Izabel Bueno
Quirino:
“O Espiritismo
desvenda os
mistérios da
vida de forma
simples e
libertadora”
A professora e
dirigente
espírita diz-nos
como anda o
movimento
espírita em
Santa Bárbara d'Oeste
(SP), onde
reside
|
Izabel Bueno
Quirino
(foto),
natural de Santa
Bárbara d'Oeste,
no interior
paulista, onde
reside, é
professora
aposentada,
participante do
Grupo Espírita
Caminho do
Progresso e
atual presidente
da USE (União
das Sociedades
Espíritas)
local. Para
falar sobre suas
experiências no
movimento
espírita, Izabel
concedeu-nos a
seguinte
entrevista.
|
|
|
Situe Santa
Bárbara d'Oeste
para o público
leitor, do ponto
de vista
geográfico,
demográfico e
econômico. |
|
Santa Bárbara d'Oeste
é um município
brasileiro no
interior do
estado de São
Paulo.
Pertencente à
mesorregião e
microrregião de
Campinas,
localiza-se a
noroeste da
capital do
estado, distando
desta cerca de
138 km. Com área
de 271,5 km²,
tem uma
população,
segundo o Censo
de 2010, de
178.596
pessoas.
Quantas
instituições
espíritas há na
cidade? Qual a
pioneira?
Há oito Centros
Espíritas. A
pioneira é o
Centro Espírita
Batuíra, fundado
em 1916 em um
sítio, que só
foi
registrado quando
mudada a sede
para a cidade, o
que ocorreu em
1947. Se levada
em conta a data
do registro, o
G.E. Caminho do
Progresso fica
como instituição
pioneira, pois
foi registrado
em 1932. Ele foi
fundado por
Carlos
Steagall.
Como você se
tornou
espírita?
Nasci em família
espírita.
O que mais lhe
chama atenção no
conteúdo
espírita?
O caráter
libertador de
seus
ensinamentos,
pois o
Espiritismo
desvenda os
mistérios da
vida eterna de
forma simples,
contundente e
libertadora.
Como anda o
movimento
espírita na
cidade, em
termos de
integração e dos
esforços na
divulgação
espírita?
Os cinco Centros
Espíritas adesos
à USE são muito
unidos em todos
os eventos.
Conseguimos
montar um
programa de
rádio aos
domingos, já no
ar há 17 anos, e
depois de mais
de trinta anos
voltamos a ter
uma Banca do
Livro Espírita.
Qual a sua
percepção do
movimento
espírita atual
no país?
Sinto que há
mais
organização, ou
seja, as Casas
Espíritas
estão preocupadas
com o estudo, a
evangelização,
os cursos e os
seminários.
Quais são, em
sua opinião, as
maiores
dificuldades
para a expansão
da ideia
espírita na
atualidade?
O comodismo dos
dirigentes e
participantes
das Casas
Espíritas.
De suas
experiências e
lembranças na
vivência
espírita, qual o
fato mais
marcante?
Nas minhas
lembranças,
desde a tenra
idade, minha
opção era: "ir
ao Centro ou ir
ao centro".
Dormia nos
bancos, pois
tinha que
acompanhar meus
pais. Aspectos
marcantes foram
muitos, pois
acompanhava
minha prima
Elisabeth
Steagall
Pirtoucheg, uma
grande oradora
nas décadas de
1960 e 70, em
suas palestras e
participava da
Mocidade.
Algo mais que
gostaria de
acrescentar?
Na juventude
participei de
vários encontros
espíritas da
COMECELESP
(1). Em
1967, fiz curso
de Evangelização
na Casa
Transitória em
São Paulo.
Suas palavras
finais.
Agradeço o
esforço de meus
pais,
principalmente
minha mãe, de me
passar a
importância da
Doutrina
Espírita. Foram
firmes e hoje
sou muito grata,
pois fui e ainda
sou um Espírito
que precisava de
pulso firme para
a minha
formação.
(1)
A COMECELESP
(Confraternização
das Mocidades
Espíritas do
Centro Leste do
Estado de São
Paulo) é um
encontro
realizado pelo
Departamento de
Mocidade da USE
SP (União das
Sociedades
Espíritas de São
Paulo). O
objetivo é
reunir jovens
participantes de
mocidades
espíritas das
grandes regiões
de Campinas,
Jundiaí,
Sorocaba,
Americana, São
João da Boa
Vista, Limeira e
Rio Claro, para
o estudo de
temas da
Doutrina
Espírita.