HUGO ALVARENGA
NOVAES
hugonovaes64@gmail.com
Santa Rita do
Sapucaí, MG
(Brasil)
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O amor é um
alimento divino
Primeiramente,
lembremo-nos das
sábias palavras
de Jesus quando,
no deserto,
depois de ter
jejuado por
quarenta dias,
disse: “... nem
só de pão viverá
o homem...”
(Mateus 4,4;
Lucas 4,4). Com
isso, Ele quis
mostrar-nos que
são mais
importantes os
alimentos
espirituais do
que os
materiais.
Sem dúvida
alguma, o amor
encabeça a lista
destes
nutrientes
imateriais.
Tanto o amor é
essencial para
nós, que o
Sublime Messias
trouxe-nos o
“Mandamento
Maior” calcado
nesse
sentimento.
Vejamo-lo:
“Amarás o Senhor
teu Deus de todo
o teu coração, e
de toda a tua
alma, e de todo
o teu
pensamento. Este
é o primeiro e
grande
mandamento. E o
segundo,
semelhante a
este, é: Amarás
o teu próximo
como a ti mesmo.
Destes dois
mandamentos
dependem toda a
lei e os
profetas”
(Mateus
22,37-40).
Reparemos que o
Divino Nazareno
pede-nos que
amemos a Deus, a
nós e ao
próximo.
Ele também nos
recomenda: ”Um
novo mandamento
vos dou: Que vos
ameis uns aos
outros, como eu
vos amei a vós,
que também vós
uns aos outros
vos ameis” (João
13,34). Pensamos
ser o amor o
maior
sustentáculo dos
seres humanos.
Semelhante aos
alimentos
sólidos, que são
fontes de
energia
imprescindíveis
para a
manutenção das
funções vitais
de todos nós, o
amor,
indiscutivelmente,
é o principal
nutriente para o
espírito. Quanto
mais nos
enriquecermos de
valores morais,
mais próximos
estaremos de
Deus.
O Divino Rabi
não
preceituou-nos
que “amássemos
uns aos outros”
(João 13,34),
unicamente
objetivando a
caridade.
Recomendava-nos
de igual maneira
que nos
alimentássemos
mutuamente de
simpatia e
fraternidade,
que são os
grandes
patrimônios do
“amor profundo”,
e que
indiscutivelmente
sustenta-nos a
alma. Este
último
sentimento é o
pão divino, o
nutriente
sublime dos
corações.
Se o “amor ao
próximo” é a
base da
caridade, “amar
os inimigos”
(Mateus 5,44) é
a mais excelsa
aplicação desse
princípio,
porquanto a
posse de tal
virtude
representa uma
das maiores
vitórias
alcançadas
contra o egoísmo
e o orgulho.
O amor é lei da
vida. Se não
houvesse amor
nada faria
sentido, pois só
existimos porque
Deus nos
sustenta com o
seu amor.
“Busquemos,
então, meditar
sobre o que
temos e o que
não temos, sobre
quem somos e
sobre quem não
somos, a
respeito do que
fazemos e do que
não fazemos,
guardando a
convicção de que
sem a presença
do amor naquilo
que temos, no
que fazemos e no
que somos,
estaremos
imensamente
pobres,
profundamente
carentes,
desvitalizados.
A inteligência
sem amor nos faz
perversos. A
justiça sem amor
nos faz
insensíveis e
vingativos. A
diplomacia sem
amor nos faz
hipócritas. O
êxito sem amor
nos faz
arrogantes. A
riqueza sem amor
nos faz avaros.
A pobreza sem
amor nos faz
orgulhosos. A
beleza sem amor
nos faz
ridículos. A
autoridade sem
amor nos faz
tiranos.
O trabalho sem
amor nos faz
escravos. A
simplicidade sem
amor nos
deprecia. A
oração sem amor
nos faz
calculistas. A
lei sem amor
nos escraviza. A
política sem
amor nos faz
egoístas. A fé
sem amor nos
torna fanáticos.
A cruz sem amor
se converte em
tortura. A vida
sem amor... Bem,
sem amor a vida
não tem
sentido...”
(Fonte: CD
Momento
Espírita, volume
7, faixa 3.)
Paulo de Tarso
demonstra que
compreendera
perfeitamente a
importância
dele, ao dizer:
“Ainda que eu
falasse as
línguas dos
homens e dos
anjos, e não
tivesse amor,
seria como o
metal que soa ou
como o sino que
tine. E ainda
que tivesse o
dom de profecia,
e conhecesse
todos os
mistérios e toda
a ciência, e
ainda que
tivesse toda a
fé, de maneira
tal que
transportasse os
montes, e não
tivesse amor,
nada seria. E
ainda que
distribuísse
toda a minha
fortuna para
sustento dos
pobres, e ainda
que entregasse o
meu corpo para
ser queimado, e
não tivesse
amor, nada disso
me aproveitaria.
O amor é
sofredor, é
benigno; o amor
não é invejoso;
o amor não trata
com leviandade,
não se
ensoberbece. Não
se porta com
indecência, não
busca os seus
interesses, não
se irrita, não
suspeita mal;
não folga com a
injustiça, mas
folga com a
verdade; tudo
sofre, tudo crê,
tudo espera,
tudo suporta.
Agora, pois,
permanecem a fé,
a esperança e o
amor, estes
três, mas o
maior destes é o
amor” (1
Coríntios 13,
1-7; 13).
Tendo tudo isto
em vista,
fartamo-nos de
amor.