WALDENIR
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Votuporanga, SP (Brasil)
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Os Espíritos no
cotidiano
- Os Espíritos
exercem
influência sobre
os
acontecimentos
da vida?
“Seguramente,
pois que te
aconselham.”
(O Livro dos
Espíritos, 525)
Acredita o homem
na Terra que a
ação dos
Espíritos deve
dar-se de forma
ostensiva,
extraordinária,
mediante a
produção de
fenômenos
alarmantes.
Isso,
obviamente, pode
acontecer, mas
com raridade.
Via de regra, a
ação dos
Espíritos
acontece de
forma oculta
sobre os nossos
pensamentos.
Através dos
laços de
afinidade,
sintonizam
conosco e podem,
quando desejam,
inspirar uma
ideia, sugerir
um
comportamento,
ditar uma
atitude. No
entanto, não
podemos olvidar
que a decisão de
aceitar o que
sugerem sempre
será nossa, pois
que temos o
livre-arbítrio.
Somos, em
realidade,
responsáveis
absolutos por
tudo que
fazemos. O que
os Espíritos
conseguem só é
possível com a
nossa
concordância,
assim, em
momento algum
poderemos
assumir uma
postura e depois
atribuí-la
somente a uma
possível ação
espiritual. Os
desencarnados
certamente
estarão
influenciando,
mas temos plenas
condições de
repeli-los ou
aceitá-los
mediante a nossa
vontade.
Dessa forma,
teremos ao nosso
lado as amizades
espirituais que
desejamos. Na
Terra também é
assim, pois
quando não
gostamos de
determinada
pessoa
procuramos
evitá-la. Com a
nossa
determinação,
coragem e
decisão
aceitamos ou não
a presença de um
Espírito.
A maneira como
seguimos os
caminhos da vida
tem muita
importância e
exerce profunda
influência na
presença, ao
nosso lado, de
Espíritos bons
ou não. Paulo de
Tarso afirmou
que “estamos
cercados por uma
multidão de
testemunhas”.
Então, será
sempre muito
oportuno saber
como viver, como
agir, para que
não permaneçam
junto de nós
aqueles seres
espirituais que
não oferecem
nada de
agradável.
Quando
utilizamos
bebidas
alcoólicas, por
exemplo, ou
alguma
substância
tóxica, estarão
junto de nós
Espíritos que,
na Terra, se
prestaram a tais
viciações e que
ainda não
tiveram forças
para se
libertarem
delas.
Quando
cultivamos o
pensamento
recheado de
desejos de fazer
o bem e ocupamos
nossas mãos com
tarefas de
socorro àqueles
que sofrem,
obviamente,
estaremos
convidando a
permanecerem
conosco os
Espíritos da
mesma natureza,
e nesse clima de
equilíbrio e
nobreza
colheremos deles
as vibrações de
paz que somente
os corações que
amam podem
dardejar.
Compreendendo
então,
convictamente,
essa
inquestionável
realidade,
deixemos de
pensar que os
nossos irmãos
desencarnados
somente se
apresentam
através de
fenômenos
espetaculosos.
Nada disso,
cotidianamente
estão conosco,
ombreando os
passos que damos
na estrada da
vida.
Quanto a contar
com os bons ou
com os
imperfeitos,
compete única e
exclusivamente
decidirmos pelo
rumo que damos
aos nossos
pensamentos,
pois os
Espíritos não
criam o mal em
nós, mas
aproveitam o mal
que carregamos
para insuflar
ações infelizes,
com graves
consequências
para o nosso
avanço
espiritual.
Quando Jesus
disse que era
preciso amar até
aos inimigos e
que devíamos
fazer aos outros
o que queremos
para nós mesmos,
estava
informando que a
sublimidade de
sentimentos
atrai as
intenções
sublimes das
“testemunhas”
que nos cercam.
Pensemos
nisso.