RICARDO DI
BERNARDI
rhdb11@gmail.com
Florianópolis,
SC (Brasil)
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Deus e a
Chapecoense
Nos dias que se
sucederam ao
infeliz episódio
do desastre
aéreo que ceifou
dezenas de vidas
da querida
Chapecoense, nós
tivemos a
oportunidade de
escutar inúmeras
opiniões,
conceitos e
explicações
extremamente
tímidas no que
concerne às
causas
espirituais do
lamentável
evento.
Desde as
primeiras obras
psicografadas
por Chico Xavier
no século
passado já eram
mencionados os
fenômenos de
fluxo das
energias, as
sintonias entre
campos
vibratórios do
psicossoma e o
magnetismo
impresso nas
moléculas do
corpo
espiritual.
Campos
energéticos que
atraem outros
semelhantes pelo
automatismo da
Lei de Ação e
Reação. Estamos
em pleno século
XXI e,
constrangidos,
observamos o
deficiente
conhecimento
desta
fenomenologia
por
significativo
segmento de
estudiosos do
mundo
extrafísico.
Associando-se ao
precário estudo,
há uma excessiva
preocupação a
não atribuir-se
o fenômeno da
“culpa” às
vítimas
correlacionando
o fato às vidas
pretéritas.
Prefere-se uma
postura
semelhante às
religiões
tradicionais,
entendendo que o
fenômeno
decorreu do
livre-arbítrio
de todos e de
uma mera
fatalidade. A
Doutrina
Espírita não é
assim.
É verdade que a
espiritualidade
superior não
arquiteta uma
meticulosa ação
que reúne num
mesmo lugar,
culpados de
ontem para se
tornarem vítimas
de iguais
sofrimentos
causados a
terceiros.
Sucede, sim,
outro fenômeno.
A
Espiritualidade
Superior procura
amparar
amorosamente
àqueles que
trazem em sua
estrutura, em
seus tecidos
perispirituais o
magnetismo que
os ligará,
automaticamente
a um determinado
fato.
Os campos
vibracionais do
corpo espiritual
são geradores de
ondas que
exteriorizam
arquivos
pretéritos e
essas energias
buscam, pelo
automatismo da
natureza,
situações
pontuais.
Também, é
verdade que
atribuir a mera
causalidade
fatos de tamanha
gravidade como
desencarnes
coletivos, seria
demonstrar o
desconhecimento
da Lei Universal
e do mecanismo
perfeito e
automático da
dinâmica
energética que
rege a todos os
Seres que geram
com atos,
pensamentos e
sentimentos.
Em função da
falta de
profundo
mergulho em
obras como
“Mecanismos da
Mediunidade” e
“Evolução em
Dois Mundos “
lemos posturas,
aparentemente
modernas, de
críticas às
explicações do
resgate
coletivo, tais
como no circo em
Niterói, RJ,
quando o emérito
Chico Xavier
recebeu,
psicograficamente,
informações de
que também em um
circo romano
aquelas pessoas
teriam
participado de
atrocidades.
Existem no corpo
astral, de cada
um de nós,
trilhões de
núcleos
energéticos que
armazenam os
detalhes do
“modus vivendi”
das mais
longínquas
encarnações.
Cada núcleo
destes emite uma
frequência de
onda com
características
específicas. O
conjunto dessas
energias gera
uma vibrante
psicosfera que
determinará
fragilidades,
tendências,
vocações e
valores, os
quais pela Lei
de “Ação e
Reação”
proporcionam
altíssimas
probabilidades
de sermos
atraídos a
determinados
eventos. Isto é
o que pode ter
acontecido.
Acima de tudo, é
o momento de
irradiarmos
energias de
amor, carinho e
amparo à
simpaticíssima
delegação da
Chapecoense que
continua viva,
na dimensão
extrafísica,
sendo acolhida
por parentes e
amigos do mundo
astral.
A movimentação
psíquica de
solidariedade
que receberam de
todo o planeta
os facilitará a
se adaptarem
mais rapidamente
à nova vida, que
com certeza será
bela e agradável
após a
recuperação do
trauma.
Quiçá muitos
desses atletas,
dirigentes e
jornalistas
podem ter sido
instrumentos de
Deus para
mobilizar as
melhores
energias mentais
no planeta, sim,
pois há tempo
não se viam
tantas pessoas
no mundo
emanarem amor,
em ondas de luz
e essas energias
contribuíram em
uníssono para a
melhoria da
psicosfera do
planeta.
Queridos amigos
da chapecoense:
muito obrigado!
Felicidades a
todos!
A morte não
existe!
O autor é
médico homeopata, escritor
e conferencista
espírita.