TEMI MARY FACCIO
SIMIONATO
temi_mary@yahoo.com.br
São Paulo, SP
(Brasil)
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Assistência Particular.
Serviço Pessoal de
Beneficência
O Espiritismo com Allan
Kardec traz nova luz à
tarefa assistencial
destacando a
responsabilidade dos
seus seguidores pelo
princípio “Fora da
caridade não há
salvação”,
fundamentando a prática
da fraternidade.
No Evangelho de Jesus,
identificamos no amar ao
próximo o sinônimo de
fazer todo o bem que nos
seja possível e que
desejaríamos nos fosse
feito. É o sentimento
deste ensinamento do
Mestre que encontramos
na questão 886 de O
Livro dos Espíritos:
”Amai-vos uns aos outros
como irmãos”.
Entendemos, através do
evangelho, o que é o bem
e como fazê-lo, quando
praticá-lo e quanto nos
cabe atender a ele, uma
vez que nos achamos
cientes de que o maior
bem para nós nasce da
obrigação, nobremente
cumprida, de fazê-lo
para os outros. Dispomos
desta compreensão em
Paulo, na Segunda Carta
a Timóteo, no capítulo
dois, versículo seis:
“O lavrador que trabalha
deve ser o primeiro a
gozar dos frutos”.
É imprescindível abrir
nossos corações e
estender as mãos para
auxiliar nas
necessidades alheias,
provendo não só as
carências materiais, mas
também as carências
morais e afetivas em
favor daqueles que se
encontram em sofrimento.
Jesus, com seu amor,
espera por nós na
construção de uma vida
melhor, orientando-nos
para conquista de
atitudes adequadas em
relação ao semelhante,
desenvolvendo a
fraternidade, a
simpatia, o respeito,
transformando-nos e
adquirindo força, por
meio da educação e,
através desta,
instituindo um trabalho
de renovação social,
estimulando nosso
aprimoramento em
particular e da
coletividade em geral.
Procuremos ser humildes
e servidores, amparando
e compreendendo,
ajudando sem descansar
diante daqueles que se
fazem incompreensíveis
instrumentos de nossa
dor e, assim,
prossigamos no
apostolado do amor
constante, pois são
irmãos que em outra
época arrastamos ao
desespero e à
perturbação.
A cada dia, é preciso
sair de nós mesmos,
buscando sentir a dor do
vizinho, a necessidade e
as angústias do próximo,
esclarecendo com
bondade, providenciando
corretivos sem alarde e
sem aspereza, fazendo
com que nossas palavras
sejam sempre de harmonia
e, desta forma,
conseguiremos manter a
serenidade na cooperação
despretensiosa e
espontânea, para a
tranquilidade do nosso
semelhante.
Todas as situações da
nossa existência na
Terra são deveres a que
nos obrigamos sob os
impulsos de regeneração
e progresso, e é na
Doutrina Espírita que
encontramos o primeiro
sinal de estarmos
caminhando para a
libertação espiritual.
No serviço à humanidade
cresceremos e nos
aprimoraremos para as
esferas superiores,
através do prazer da
fraternidade, da ajuda
silenciosa, da humildade
sem exaltação, da
gentileza e do gesto
amigo que cabem em
qualquer lugar.
Jesus não apenas
ensinou, Ele
exemplificou. Sigamo-Lo!
Desta forma,
aprenderemos a servir e
seremos semeadores de
esperança, vivendo agora
o grande empreendimento
de renovação, de
solidariedade, de
cooperação, de
entendimento, de amor,
saindo da teoria para
nos erguermos na
prática.
Observemos a questão 642
de O Livro dos
Espíritos: “Cumpre ao
homem fazer o bem, no
limite de suas forças,
porquanto responderá
pelo mal que resulte de
não haver praticado o
bem”. É o
Espiritismo
esclarecendo-nos que
responderemos não só
pelo mal que houvermos
feito, mas, igualmente,
pelo mal que decorre do
nosso comodismo em não
praticar o bem que nos
cabe fazer.
Sejamos o bálsamo que
cura as feridas da alma,
a esperança dos
desiludidos, amando-os e
incentivando-os à fé na
certeza do amparo
Divino.
Amor, excelso amor!
Cultivemo-lo sempre e
seremos os merecedores
das benesses celestiais!
Bibliografia:
XAVIER, Francisco
Cândido – Encontro
Marcado – pelo
Espírito Emmanuel. 14ª
edição – FEB editora –
Brasília DF – 2013,
Lição 10.
XAVIER, Francisco
Cândido - Palavras de
Vida Eterna – pelo
Espírito Emmanuel. 35ª
edição – Comunhão
Espírita Cristã –
Uberaba – MG – 2010,
Capítulo 177, página
184.
COMINATTO, Lúcia – Na
Sublimação da Alma –
pelo Espírito Irmã Maria
do Rosário. 1ª edição –
EME editora – Capivari –
SP – 2010, Páginas 28,
37, 38, 113.