Divaldo Franco: “Quando
o amor atinge a sua
plenitude, o ser humano
encontra a paz”
Uma
multidão participou no
Parque do Ibirapuera, na
capital
de São Paulo, do
2º Movimento Você e a
Paz, sob a
coordenador
do conhecido orador e
médium
Ao entardecer do dia 16
de outubro, milhares de
pessoas, de diversas
crenças religiosas,
reuniram-se no Parque do
Ibirapuera, para
celebrar o 2º Movimento
Você e a Paz na cidade
de São Paulo.
O movimento teve a
apresentação musical do
coro Luther King e de
Fabiana Cozza. Estiveram
presentes como oradores
os representantes
religiosos: Dom Julio
Endi Akamine, Sheikh
Jihad Hassan Hammadeh,
Monja Heishin Gandra,
Ocimar Camerlengo, José
Carlos De Lucca e
Divaldo Franco. Houve,
também, mensagens
gravadas em vídeo por
Sri Prem Baba e Rabino
Michael Schlesinger.
Todos frisaram a
importância da paz para
a plenitude humana.
Divaldo Franco finalizou
o evento reafirmando, em
sua fala, a necessidade
de paz. Para tanto, como
exemplo, utilizou-se de
Gandhi, que amou de tal
forma que conseguiu
neutralizar o rancor do
império britânico na
dominação contra a
Índia, libertando quase
700 milhões de indianos
e paquistaneses do
derramamento de sangue.
Isso se procedeu através
da sua excelente
qualidade de amor,
inexaurível fonte
propiciadora da paz.
Também não foi por acaso
que Jesus estabeleceu no
amor a base da doutrina
que veio viver na Terra,
pois a criatura humana
tem sede de amar e ser
amada.
Para abordar a temática
do amor, tão necessária
à paz, Divaldo Franco
aludiu a Freud e à
libido, na qual o ser
humano coloca a
necessidade imperiosa do
prazer, para concluir
que o amor a que se
referia Jesus transcende
o da área das funções
genésicas.
O amor, quanto mais se
divide, mais se
multiplica
Na atualidade, as
doutrinas psicológicas
estabeleceram como
fundamental a
amorterapia, e a
proposta de Jesus passou
a ser a única maneira de
o indivíduo encontrar-se
consigo mesmo,
conhecendo, assim, as
necessidades que
caracterizam seu
processo evolutivo na
Terra.
O orador lembrou também
as ideias de Jung, que
estabeleceu que a vida
humana deve ter um
sentido, e
mencionou Victor Frankl,
que veio confirmar a
necessidade de uma
função psicológica, da
vida pautada numa linha
de amor, porque somente
assim o ser humano
poderá encontrar o que
Jung estabeleceu como
sendo o estado numinoso.
“Quando o amor atinge a
sua plenitude, o ser
humano encontra a paz”,
afirmou Divaldo. “O amor
é a única virtude que
quanto mais se divide,
mais se multiplica, pois
a sua sementeira é
infinita; afinal, todo
indivíduo é filho do
Amor.”
Divaldo Franco lembrou
também, em sua fala, as
cartas que Albert
Einstein escreveu para
sua filha. Em uma delas,
o grande cientista diz
que a humanidade
necessita de uma bomba
cujos efeitos sejam
maiores do que a
atômica: a do Amor. O
universo mantém-se
graças a quatro forças
ciclópicas: a gravidade,
o eletromagnetismo, a
lei quântica forte, a
lei quântica fraca e o
Amor como sendo a força
concêntrica e excêntrica
que mantém as galáxias
neste cosmo imenso. E a
partir dessa concepção,
o físico demonstra a lei
de Amor como sendo
fundamental à vida.
Em 2000 a UNESCO,
preocupada com 69 pontos
de guerra, apresentou um
convite à humanidade em
favor da paz. Propôs que
esta seria possível se
as nações trabalhassem
em prol de seis itens:
respeitar a vida,
rejeitar a violência,
ser generoso, ouvir para
compreender, preservar o
planeta e redescobrir
solidariedade.
A humanidade está na
Terra para crescer
espiritualmente
Com fundamento na mesma
proposta, Divaldo Franco
também sugere que o ser
humano aprenda a
serenar-se para que haja
uma transformação no
mundo, elegendo-se a não
violência. É
indispensável que cada
um trabalhe em virtude
de se manter a paz,
evitando deixar que os
conflitos internos
perturbem a harmonia.
Afirma, também, que não
se pode esperar que a
paz venha oriunda de
decreto governamental,
porque essa não
tranquiliza o sentimento
de amargura. “É
necessário que a paz
deixe os gabinetes, onde
se resolvem através das
armas a harmonia entre
os povos, para que
habite o coração do
homem.”
A humanidade – lembrou o
orador – está na Terra
para crescer na direção
da plenitude, atingindo
a perfectibilidade
relativa, já que a
absoluta só encontramos
em Deus.
A guerra existe
unicamente se não há paz
no interior da criatura
humana. “Quando o homem
apaziguar-se, a
humanidade será formada
por indivíduos
pacifistas, em que os
descendentes poderão
fruir de tranquilidade.”
Divaldo Franco propôs,
por fim, que o indivíduo
modifique seus hábitos
daninhos, em busca
daqueles que
caracterizam a ética,
tendo como escala de
valores o amor a Deus
acima de todas as coisas
e ao próximo como a si
mesmo, encontrando,
assim, o autoamor, o
autorrespeito, tão
necessários à paz.
Nota da autora:
As fotos que ilustram
esta reportagem são de
Edgar Patrocínio,
Bárbara Blauth e Julia
Nezu.
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