Um médium passista, a
partir do momento em que é
acometido da chamada
esclerose múltipla, deve
abster-se de ministrar os
passes?
Esta pergunta, que nos
foi feita nesta semana, é
idêntica a outra que nos foi
apresentada em 2013 por uma
médium radicada no interior
de Minas Gerais, cujo nome,
por motivos óbvios, deixamos
de mencionar.
Eis o seu caso, como nos
foi relatado naquela
ocasião:
Ela trabalhou durante
muitos anos como médium
passista na cidade onde
vivia.
Em determinada ocasião,
descobriu ser portadora de
esclerose múltipla, doença
que afeta o sistema nervoso
central, mas mesmo assim
continuou trabalhando na
atividade do passe.
Ela levava, então, uma
vida praticamente normal,
com pequenas limitações, mas
sem sequelas que afetassem o
intelecto.
Depois de algum tempo,
por motivos profissionais,
teve de mudar-se para outra
cidade de Minas, onde
residia já fazia 4 anos.
Contudo, devido à sua
problemática, não teve
permissão para trabalhar nos
passes, mesmo estando os
dirigentes da Casa Espírita
cientes de que ela
trabalhava nessa área em sua
cidade de origem. Segundo os
referidos dirigentes,
pessoas com esclerose
múltipla devem abster-se da
atividade do passe.
Quando o assunto chegou a
esta revista, consultamos
vários estudiosos espíritas
e, tal como aconteceu em
Minas Gerais, alguns se
manifestaram também
contrários à permissão para
que um médium com esclerose
múltipla atue nas tarefas do
passe. Sobre os motivos para
tal pensamento, nenhuma
justificativa, nenhuma
explicação minimamente
razoável.
Ocorre que entre as
pessoas que consultamos
havia um médico e um médium,
ambos conhecidos por seu
notório saber relativamente
à doutrina espírita e, de
modo particular, à
mediunidade.
Eis o que eles nos
disseram, respondendo à
consulta que lhes fizemos:
1)
Quanto ao caso da nossa
irmã, não vejo qualquer tipo
de impedimento para que ela
continue no serviço dos
passes. Não conheço nada na
Doutrina que impeça um
portador de Esclerose
Múltipla de aplicar passes,
fazendo o bem, sendo
instrumento de vibrações
saudáveis que lhe produzirão
reequilíbrio também no ato
de ajudar. A recomendação da
caridade é abrangente.
Tratando-se de enfermidade
infectocontagiosa, é claro,
deve-se evitar maior contato
com outras pessoas, por
motivos óbvios. Os
impedimentos para aplicação
dos passes são de natureza
moral: vícios, dependências
perturbadoras,
desequilíbrios emocionais e
psiquiátricos. Espero que a
nossa irmã prossiga
auxiliando e auxiliando-se.
(Divaldo Franco)
2)
A esclerose múltipla é uma
doença hoje em dia muito
conhecida. Estamos nas
vésperas de sua cura. Hoje
os recursos terapêuticos são
eficientes. O que se
transmite no passe é muito
pouco de nós e muito mais
dos fluidos que procedem da
espiritualidade. Por favor,
indique a ela continuar no
passe que vai até lhe fazer
bem. (Dr. Nubor Orlando
Facure)
O médium acima mencionado
é por demais conhecido no
mundo todo e, por isso,
dispensa apresentação.
Quanto ao médico, aos que
ainda não o conhecem
explicamos: Nubor Orlando
Facure, médico
neurocirurgião, ex-professor
catedrático de Neurocirurgia
na Unicamp (Universidade de
Campinas), conferencista
espírita e autor de inúmeras
obras, é fundador e diretor
do Instituto do Cérebro de
Campinas (SP).
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