Cuidar dos
filhos,
cuidar da família
“Qual seria,
para a
sociedade, o
resultado do
relaxamento dos
laços de
família? – Uma
recrudescência
do egoísmo.”
Organiza-te para
estar com o teu
filho; nada é
mais importante
do que estar com
ele, no momento
presente, e
fornecer-lhe as
marcas positivas
de um caráter
responsável e
amoroso através
da convivência
saudável e
educativa.
Teu pequeno tudo
observa e
recolhe,
inconscientemente,
as impressões
que o teu núcleo
doméstico a ele
oferta, desde o
ventre da mãe,
onde os fluidos
espirituais
trocados,
matizados pela
natureza das
emoções vividas
no período
gestacional do
casal, afetam
sobremaneira o
desenvolvimento
neurológico da
criança e lhe
fornecem
subsídios, ainda
que não tenha
consciência
disso, para se
conectar com o
mundo social em
que transitará.
Rogaste ao Pai
Celeste o pai ou
a mãe que
poderias
tornar-te e, da
mesma forma,
considerando os
ascendentes
espirituais da
família que
apreendemos com
o Espiritismo,
consoante os
textos de Allan
Kardec,
comprometeste a
abrigá-lo na
condição de seu
anjo bom na
Terra, de seu
guardião e
condutor, apesar
dos limites que
reconheces em
teu caráter e
conduta que,
verdadeiramente,
devem ser alvo
de teus esforços
no campo da
autoeducação, ao
longo do
primoroso labor
de ser pai ou
mãe, pelo teu
bem e dele.
A família, alma
querida,
consiste em
constelação de
corações onde a
Providência
Divina te
permite
estagiar, tendo
em vista o teu
desenvolvimento
espiritual no
campo do afeto e
da
intelectualidade,
a fim de que
possas superar o
passado
equivocado de
outrora em
existências
pregressas, e
construir de
forma
compartilhada um
presente de
plenitude e um
futuro de paz.
Não te demores a
demonstrar afeto
diariamente ao
teu pequeno,
pois o exemplo,
ante as
condições
sociointeracionistas
de aprendizagem
de que todos
somos dotados
nessa faixa do
desenvolvimento
humano, é
fundamental para
que ele forje no
equipo cerebral
as ferramentas
para a vivência
equilibrada do
afeto e da
empatia, tanto
quanto o seu
psiquismo com
sede de
referências
positivas, que
logo mais,
através do teu
investimento
moral,
reproduzirá na
conta de
comportamentos
renovadores e
felizes.
Tempo, apesar
dos discursos
materialistas em
contrário, não é
dinheiro, é
oportunidade de
vivência
positiva e de
reforço do amor
por onde
transitamos. Teu
compromisso
primeiro é com
os teus amores,
sem apego ou
sentimento de
posse, contudo,
desapego não
pode significar
descaso com os
compromissos
espirituais
assumidos antes
do berço ante a
família
consanguínea,
parcela de almas
que precisamos
cativar pelo
amor, para a
soma de nossa
inestimável
família
espiritual.
Recorda,
portanto, alma
amiga, as
palavras do
Apóstolo da
Gentilidade
ao jovem Timóteo:
“Mas se alguém
não tem cuidado
dos seus, e
principalmente
dos da sua
família, negou a
fé, e é pior do
que o infiel”.
Em vão
procuraremos
soluções para a
paz no âmbito da
convivência
humana se não
educarmos com
respeito e
amorosidade os
nossos filhos.
Tudo indica que
precisamos
superar a
insensatez de
uma sociedade
carente de
valores
espirituais, que
promove variadas
válvulas de
escape a serviço
do egoísmo e das
posturas
hedonistas, com
suas glórias e
gozos
transitórios,
para que muitos
abandonem os
deveres para com
a sua família.
Recordemos que a
vereda familiar,
em suas variadas
configurações,
constitui em
escola abençoada
onde nossos
filhos e filhas
podem encontrar
diretrizes para
um roteiro
existencial
profundamente
libertador, e
todos nós
podemos pelo
amor recíproco
seguir crescendo
para Deus.