“Que é Deus? –
Deus é a
inteligência
suprema, causa
primária de
todas as
coisas.” (O
Livro dos
Espíritos,
questão 1, de
Allan Kardec.)
Não podendo
ainda ter uma
ideia completa
sobre Deus,
devido à nossa
pequena condição
evolutiva, nos
resta a
possibilidade de
perceber alguns
de seus inúmeros
atributos, o que
é o suficiente,
no momento, para
compreendermos a
justiça e o amor
das leis
universais.
Dentro do código
divino,
instituído pelo
Pai Celestial,
fica evidente
que não existe
espaço para
punições e
castigos às
criaturas, ante
os erros
cometidos, mas
sim, sempre,
novas
oportunidades de
reparação, no
âmbito da
justiça e do
amor.
Sabendo que cada
ação carrega
consigo uma
reação da mesma
natureza, não
será difícil a
conclusão de que
colhemos a safra
decorrente das
sementes que
livremente
plantamos. Boas
sementes,
colheitas
satisfatórias,
sementes ruins,
produção de má
qualidade.
Obviamente, será
preciso saber o
que plantar.
Dessa forma,
temos o mérito
das conquistas
edificantes e a
responsabilidade
pelos fracassos
verificados.
Deus, dentro da
sua sabedoria,
criou as
estruturas do
Universo para
nos garantir
plenas condições
de vida
saudável. Viver
no equilíbrio ou
seguir pelas
vielas dos
desajustes é,
obviamente, um
problema nosso.
“Deus é eterno.
Se ele tivesse
tido um começo,
teria saído do
nada, ou, então,
teria sido
criado por um
ser anterior. É
assim que, pouco
a pouco,
remontamos ao
infinito e à
eternidade.
Deus é imutável.
Se Ele estivesse
sujeito a
mudanças as leis
que regem o
Universo não
teriam
estabilidade.
Deus é
imaterial. Quer
dizer, sua
natureza difere
de tudo o que
chamamos
matéria, pois,
de outra forma,
Ele não seria
imutável,
estando sujeito
às
transformações
da matéria.
Deus é único. Se
houvesse muitos
Deuses, não
haveria unidade
de vistas nem de
poder na
organização do
Universo.
Deus é todo
poderoso. Porque
é único. Se não
tivesse o poder
soberano,
haveria alguma
coisa mais
poderosa ou tão
poderosa quanto
Ele, e assim não
teria feito
todas as coisas.
E aquelas que
Ele não tivesse
feito seriam
obras de um
outro Deus.
Deus é
soberanamente
justo e bom. A
sabedoria
providencial das
leis divinas se
revela nas
menores como nas
maiores coisas,
e esta sabedoria
não nos permite
duvidar da sua
justiça e nem da
sua bondade.”
(Questão 13, de
O Livro dos
Espíritos,
de Allan
Kardec.)
Em realidade, o
pouco que
conseguimos
saber sobre
Deus, nosso Pai
Celestial, basta
para que
tenhamos certeza
absoluta de que
tudo ao redor
conspira em
nosso favor e
nos dá plenas
condições para
efetuar o
progresso
espiritual que
nos está
proposto.
Obviamente, se
ainda seguimos
as trilhas do
mundo
mergulhados em
ações e
comportamentos
que diferem do
que nos ensina o
Criador, a
deliberação é
uma escolha
nossa,
proporcionando,
é claro, os
reveses e as
dores que, no
momento, povoam
o nosso âmago.
Caso queiramos
dar um outro
rumo à vida,
pautando nossos
dias com
comportamentos
de equilíbrio e
bom senso,
tomemos Jesus
como modelo que,
junto de nós, é,
sem dúvida
alguma, o
legítimo
representante de
Deus na Terra.
Embora toda a
estrutura divina
ao nosso inteiro
dispor, cada um
de nós, tem o
livre-arbítrio
para decidir
como deseja
viver, aceitando
a lógica e a
evidência das
lições
evangélicas, ou
ignorando-as.
Pelos atributos
de Deus que
conhecemos, por
certo, quando um
filho seu
estiver cansado
de andar na
contramão,
carregado de
decepções e
angústias, Ele
estará de braços
abertos para
acolhê-lo, com
renovadas
oportunidades de
redenção e
aprimoramento.
Reflitamos...