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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda

Ano 10 - N° 485 - 2 de Outubro de 2016

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

 

Sexo e Obsessão

Manoel Philomeno de Miranda

(Parte 6)

Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de  Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.

Questões preliminares 

A. Depois do pesadelo de haver passado toda a madrugada na Comunidade pervertida, como foi o despertar do padre Mauro?  

Péssimo. Mauro teve dificuldade de reassumir as funções mentais coordenadas. Terrível torpor assomara-lhe à consciência, dificultando-lhe o raciocínio lúcido. Dores musculares mortificavam-no, espalhadas por todo o corpo, enquanto expressiva debilidade orgânica se lhe apresentava dominadora. Exalava fluidos deletérios através da expiração ao tempo em que se encontrava envolvido nos chacras coronário, cerebral e genésico por densa energia que se evolava pastosa a princípio, desvanecendo-se paulatinamente. O pesadelo assustou-o, quase o levando a um choque nervoso, por identificar a perigosa trilha que percorria, conduzindo-o a delírios exorbitantes qual o vivenciado fazia pouco. Com muita dificuldade, então, começou a orar. (Sexo e Obsessão, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.) 

B. O ambiente psíquico no quarto de Mauro era deplorável. Como ajudá-lo? 

Além de deplorável, entidades ociosas e viciadas ali permaneciam, umas em atitude de vigilância, enquanto outras se apresentavam como parasitas que se nutriam dos vibriões mentais e das formas-pensamento exteriorizadas pelo paciente infeliz. Anacleto convidou, então, o grupo a um trabalho de assepsia psíquica, a fim de que a ingestão continuada da psicosfera doentia, que sempre afetava mais o paciente, fosse modificada, diminuindo-lhe o transtorno emocional. Concentrando-se, silenciosamente, o Mentor exorou o auxílio divino, transformando-se, a pouco e pouco, em um dínamo emissor de ondas vigorosas e luminosas que se exteriorizavam, diluindo as construções fluídicas perniciosas e afastando as Entidades viciosas que ali se homiziavam. A operação prolongou-se por alguns minutos. Ao terminar, tomando contato com o recinto, todos tiveram a impressão de que se encontravam num outro lugar, no qual o Sol entrava gentil, completando a assepsia com os seus raios luminosos benéficos. (Sexo e Obsessão, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.)

C. Como explicar a obsessão em crianças ainda tão pequenas?

O Mentor Anacleto, ante tal indagação, explicou: “Não ignorássemos que a misericórdia de Deus está presente em toda a Criação, e não seria o ser humano quem marcharia sem a necessária proteção para alcançar a meta que busca no seu desenvolvimento intelecto-moral. Todavia, sabemos, também, que muitos processos de obsessão têm o seu início fora do corpo físico, quando os calcetas e rebeldes, os criminosos e viciados reencontram suas vítimas no Além-Túmulo, que se lhes imantam, nos tentames infelizes e de resultados graves em diversas formas de obsessões. A obsessão na infância muitas vezes é continuidade da ocorrência procedente da Erraticidade. Sem impedir o processo da reencarnação, essa influência perniciosa acompanha o período infantil de desenvolvimento, gerando graves dificuldades no relacionamento entre filhos e pais, alunos e professores, e na vida social saudável entre coleguinhas”. (Sexo e Obsessão, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.) 

Texto para leitura 

27. O despertar de Mauro – Logo que foi possível, o grupo socorrista acorreu à Casa paroquial onde residia Mauro, a fim de acompanhar o seu despertar no corpo físico. O jovem teve dificuldade de reassumir as funções mentais coordenadas. Terrível torpor assomara-lhe à consciência, dificultando-lhe o raciocínio lúcido. Dores musculares mortificavam-no, espalhadas por todo o corpo, enquanto expressiva debilidade orgânica se lhe apresentava dominadora. Exalava fluidos deletérios através da expiração ao tempo em que se encontrava envolvido nos chacras coronário, cerebral e genésico por densa energia que se evolava pastosa a princípio, desvanecendo-se paulatinamente. Quase cambaleante buscou a ducha com água fria e banhou-se, tentando recuperar-se, o que de certo modo conseguiu parcialmente. Logo após, sentando-se na cama, começou a refletir e coordenar as ideias, que lhe traziam à memória as terríveis lembranças das cenas bestiais da noite, que passou a considerar como registros do inconsciente sobre algo terrível que não conseguia compreender plenamente. O pesadelo assustou-o, quase o levando a um choque nervoso, por identificar a perigosa trilha que percorria, conduzindo-o a delírios exorbitantes qual o vivenciado fazia pouco. Com muita dificuldade começou a orar. A prece era formulada em gritos interiores de desespero entre objurgatórias e pedidos de socorro aos Céus. Interrogava-se, aturdido: - "Que me estaria acontecendo? Os devaneios e atos reprocháveis estão-me conduzindo à loucura? Estarei sendo vítima de uma trama demoníaca? Quando irei parar no resvaladouro do crime hediondo que vivo praticando?" Ante a reflexão, recordou-se do ser perverso que o jugulara, arrastando-o para o paul de misérias morais, e sentiu-se mais indisposto. A figura estranha e cruel retornou-lhe à memória, aparvalhante, como se lhe comandasse a mente em desalinho com um poder sobre-humano ao qual não se podia furtar. O medo assenhoreou-se-lhe dos sentimentos e as lágrimas banharam-lhe o rosto desfigurado e pálido. Só então pôde orar com mais serenidade, beneficiando-se do refrigério da prece. Jamais qualquer pedido fica sem resposta ante os Soberanos Códigos da Vida. (Sexo e Obsessão, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.) 

28. A oração transforma por completo o recinto – O ambiente psíquico do quarto de Mauro, possivelmente em razão das emanações habituais do residente vinculado aos desejos mórbidos, era deplorável. Entidades ociosas e viciadas ali permaneciam, umas em atitude de vigilância, enquanto outras se apresentavam como parasitas que se nutriam dos vibriões mentais e das formas-pensamento exteriorizadas pelo paciente infeliz. Algo aturdido, em processo de recuperação, dirigiu-se ao refeitório para o desjejum. Permanecendo na habitação empestada pelas ondas sucessivas de baixo teor vibratório, Anacleto convidou o grupo a um trabalho de assepsia psíquica, a fim de que a ingestão continuada da psicosfera doentia, que sempre afetava mais o paciente, fosse modificada, diminuindo-lhe o transtorno emocional. Concentrando-se, silenciosamente, o Mentor exorou o auxílio divino, transformando-se, a pouco e pouco, em um dínamo emissor de ondas vigorosas e luminosas que se exteriorizavam, diluindo as construções fluídicas perniciosas e afastando as Entidades viciosas que ali se homiziavam. A operação prolongou-se por alguns minutos, enquanto era possível ouvir os gritos e blasfêmias dos infelizes que eram expulsos pelas ondas mentais direcionadas pelo pensamento do nobre Espírito. Ao terminar a prece, tomando contato com o recinto, todos tinham a impressão de que se encontravam num outro lugar, no qual o Sol entrava gentil, completando a assepsia com os seus raios luminosos benéficos. Mauro havia terminado a refeição frugal, sem haver superado totalmente o mal-estar que o acometia. A mente continuava tomada por interrogações perturbadoras, o peito arfava sob peculiar fardo de sentimentos desencontrados, e a consciência de culpa acoimava-o sem piedade. Cabia-lhe seguir ao Educandário onde lecionava a crianças. Normalmente, o pedófilo, a fim de ocultar os seus conflitos e tormentos sexuais, procura atividades respeitáveis que o ponham em contato com as suas futuras vítimas, de forma que não provoquem suspeitas em torno do seu comportamento. (Sexo e Obsessão, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.) 

29. Abusos sofridos na infância – A própria perturbação torna-os muito hábeis na arte da dissimulação, apresentando-os como pessoas gentis e dedicadas, compreensivas e bondosas, que conquistam os incautos. A camuflagem abre-lhes as possibilidades para os intentos infelizes que quase sempre se coroam de êxito temporário... Por outro lado, pais invigilantes permitem que os seus filhos relacionem-se com adultos desconhecidos, demasiadamente generosos, permitindo-lhes convivência não acompanhada, que resulta em descalabro e perturbação. Isso, quando alguns dos genitores, igualmente desequilibrados, não se fazem os exploradores perversos da prole, que submetem aos caprichos degenerados da sua personalidade psicopata. Chegando à Escola, alguns colegas notaram a palidez quase mortal de Mauro, e comentaram-na, havendo recebido explicação de distúrbio gástrico que justificava o estado de indisposição assinalado. A alacridade infantil, a movimentação dos alunos na direção das salas de aula, produziram peculiar sensação no sacerdote que se sentiu estimulado, mudando de atitude mental e de disposição orgânica. Parecia alimentar-se da vibração musical e da presença da infância. Era um dia fascinante de luz e tudo respirava alegria. A natureza em festa e a algazarra das crianças renovavam as forças debilitadas do jovem sacerdote. Subitamente, porém, se lhe tisnou o júbilo ante a chegada de um menino de oito anos aproximadamente que se lhe acercou, sorridente e inundado de encantamento. A mente de Mauro recuou à própria infância, e foi assaltada pela presença grosseira do genitor, que o acariciava e abusava da sua inocência, fazia algum tempo. Sem poder fugir às cenas interiores que o afligiam, desencadeadas pelo pequeno que lhe tocou a mão, beijando-a carinhosamente, ele se reviu no flagício que lhe fora imposto pelo pai desnaturado, começando a transpirar e a sentir disritmia cardíaca. (Sexo e Obsessão, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.) 

30. Anacleto socorre Mauro com energias restauradoras – Sem nada perceber, o jovenzinho dizia-lhe palavras de ternura e de alegria por havê-lo reencontrado, o que mais o afligia, pois que os clichês mentais perversos eram liberados ante esses estímulos, levando-o quase a um transtorno emocional. Tentando manter-se equilibrado, soltou a sua da mão do pequeno, e sorriu canhestramente, pedindo-lhe que o procurasse em outro momento, durante o intervalo para a merenda. A criança disparou na direção de outro grupo infantil enquanto ele buscou abrigo sob generosa copa de árvore, para recobrar a serenidade. No entanto, a imagem do pai continuou assaltando-o, e um estranho sentimento de ódio dominou-o por completo. Conjeturou interiormente que fora o inditoso genitor quem o iniciara no tormento sexual que ora se lhe transformara em cravo perfurante nas carnes da alma, revolvendo-as quase sem cessar, levando-o ao não ignorado crime a que se entregava em busca de prazeres da sensualidade pervertida. Ademais, pensava que era esse o caminho para a alucinação, porque sempre saía das infelizes experiências sem alegria, dominado pela culpa, exaurido de energias valiosas que tinha dificuldade em recuperar. Ignorando totalmente a parasitose da obsessão de que também era vítima, não podia raciocinar com clareza e encontrar uma explicação capaz de acalmá-lo, acreditando-se ser um verdadeiro monstro, face ao descalabro a que se entregava. Nesse comenos, o irmão Anacleto aproximou-se-lhe e aplicou-lhe energias restauradoras do equilíbrio, considerando que, naquele momento, as suas eram disposições de luta, de renovação e de busca do equilíbrio perdido. Mauro, sentindo-se renovar, respirou aliviado, e adentrou-se no Educandário. Saudado cordialmente pelos colegas de magistério, não mais deixava transparecer o conflito em que se debatia minutos antes. (Sexo e Obsessão, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.) 

31. O porquê da obsessão em crianças – O grupo socorrista continuou naquele recinto e, como era a primeira vez que Manoel Philomeno tinha oportunidade de encontrar-se em uma Escola para crianças, pôde ele observar que todas eram acompanhadas por Espíritos, algumas felizes, e não poucas por Entidades cruéis que, desde cedo, intentavam perturbá-las, vinculando-se-lhes psiquicamente. Diversas podiam situar-se no diagnóstico de obsidiadas, tão estreito era já o conúbio mental entre os desencarnados e elas. Não podendo sopitar o interesse de aprender mais, Manoel Philomeno perguntou ao Mentor: “Sabemos que a criança é sempre um Espírito velho, que conduz muitas experiências evolutivas, embora a forma em que se apresenta. Não obstante, nesse período de infância sempre recebe maior apoio, a fim de que não haja prejuízos e impedimentos ao processo reencarnacionista que está empreendendo. Como se explicam, então, esses processos obsessivos que ora defrontamos?” Com sua cordial bondade, o Orientador não se fez rogado, logo esclarecendo: “Não ignorássemos que a misericórdia de Deus está presente em toda a Criação, e não seria o ser humano quem marcharia sem a necessária proteção para alcançar a meta que busca no seu desenvolvimento intelecto-moral. Todavia, sabemos, também, que muitos processos de obsessão têm o seu início fora do corpo físico, quando os calcetas e rebeldes, os criminosos e viciados reencontram suas vítimas no Além-Túmulo, que se lhes imantam, nos tentames infelizes e de resultados graves em diversas formas de obsessões. A obsessão na infância muitas vezes é continuidade da ocorrência procedente da Erraticidade. Sem impedir o processo da reencarnação, essa influência perniciosa acompanha o período infantil de desenvolvimento, gerando graves dificuldades no relacionamento entre filhos e pais, alunos e professores, e na vida social saudável entre coleguinhas”. (Sexo e Obsessão, capítulo 4: O drama da obsessão na infância.)  (Continua no próximo número.) 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita