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Crônicas e Artigos

Ano 10 - N° 494 - 4 de Dezembro de 2016

HUGO ALVARENGA NOVAES
hugonovaes64@gmail.com
Santa Rita do Sapucaí, MG (Brasil)

 

 

O amor é um alimento divino


Primeiramente, lembremo-nos das sábias palavras de Jesus quando, no deserto, depois de ter jejuado por quarenta dias, disse: “... nem só de pão viverá o homem...” (Mateus 4,4; Lucas 4,4). Com isso, Ele quis mostrar-nos que são mais importantes os alimentos espirituais do que os materiais. 

Sem dúvida alguma, o amor encabeça a lista destes nutrientes imateriais. 

Tanto o amor é essencial para nós, que o Sublime Messias trouxe-nos o “Mandamento Maior” calcado nesse sentimento. Vejamo-lo: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas” (Mateus 22,37-40). 

Reparemos que o Divino Nazareno pede-nos que amemos a Deus, a nós e ao próximo. 

Ele também nos recomenda: ”Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis” (João 13,34). Pensamos ser o amor o maior sustentáculo dos seres humanos. Semelhante aos alimentos sólidos, que são fontes de energia imprescindíveis para a manutenção das funções vitais de todos nós, o amor, indiscutivelmente, é o principal nutriente para o espírito. Quanto mais nos enriquecermos de valores morais, mais próximos estaremos de Deus. 

O Divino Rabi não preceituou-nos que “amássemos uns aos outros” (João 13,34), unicamente objetivando a caridade. Recomendava-nos de igual maneira que nos alimentássemos mutuamente de simpatia e fraternidade, que são os grandes patrimônios do “amor profundo”, e que indiscutivelmente sustenta-nos a alma. Este último sentimento é o pão divino, o nutriente sublime dos corações. 

Se o “amor ao próximo” é a base da caridade, “amar os inimigos” (Mateus 5,44) é a mais excelsa aplicação desse princípio, porquanto a posse de tal virtude representa uma das maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho. 

O amor é lei da vida. Se não houvesse amor nada faria sentido, pois só existimos porque Deus nos sustenta com o seu amor. 

“Busquemos, então, meditar sobre o que temos e o que não temos, sobre quem somos e sobre quem não somos, a respeito do que fazemos e do que não fazemos, guardando a convicção de que sem a presença do amor naquilo que temos, no que fazemos e no que somos, estaremos imensamente pobres, profundamente carentes, desvitalizados. A inteligência sem amor nos faz perversos. A justiça sem amor nos faz insensíveis e vingativos. A diplomacia sem amor nos faz hipócritas. O êxito sem amor nos faz arrogantes. A riqueza sem amor nos faz avaros. A pobreza sem amor nos faz orgulhosos. A beleza sem amor nos faz ridículos. A autoridade sem amor nos faz tiranos. O trabalho sem amor nos faz escravos. A simplicidade sem amor nos deprecia. A oração sem amor nos faz calculistas. A lei sem amor nos escraviza. A política sem amor nos faz egoístas. A fé sem amor nos torna fanáticos. A cruz sem amor se converte em tortura. A vida sem amor... Bem, sem amor a vida não tem sentido...” (Fonte: CD Momento Espírita, volume 7, faixa 3.) 

Paulo de Tarso demonstra que compreendera perfeitamente a importância dele, ao dizer:

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor” (1 Coríntios 13, 1-7; 13). 

Tendo tudo isto em vista, fartamo-nos de amor.
 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita