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Ano 10 - N° 485 - 2 de Outubro de 2016

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter92@gmail.com
Matão, SP (Brasil)

 

 
Izabel Bueno Quirino: 

“O Espiritismo desvenda os mistérios da vida de forma simples e libertadora

A professora e dirigente espírita diz-nos como anda o movimento espírita em Santa Bárbara d'Oeste (SP), onde reside
 

Izabel Bueno Quirino (foto), natural de Santa Bárbara d'Oeste, no interior paulista, onde reside, é professora aposentada, participante do Grupo Espírita Caminho do Progresso e atual presidente da USE (União das Sociedades Espíritas) local. Para falar sobre suas experiências no movimento espírita, Izabel concedeu-nos a seguinte entrevista. 


Situe Santa Bárbara d'Oeste para o público leitor, do ponto de vista geográfico, demográfico e econômico. 

Santa Bárbara d'Oeste é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo. Pertencente à mesorregião e microrregião de Campinas, localiza-se a noroeste da capital do estado, distando desta cerca de 138 km. Com área de 271,5 km², tem uma população, segundo o Censo de 2010, de 178.596 pessoas. 

Quantas instituições espíritas há na cidade? Qual a pioneira?  

Há oito Centros Espíritas. A pioneira é o Centro Espírita Batuíra, fundado em 1916 em um sítio, que só foi registrado quando mudada a sede para a cidade, o que ocorreu em 1947. Se levada em conta a data do registro, o G.E. Caminho do Progresso fica como instituição pioneira, pois foi registrado em 1932. Ele foi fundado por Carlos Steagall. 

Como você se tornou espírita? 

Nasci em família espírita. 

O que mais lhe chama atenção no conteúdo espírita? 

O caráter libertador de seus ensinamentos, pois o Espiritismo desvenda os mistérios da vida eterna de forma simples, contundente e libertadora. 

Como anda o movimento espírita na cidade, em termos de integração e dos esforços na divulgação espírita? 

Os cinco Centros Espíritas adesos à USE são muito unidos em todos os eventos. Conseguimos montar um programa de rádio aos domingos, já no ar há 17 anos, e depois de mais de trinta anos voltamos a ter uma Banca do Livro Espírita. 

Qual a sua percepção do movimento espírita atual no país? 

Sinto que há mais organização, ou seja, as Casas Espíritas estão preocupadas com o estudo, a evangelização, os cursos e os seminários. 

Quais são, em sua opinião, as maiores dificuldades para a expansão da ideia espírita na atualidade? 

O comodismo dos dirigentes e participantes das Casas Espíritas. 

De suas experiências e lembranças na vivência espírita, qual o fato mais marcante? 

Nas minhas lembranças, desde a tenra idade, minha opção era: "ir ao Centro ou ir ao centro". Dormia nos bancos, pois tinha que acompanhar meus pais. Aspectos marcantes foram muitos, pois acompanhava minha prima Elisabeth Steagall Pirtoucheg, uma grande oradora nas décadas de 1960 e 70, em suas palestras e participava da Mocidade. 

Algo mais que gostaria de acrescentar? 

Na juventude participei de vários encontros espíritas da COMECELESP (1). Em 1967, fiz curso de Evangelização na Casa Transitória em São Paulo. 

Suas palavras finais. 

Agradeço o esforço de meus pais, principalmente minha mãe, de me passar a importância  da Doutrina Espírita. Foram firmes e hoje sou muito grata, pois fui e ainda sou um Espírito que precisava de pulso firme para a minha formação. 


(1) A COMECELESP (Confraternização das Mocidades Espíritas do Centro Leste do Estado de São Paulo) é um encontro realizado pelo Departamento de Mocidade da USE SP (União das Sociedades Espíritas de São Paulo). O objetivo é reunir jovens participantes de mocidades espíritas das grandes regiões de Campinas, Jundiaí, Sorocaba, Americana, São João da Boa Vista, Limeira e Rio Claro, para o estudo de temas da Doutrina Espírita.

 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita