Sinal Verde
André Luiz
(Parte
19 e final)
Concluímos nesta edição
o estudo sequencial do
livro Sinal Verde,
obra psicografada
pelo médium Francisco
Cândido Xavier e
publicada originalmente
em 1972.
Questões
preliminares
A. Pode ocorrer que,
justo no momento que
chegamos a uma casa para
fazermos uma visita, os
donos da residência
estejam prontos para
sair. Que devemos fazer?
É óbvio que devemos
renunciar ao prazer de
visitá-los, deixando-os
em liberdade. (Sinal
Verde, cap. 48.)
B. Na assistência social
como devemos tratar a
pessoa assistida?
Entender que o assistido
é uma criatura humana,
tão humana e tão digna
de estima quanto os
nossos entes mais caros.
Cabe-nos, pois,
ampará-lo sem alardear
superioridade,
compreendendo que todos
somos necessitados dessa
ou daquela espécie,
perante Deus e diante
uns dos outros.
(Sinal Verde, cap. 49.)
C. É um erro subordinar
o auxílio a essa ou
àquela condição?
Sim. Nesse sentido,
André Luiz é bem claro:
confortar os
necessitados sem
exigir-lhes mudanças
imediatas; respeitar as
ideias e opiniões de
quantos pretendemos
auxiliar; nunca
subordinar a prestação
de serviço ou benefício
à aceitação dos pontos
de vista que nos sejam
pessoais. (Sinal
Verde, cap. 49.)
Texto para leitura
397. Imprevistos
durante visitas –
No curso de visita
determinada, calar
quaisquer apontamentos
ou perguntas, quando os
anfitriões estiverem
recebendo
correspondência.
(Sinal Verde, cap. 48.)
398. Ante uma discussão,
absolutamente inesperada
entre familiares,
guardar discrição e
respeito. (Sinal
Verde, cap. 48.)
399. Nunca prorromper em
gritos ou exclamações se
um inseto ou algum
pequeno animal surge à
vista. (Sinal Verde,
cap. 48.)
400. Conservar calma sem
interferência, toda vez
que uma criança da
moradia visitada entre a
receber essa ou aquela
repreensão dos adultos.
(Sinal Verde, cap. 48.)
401. Abster-se de
comentar negativamente
os pequeninos desastres
caseiros, como sejam a
queda de alguém o a
louça quebrada.
(Sinal Verde, cap. 48.)
402. Se aparecerem
outras visitas, mesmo em
se tratando de pessoas
com as quais não nos
achemos perfeitamente
afinados, não nos
despedirmos abruptamente
e sim permanecer mais
algum tempo, no recinto
doméstico em que
estejamos, testemunhando
cordialidade e
acatamento. (Sinal
Verde, cap. 48.)
403. Vendo pessoas que
nos sejam desconhecidas
ou que ainda não nos
foram apresentadas, no
lar que nos acolhe,
jamais formular
indagações, quais estas:
"quem é este?", "quem é
ela?", "é pessoa de sua
família?", "que faz
aqui?" ou "será que já
conheço essa criatura?"
(Sinal Verde, cap. 48.)
404. Se os donos da casa
estão prontos para sair,
no justo momento de
nossa chegada, devemos
renunciar ao prazer de
visitá-los, deixando-os
em liberdade. (Sinal
Verde, cap. 48.)
405. Quem visita, deve
sempre levar consigo
otimismo e compreensão
para serem usados em
qualquer circunstância.
(Sinal Verde, cap. 48.)
406. Na assistência
social – Aproximar-se do
assistido, encontrando
nele uma criatura
humana, tão humana e tão
digna de estima quanto
os nossos entes mais
caros. (Sinal Verde,
cap. 49.)
407. Em tempo algum,
agir sobrepondo
instruções profissionais
aos princípios da
caridade genuína.
(Sinal Verde, cap. 49.)
408. Amparar sem
alardear superioridade.
Compreender que todos
somos necessitados dessa
ou daquela espécie,
perante Deus e diante
uns dos outros.
(Sinal Verde, cap. 49.)
409. Colocar-nos na
situação difícil de quem
recebe socorro.
(Sinal Verde, cap. 49.)
410. Dar atenção à fala
dos companheiros em
privação, ouvindo-os com
afetuosa paciência, sem
fazer simultaneamente
outra cousa e sem
interrompê-los com
indagações descabidas.
(Sinal Verde, cap. 49.)
411. Calar toda
observação desapiedada
ou deprimente diante dos
que sofrem, tanto quanto
sabemos silenciar
sarcasmo e azedume junto
das criaturas amadas.
(Sinal Verde, cap. 49.)
412. Confortar os
necessitados sem
exigir-lhes mudanças
imediatas. (Sinal
Verde, cap. 49.)
413. Ajudar os
assistidos a serem
independentes de nós.
(Sinal Verde, cap. 49.)
414. Respeitar as ideias
e opiniões de quantos
pretendemos auxiliar.
(Sinal Verde, cap. 49.)
415. Nunca subordinar a
prestação de serviço ou
benefício à aceitação
dos pontos de vista que
nos sejam pessoais.
(Sinal Verde, cap. 49.)
416. Conservar discrição
e respeito ao lado dos
companheiros em
pauperismo ou
sofrimento, sem traçar
comentários
desprimorosos em torno
deles, quando a visita
for encerrada. (Sinal
Verde, cap. 49.)
417. Ante a oração
– Acatemos na oração a
presença da luz que nos
descortina a estrada
para a Vida Superior,
sem prevalecer-nos dela,
a fim de queixar-nos de
outrem ou espancar
verbalmente seja a quem
seja, quando a nossa
comunhão com Deus e com
a Espiritualidade
Superior não seja
possível em lugar à
parte, no silêncio do
coração, conforme a
recomendação de Jesus.
(Sinal Verde, cap.
50.)
- Fim -