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Cartas

Ano 10 - N° 493 - 27 de Novembro de 2016

Recebemos nos últimos dias as seguintes mensagens de nossos leitores:

 
 

 
 

De: Nilson Furtado dos Santos (Taguatinga, DF)
Terça-feira, 22 de novembro de 2016 às 14:10:53
Assunto: Esquecimento do passado.
Por que não lembramos dos conhecimentos adquiridos em vidas passadas? Exemplo: em uma vida anterior fui médico. Na vida atual volto a ser médico. Pergunta: por que tenho que estudar medicina de novo? não seria mais lógico aproveitar ou lembrar dos meus conhecimentos de medicina adquiridos anteriormente?
Nilson
 

Resposta do Editor: 

O tema esquecimento do passado já foi objeto nesta revista de inúmeros textos e comentários, como, por exemplo, o publicado na seção O Espiritismo responde da edição 26, publicada no dia 12 de outubro de 2007. Eis o link que remete à matéria: http://www.oconsolador.com.br/26/oespiritismoresponde.html

Trata-se, como ali é dito, de algo providencial e que permite que o processo de reparação do passado se realize sem os traumas e as dificuldades que certamente haveria caso soubéssemos quem são as pessoas com quem nos relacionamos atualmente e o que de errado fizemos – elas e nós – em existências passadas.

Quanto ao fato, aliás, bastante comum, de determinado médico voltar à mesma atividade numa existência posterior, é bom lembrar um ensinamento dado pelos Espíritos que é pouco citado por articulistas e palestrantes.

Nós não viemos ao mundo para sermos tão somente um ótimo engenheiro, um competente artesão ou um médico consagrado. Como é dito na questão 466 d´O Livro dos Espíritos, como seres imortais que somos e cuja meta é a perfeição, temos de “progredir na ciência do infinito” e não apenas nesse ou naquele setor do conhecimento humano.

No caso da Medicina, um excepcional pediatra, que tenha chegado ao ápice dessa especialidade médica, terá um dia de conhecer também a ortopedia, a psiquiatria, a cardiologia... e nelas, da mesma forma, chegar ao ápice que lhe for humanamente possível.

É importante também lembrar que a perfeição é algo bem mais complexo, como Emmanuel procurou esclarecer quando em seu livro O Consolador, psicografado por Chico Xavier, escreveu, respondendo à pergunta 204: “O sentimento e a sabedoria são as duas asas com que a alma se elevará para a perfeição infinita”.

Ora, sabedoria não se adquire em uma existência somente, por mais longa que seja, mas é fruto de um longo processo inerente à tese da pluralidade das existências e à lei do progresso ensinadas pelo Espiritismo.
 

 

De: Beatriz Reynaldo (Recife, PE)
Quarta-feira, 16 de novembro de 2016 às 21:19:25
A Casa dos Humildes recebe idosos masculinos?
Beatriz
 

Resposta do Editor: 

Segundo apuramos, a instituição atende somente mulheres. Mas é bom consultar no próprio site da entidade. Eis o link: http://www.casadoshumildes.com/vovozinhas.htm
 

 

De: José Carlos Rodrigues (Duque de Caxias, RJ)
Terça-feira, 22 de novembro de 2016 às 11:15:06
Assunto: Mediunato.
Palavra mediunato. Já me passaram diversos significados que vi, mas não me esclareceram com lucidez e sim com mais dúvidas. Que vocês podem dizer?Paz e bem.
José Carlos
 

Resposta do Editor: 

A questão proposta pelo leitor é o tema da seção O Espiritismo responde publicada nesta mesma edição. Eis o link que remete diretamente ao texto:
http://www.oconsolador.com.br/ano10/493/oespiritismoresponde.html

 

 

De: Federação Espírita Paraibana (João Pessoa, PB)
Sábado, 19 de novembro de 2016 às 09:53:48
Olá, amigos.
Desejando que a paz de Jesus permaneça guiando os vossos trabalhos, estamos mantendo contato a fim de sabermos do interesse de vocês em retransmitir nosso programa de rádio: o Programa Espírita Semear, que atualmente conta com 94 edições. O programa é veiculado por rádios aqui da Paraíba e também em parceria com a Rádios Fraternidade e Radio Portal da Luz.
Todas as semanas temos um programa totalmente inédito.
Com uma hora de duração, o programa traz em sua grade áudios curtos (7 minutos) com pessoas conhecidas em nosso movimento espírita, como Severino Celestino, Rossandro Klinjey, Denise Lino, Alberto Almeida, Octávio Caúmo, Adeilson Sales, além de estudiosos espíritas aqui da Paraíba.
Conta, ainda, com Quadros fixos, como agenda de eventos, dicas de leitura, pelo menos 4 musicas espíritas e muito mais.
Caso tenham interesse, toda semana o programa novo é disponibilizado na nossa página na internet.
www.fepb.org.br
Nosso contato telefônico: Neto 83 988318730 - TIM
Saúde e paz!
Federação Espírita Paraibana
Departamento de Comunicação Social Espírita
 

 

De: Pacheco (Rio de Janeiro, RJ)
Quarta-feira, 16 de novembro de 2016 às 11:01:10
Amigos espíritas,
Tenho um trabalho realizado depois de muitos anos de estudo e pesquisa. Criei um Blog chamado http://espiritismotransplanetaria.blogspot.com.br/ e estou aceitando críticas e sugestões.
Muito obrigado.
Saudações fraternas.
Pacheco

 

 

De: Dorival Correia (Campinas, SP)
Domingo, 20 de novembro de 2016 às 12:16:29
Assunto: Especial 492 - Os sistemas de funcionamento da mente e nossas aptidões
Como estudante e praticante de Espiritismo Kardecista, o tema por si já atraiu a minha atenção, porém lendo a matéria escrita pelo Dr. Nubor Facure, fiquei mais facinado ainda pelos detalhes e abrangências descritas. Quero agradecer ao escritor a excelente qualidade da informação transmitida.
Dorival
 

 

De: Celson Araújo (Belo Horizonte, MG)
Sexta-feira, 18 de novembro de 2016 às 16:06:30
Assunto: Especial 372 - Emmanuel e Abel Gomes falam de humanidades em Marte e Saturno
Penso eu como nos preocupar com um assunto desse, se nossa cultura é das que mais tem um atraso eloquente, na falta de uma extrusão, de uma educação que está longe de amar o próximo? Como amar a Deus sobre todas as coisas, como amar o próximo como a nós mesmos, buscar outra casa onde Jesus narra que na casa de meu pai há muitas moradas e essa morada que é a terra, a nossa casa na qual estamos nela para nos edificar? O que estamos edificando, para depois de nossa passagem? Vamos cuidar desta terra primeiro, que necessita de muito amor e cuidado e carinho, terra essa que DEUS nos deu!
Celson
 

Resposta do Editor: 

A pluralidade dos mundos habitados é um dos princípios fundamentais do Espiritismo. Ter em mente que não estamos sós neste Universo imenso é importante, especialmente por mostrar que existe um longo futuro à nossa frente e que os próprios planetas também cumprem uma trajetória evolutiva, para a qual temos todos de contribuir, como o leitor diz na parte final de sua mensagem, pois nosso orbe necessita realmente de muito amor, cuidado e carinho.
 

 

De: Paulo dos Santos Machado (Três Rios, RJ)
Sexta-feira, 18 de novembro de 2016 às 20:29:58
Assunto: Especial 320 - Origem das raças negra e amarela (Parte 1)
Importante matéria, esclarecedora do ponto de vista dos mistérios da divindade, proporcionando-nos interesse no aprofundamento do estudo.
Paulo dos Santos

 

 

De: José Estênio Gomes Negreiros (Fortaleza, CE)
Terça-feira, 22 de novembro de 2016 às 10:37
Assunto: A mediunidade de Padre Cícero
Compartilho com os amigos o texto anexo.
Que as bênçãos de Deus Nosso Senhor se derramem sobre nós, hoje e sempre.
José Estênio
 

Nota do Editor: 

Com a mensagem veio, anexo, o texto seguinte: 

Muito se tem escrito a respeito do padre Cícero Romão Batista, o sacerdote-político que se constituiu num ídolo carismático das multidões humildes do Ceará e mesmo de outros Estados.

Não faltaram os biógrafos do “Taumaturgo de Juazeiro” a realçar-lhe os feitos e os defeitos, os méritos e os deméritos. Todos esmerilhando detalhes para o registro histórico, procurando achegas para interpretação do fenômeno sociológico, tentando retratar a vivência e a convivência do biografado no seu habitat inculto – terreno a ser desbravado a duras penas pelas levas de obreiros submissos incondicionalmente ao poder magnético do “homem providencial”. Lamentável é que há muito exagero e deturpação dos fatos relacionados com o padre Cícero, como ele próprio chegou a deplorar: - “Quanta gente mente em meu nome!...” Confirma-se, assim o conceito de Carlyle, segundo o qual a história é uma destilação de intrigas.

De há muito se tornava imperioso, para restabelecimento da verdade histórica, o surgimento de um livro sem parti pris, convenientemente documentado e isento de qualquer sectarismo.

Eis que esse livro, finalmente, veio a lume. Intitula-se Padre Cícero e Juazeiro e é de autoria do cearense Aldenor Benevides, abalizado folclorista que fala de ciência própria das coisas de sua terra e de sua gente.

Dispensamo-nos de maiores considerações em torno das várias facetas interessantes da obra (literária, socioeconômica etc.), porque nosso intento é frisar que, como anota Paulo Nunes Batista, nela “o patriarca juazeirense aparece, pela primeira vez, sob um aspecto ainda não apreciado de sua figura excepcional – o mediúnico”.

Passemos, pois, sem mais delongas, aos episódios que se nos afiguram mais relevantes.

Escreve Aldenor Benevides que “diversos foram os sonhos prodigiosos do Padre Cícero”. Quando seminarista viu em sonhos todas as cenas da deposição de D. Pedro II e a partida do Imperador para o exílio. Também “viu um enorme urso branco com algumas manchas pretas e tão grande e feroz, que tinha entre suas mãos o globo terrestre a que retalhava com suas grandes unhas, causando horríveis sofrimentos e ruínas a todas nações da Terra”. Quem não pressente, nessa alegoria, uma indisfarçável alusão à Rússia soviética? Sonhou que João Pessoa fora assassinado. Um dia depois chegava a notícia do trágico acontecimento.

Ainda cursando o seminário, Cícero Romão, por mais de uma vez, colocou o chapéu numa parte lisa da parede, fazendo-o ali permanecer como se estivesse pendurado num cabide.

“Um dia – dizia o Padre Esdras – o Cícero, que era meu vizinho de alojamento, brincando comigo quando nos preparávamos para um passeio pela cidade, tirou da minha mala uma batina e um roquete, colocando-os à parede, onde ficaram até que eu os fosse tirar”.

Padre Cícero, às vezes, mandava cavar poços e cacimbas. Após o serviço, a distância mencionava a profundidade dos mesmos, descrevendo fielmente tudo que se encontrava nas proximidades.

Em suas mãos, qualquer relógio deixava de funcionar. Isso, ao que parece, explicar-se-ia pelo invulgar potencial magnético de que era dotado o venerando eclesiástico.

Certa feita, estando a atender os romeiros, teve um pressentimento e ordenou calmamente:

- Peguem e desarmem Fulano (deu-lhe o nome correto) que ali está armado de revólver e com ordem dos seus superiores para me matar. Não façam nenhum mal a ele, pois deixem-no voltar em paz a fim de dizer aos seus chefes que eu não sou tão mau quanto eles julgam.

O bandido entregou a arma, confessou a premeditação do crime e ausentou-se do local.

O seu amigo Manuel Vitorino, vaticinou que ele, padre Cícero, ainda haveria de “escrever com as mãos dos outros e de falar por boca que no seria a sua”. Quando desencarnasse, naturalmente, através de médiuns de psicografia ou de incorporação.

No ano de 1917, após ligeiro transe, braços apoiados sobre a mesa, confidenciou ao amigo: - Ave Maria, meu Deus, que horror! Que fim de guerra, Vitorino. Quanta mortandade e estrondos de artilharia!

Configurado, aí, o fenômeno de bilocação ou “viagem em corpo astral”.

Previu a segunda conflagração mundial, havendo assegurado ao coronel Francisco Botelho:

- Essa guerra, meu amiguinho, irá começar um pouco antes de 1940.

Em 1922, pessoas fidedignas ouviram o padre Cícero dizer: “Jesus Cristo afirmou que a humanidade não chegaria ao ano dois mil... na maldade e na cegueira”. Estaria referindo-se ao Terceiro Milênio?

O “Taumaturgo de Juazeiro” estivera enfermo. Um seu parente, também sacerdote, foi visitá-lo. “Em conversa íntima com o Patriarca, disse que, se o mesmo chegasse a faltar, ele padre fulano iria sentir muito”.

Respondeu-lhe padre Cícero: - Meu amiguinho, muita gente anda dizendo ser eu um padre velho caduco. Pois bem. Preciso, na verdade, fazer uma viagem e quando voltar virei bonito e elegante a ponto de ninguém mais reclamar a minha feiura.

Queria dizer, é claro, que estava aguardando a morte e esperava regressar num outro corpo. Aceitava, portanto, a Lei da Reencarnação.

De toda essa compilação do livro de Antenor Benevides, conclui-se que o padre Cícero era um médium notável e disso deveria estar consciente. E devia conhecer, pelo menos intuitivamente, os princípios básicos da Doutrina Espírita.  

Fonte: “O ESPIRITISMO EXPLICA”, de Aureliano Alves Neto, publicado pela Edicel.
 

 

 

 
AVISO AO LEITOR

O leitor pode enviar sua mensagem diretamente ao editor desta seção, valendo-se deste endereço: aoofilho@oconsolador.com.br

Os destaques da presente edição podem ser vistos no blog Espiritismo Século XXI, no qual foram postados ontem, sábado, às 17 horas.

Eis o link: http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/ 

 

 

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 Revista Semanal de Divulgação Espírita