VLADIMIR POLÍZIO
polizio@terra.com.br
Jundiaí, SP
(Brasil)
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Os matizes do
verde
Pela experiência
que a vida nos
oferece, o verde
é a cor que mais
variedades se
nos apresenta
aos olhos. Basta
notar exuberante
mata em posição
que faculte
ampla
visualização e
teremos ali um
extenso e belo
tapete verde,
mas de nuanças
das mais
diferentes
tonalidades, sem
que deixe, por
isso, de
pertencer à cor
verde, a cor da
confiança, a cor
da esperança.
Com essa
observação
facilmente
visível e
altamente
significativa,
fácil será
compreender
nossos irmãos do
caminho quando
atribuem medidas
e pesos
diferentes para
idênticos
problemas.
Essas situações
de
comportamento,
como temos
constatado ao
longo do tempo e
com frequência
acentuada,
acabam gerando
surpresas,
constrangimentos
e indignação no
meio em que elas
acontecem e com
as pessoas que
são envolvidas,
de alguma forma
motivado pelo
contato com
esses variáveis
episódios.
Tomemos desse
universo de
novidade, um
desses problemas
diretamente
relacionados com
o sentimento,
mais
particularmente
ao da dor,
representado
aqui pela perda
de um integrante
da família.
Quando falamos
em perda, temos
que levar em
conta o sentido
lógico de
perder, de
privar-se de
algo. A morte,
evidentemente,
nos priva do
convívio físico.
As ponderações
expostas remetem
os pensamento a
uma certa
família cujos
pais
recusaram-se em
dar
prosseguimento
aos atos que
levariam à
identificação do
falecido
motivada por
acidente de
trânsito, bem
como aos
procedimentos
seguintes, até à
inumação do
jovem que teve
sua vida ceifada
na primavera da
existência. São
posturas rígidas
e distantes dos
mais elementares
princípios do
que entendemos
como conceitos
de fraternidade,
para não
dizermos de
caridade, cujo
mérito está mais
ainda elevado,
uma vez que
antes de ser
caridoso é
necessário ser
fraterno.
Considerando
como exemplo o
que acabamos de
expor sobre os
matizes do
verde, esses
pensamentos
contrários à
linha normal de
raciocínio
representam que
no coração de
cada um existem
conceitos
adormecidos que
divergem em
todos os níveis,
colocando essas
pessoas em
posição de
estimável, em
maior ou menor
grau, mérito ou
merecimento, em
face de suas
posturas nada
convencionais em
termos de
reconhecimento,
de fraternidade
ou mesmo de
amor.
Acrescente-se
aqui que estamos
analisando
apenas este
tópico
referenciando a
manifestação de
um coração sobre
uma ausência
familiar
motivada pela
morte; a verdade
é que esse modus
operandi vale
para tudo, para
todos os atos
perante a vida
ou dela
decorrentes,
como este em
questão.
Através do
médium Chico
Xavier, a figura
do orientador e
pesquisador
André Luiz
salienta em seus
ensinamentos os
pormenores que
seguem,
identificados
como 'Sinais'
sobre o assunto
de que falamos:
"Sua conversação
dirá das
diretrizes que
você escolheu na
vida.
Suas decisões,
nas horas
graves,
identificam a
posição real de
seu espírito.
Seus gestos, na
luta comum,
falam de seu
clima interior.
Seus impulsos
definem a zona
mental em que
você prefere
movimentar-se.
Seus pensamentos
revelam suas
companhias
espirituais.
Suas leituras
definem os seus
sentimentos.
Seu trato
pessoal com os
outros esclarece
até que ponto
você tem
progredido.
Suas
solicitações
lançam luz sobre
os seus
objetivos.
Suas opiniões
revelam o
verdadeiro lugar
que você ocupa
no mundo.
Seus dias são
marcas no
caminho
evolutivo. Não
se esqueça de
que compactas
assembleias de
companheiros
encarnados e
desencarnados
conhecem-lhe a
personalidade e
seguem-lhe a
trajetória pelos
sinais que você
está fazendo".
O que não
podemos esquecer
é que a
individualidade,
em seu sagrado e
eterno
livre-arbítrio,
manifesta-se
espontaneamente,
sem jugo que a
reprima, em que
pese a
contrariedade
que exprimem nos
que estão
conosco em
trânsito pela
Terra, embora
juntos
fisicamente, mas
em faixa
vibratória
completamente
diversa.
Respiramos, cada
qual em sua
frequência
ascensional.
Entendamos que
sempre será
assim, na busca
do aprimoramento
do Espírito. Não
é sem razão
quando os
instrutores do
Além afirmam que
somos
semelhantes, mas
não iguais.