FELINTO ELÍZIO
DUARTE CAMPELO
felintoelizio@gmail.com
Maceió, Alagoas
(Brasil)
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O argueiro
“Por que vês tu,
pois, a aresta
no olho do teu
irmão e não vês
a trave no teu
olho?” (Mateus,
7:3)
O argueiro no
olho a que Jesus
aludiu são as
imperfeições
morais que
facilmente
percebemos em
nossos
semelhantes e
para os quais
não poupamos
críticas e
recriminações,
daí descambando
para a
maledicência.
Não obstante, na
singeleza de sua
lição, Jesus nos
adverte que
provavelmente
também nossa
alma seja
portadora de
grandes
deformidades,
como traves a
impedir o seu
crescimento
espiritual.
Aprofunda-se
mais o Mestre em
seu ensinamento
ao dizer no
versículo 5:
“Hipócrita, tira
primeiro a trave
do teu olho e
então verás como
hás de tirar a
aresta do olho
do teu irmão”.
Isto significa
que, antes de
nos arvoramos em
críticos e
juízes dos
outros, é
imprescindível
conhecer e
corrigir os
próprios erros,
porque quem em
si carrega
trevas não pode
distribuir luz;
quem está
fragilizado não
tem condições de
amparar; quem
labora em erro
não pode dar o
bom exemplo;
quem traz os
olhos vendados
não serve de
guia.
Façamos uma
autoanálise,
identifiquemos
as nossas
falhas,
procedamos à
necessária
corrigenda,
retiremos a
trave do nosso
olho para,
então, com amor
fraternal,
tentarmos ajudar
alguém a
livrar-se do
argueiro que lhe
perturba a
visão.