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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 489 - 30 de Outubro de 2016

ARNALDO DIVO RODRIGUES DE CAMARGO
editoraeme@editoraeme.com.br
Capivari, SP (Brasil)

 


Jesus de Nazaré, um personagem especial


Aconteceu há dois mil anos. Nasceu uma criança diferente que surpreendeu a todos. 

Quando aos 12 anos, conversava com os sábios da igreja de então coisas que somente os doutores da lei discutiam, com sabedoria e profundidade.

Aos 30 anos começou uma caminhada que operou a mudança de nossa história, dividindo-a em antes e depois de Cristo. A única referência de Jesus era ele próprio, um personagem especial, nunca visto antes.

Filho de um carpinteiro e de uma dona de casa, que estudou numa espécie de convento da época.

Nunca escreveu um livro, mas escreveu algumas palavras no chão, diante da mulher acusada de adultério; não comandou um exército, mas foi temido pelo rei Herodes.

Não se preocupou em ocupar um cargo político, mas conquistou muitos seguidores.

Jamais teve uma propriedade, os peixes e pães foram doados, o jumento cedido para entrar triunfante na cidade, o barco onde levou suas riquezas – seus ensinamentos – era dos amigos pescadores e, por fim, o seu túmulo foi emprestado por José de Arimateia.

O que era dele e fez questão de carregar foi sua cruz, como marco de uma nova maneira de viver, com perdão incondicional e amor até mesmo aos inimigos.

Jesus costumava viajar afastando-se somente alguns quilômetros do seu vilarejo, atraindo multidões impressionadas com suas palavras esclare-cedoras, provocativas e misteriosas, usadas nas parábolas.

E com seus feitos de curas e recuperação de doentes e doenças, sem nunca usar medicamentos. Sabe-se de uma vez em que teria usado cuspe para molhar a poeira do chão e curar um cego.

Apesar de não sair de seu Estado, a projeção de Jesus de Nazaré extrapolou fronteiras e fez divisão no mundo, entre muitas crenças, pelas suas palavras firmes, pelas críticas mordazes a autoridades dogmáticas, e pela poesia de seu sermão da montanha, cujas mensagens só seriam decifradas posteriormente: "Bem-aventurados os puros de coração porque eles verão a Deus, bem-aventurados os mansos e pacíficos porque herdarão a Terra" – só a reencarnação poderia explicar tais afirmativas positivas do Mestre.

Muitos dos sábios e profetas passaram. Jesus foi o foco de milhares de teses, estudos e livros, muitos numa controvérsia sem fim. Para mim, entre esses livros, o que melhor definiu as lições do homem que nasceu em Belém é O Evangelho segundo o Espiritismo, conceituando sua moral e explicando os princípios da vida espiritual, a reencarnação, a pluralidade de mundos habitados, a comunicação com os Espíritos, as desigualdades sociais, a justiça e o amor-caridade como salvação das criaturas.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita