Wilson Frungilo
Júnior:
“Trabalhar pelo
próximo é o que
nos ensina a
viver a vida, a
compreendê-la e
amá-la”
O presidente do
IDE – Instituto
de Difusão
Espírita
fala-nos sobre
seu trabalho de
divulgação
espírita por
meio do livro
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Wilson Frungilo
Júnior (foto),
espírita desde
1974, é natural
de Araras (SP),
onde reside.
Formado em
Ciências Físicas
e Biológicas,
bancário
aposentado, é
presidente do
IDE – Instituto
de Difusão
Espírita. Autor
de vários
livros, ele nos
fala na presente
entrevista sobre
sua experiência
com a difusão
espírita pelo
livro e seu
trabalho à
frente da
conhe-
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cida editora.
Como se tornou
espírita? |
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Foi muito
simples. Na
verdade, isso se
deu quando li,
em 1974, uma das
obras do
Espírito André
Luiz,
psicografada por
Francisco
Cândido Xavier:
E a Vida
Continua...,
a mim emprestada
pelo espírita e
colega de
trabalho
Francisco
Sanches Lopes, a
quem sou
eternamente
grato pelas
primeiras e
elucidativas
explicações
sobre a Doutrina
Espírita.
Como se deu seu
envolvimento com
o IDE?
Foi nesse mesmo
ano, após ler
mais algumas
obras e ter sido
convidado a
assistir às
aulas sobre
Espiritismo
ministradas pelo
meu grande amigo
e mestre Edmundo
Eugênio Archelós
Blasco, hoje
vice-presidente
do IDE.
Quando o IDE foi
fundado? E por
quem?
O IDE foi
fundado no ano
de 1963 por um
grupo de
espíritas que
desde 1958
realizava
reuniões de
estudo,
distribuía sopa
aos pobres, e
possuía um
albergue noturno
para migrantes
ou itinerantes.
Nesse mesmo ano
(1963) Chico
Xavier sugeriu a
esse grupo que
lançasse um
Anuário Espírita
com vistas a
noticiar os
acontecimentos
espíritas mais
marcantes do
ano, bem como
artigos,
mensagens e
outras matérias
relativas à
Doutrina
Espírita.
Inclusive as
denominações
Anuário Espírita
e Instituto de
Difusão Espírita
(IDE) também
foram sugestões
de Chico. E, com
o passar do
tempo, o querido
médium começou a
enviar material
psicografado
para que o IDE
os editasse em
forma de livros,
contando hoje
com mais de
setenta títulos
de Chico
Xavier.
O IDE mantém
também
atividades
típicas de um
centro espírita
na cidade?
Sim. Possui o
Centro Espírita,
que oferece
auxílio material
aos mais
necessitados,
através de
alimentação,
albergue
noturno,
tratamento
médico,
dentário,
psicológico,
farmacêutico,
doação de
fraldas
geriátricas e
infantis, curso
para gestantes,
com distribuição
de enxovais,
leite em pó para
as crianças,
além do
atendimento
fraterno,
espiritual,
cursos sobre a
Doutrina
Espírita, passes
e reuniões
mediúnicas.
Todos esses
trabalhos contam
com o auxílio de
mais de uma
centena de
voluntários e de
doações
materiais.
No trabalho
editorial, quais
as principais
dificuldades?
Costumamos dizer
que as
dificuldades
existem em todos
os trabalhos
pertinentes ao
ser humano e que
devemos
encará-las como
oportunidades de
aprendizado e
aprimoramento.
No caso em
questão,
referente ao
trabalho
editorial, a
dificuldade
maior provém do
fato de
primarmos pela
distribuição das
obras de Kardec,
mais notadamente
O Evangelho
segundo o
Espiritismo
e O Livro dos
Espíritos
(edições
econômicas),
através de um
preço
baixíssimo, a
fim de que essas
obras cheguem
mais facilmente
ao leitor sem
recursos, ou
sejam adquiridas
para serem
doadas. Na
verdade, essas
obras, tão
baratas,
dependem da
venda de outros
livros do IDE
(romances,
estudos,
mensagens,
cartas etc.),
que as subsidiam
financeiramente.
E aproveitamos a
oportunidade
desta entrevista
para falar sobre
antiga campanha
que lançamos há
tempos e que se
intitulava “Sua
chance de
retribuir”.
Ela assim
exortava:
Retribua toda a
felicidade que a
Doutrina
Espírita tem lhe
proporcionado,
divulgando-a por
meio de O
Evangelho
segundo o
Espiritismo.
Para tanto,
distribua-o a
pessoas que sabe
necessitadas ou,
simplesmente, “esqueça-os”
em locais de
grande acesso,
tais como:
hospitais,
hotéis, cinemas,
ônibus,
consultórios,
ou onde sua
intuição lhe
indicar. E pode
ter plena
certeza de que o
Plano Espiritual
saberá como
utilizar essa
sublime
ferramenta.
Ainda há muita
gente que faz
esse anônimo e
silencioso
trabalho.
De sua
experiência
espírita, qual o
fato mais
marcante que
gostaria de
compartilhar com
nossos leitores?
O que posso
dizer é que o
trabalho na
seara espírita,
mais
precisamente
neste em que
presto minha
colaboração, que
é o da
divulgação da
doutrina,
através dos
livros, é
marcado
constantemente
por
acontecimentos
surpreendentes
e, até mesmo,
deslumbrantes,
no que tange ao
auxílio que os
Espíritos nos
prestam a todo
instante, sem o
qual seria muito
difícil levar
adiante tão
importante
empreitada. São
inspirações ou
“coincidências”
que chegam a nos
deixar perplexos
e cada vez mais
confiantes nos
trabalhadores do
espaço.
E na presidência
do IDE, o que
gostaria de
destacar?
Somente posso
destacar o
trabalho de
todos os
voluntários e
funcionários da
instituição,
grandes amigos,
que são os
responsáveis
pelo bom
andamento do meu
encargo, frente
a esta casa
espírita.
Algo mais que
gostaria de
relatar aos
leitores?
Apenas reforçar
o que todos já
sabem: que o
trabalho no bem
do próximo é a
tarefa que nos
ensina
verdadeiramente
a viver a vida,
a compreendê-la
e amá-la.
Suas palavras
finais.
Meus
agradecimentos
pela bondosa
oportunidade de
poder falar um
pouco a respeito
desta
instituição, da
qual tenho a
felicidade de
participar.