinal Verde, cap. 14.)

129. A criança é um capítulo especial no livro do seu dia a dia. Não tente transfigurar seus filhinhos em bibelôs, apaixonadamente guardados, porque são eles espíritos eternos, como acontece a nós, e chegará o dia em que despedaçarão perante você mesmo quaisquer amarras de ilusão. (Sinal Verde, cap. 14.)

130. Se você encontra algum pirralho de maneiras desabridas ou de formação inconveniente, não estabeleça censura, reconhecendo que o serviço de reeducação dele, na essência, pertence aos pais ou aos responsáveis e não a você. (Sinal Verde, cap. 14.)

131. Se veio a sofrer algum prejuízo em casa, por depredações de pequeninos travessos, esqueça isso, refletindo no amor e na consideração que você deve aos adultos que respondem por eles. (Sinal Verde, cap. 14.) (Continua no próximo número.)




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita