CLAUDIO VIANA
SILVEIRA
cvs1909@hotmail.com
Pelotas, RS
(Brasil)
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2016, 2017,
2018... e a
cronologia de
nossa evolução
As luzes de um
ano velho uma a
uma vão se
apagando. Não há
retorno na
cronologia do
tempo dos
homens; não
podemos reviver
um ano, ou todos
os que já
passaram, a não
ser em nossas
reminiscências;
e recordações
não nos farão
viver um tempo
novamente, pois
não será
correto,
viveremos apenas
de lembranças...
Um tanto
filosófica nossa
introdução – e a
cremos
verdadeira –, só
ainda não
dissemos que, se
assim o
desejarmos, a
memória daquilo
que ficou para
trás poderá nos
ser de valia
quando, no
escoar de um
ano, passarmos a
fazer um balanço
do que já
vivemos na
presente
reencarnação e
que importância
isso teve para a
marcha evolutiva
para nós
planejada. Se
não, vejamos:
2016
– A cinco dias
do término de um
ano de tantos
que nos foram
ofertados na
presente
revivência,
somos convidados
por nossas
considerações
íntimas a
perguntar-nos ‘o
que fizemos no
presente ano,
foi positivo
para uma futura
colheita, ou
nada
acrescentamos à
lavoura da
evolução?’
(1)
Na busca das
respostas
honestas a nós
mesmos,
indubitavelmente
nos depararemos
com duas
totalmente
antagônicas:
Sim! O resultado
foi positivo,
pois avançamos
lenta, mas
gradualmente,
neste ano que se
passou, e
cumprimos o
desiderato das
Leis Divinas ou
Naturais que nos
oferecem
oportunidades
iguais, as quais
vamos
aproveitando
exatamente
dentro de um
patamar
individual. Mas
a segunda
resposta será
cruel para
nossas
consciências se
nos
compreendermos,
nestes dias
derradeiros,
como estagnados;
olhamos para a
Naturalidade que
nos rodeia e
nela enxergamos
somente vida,
etapas, avanços
brandos e belos,
num contraponto
com a desastrosa
inércia que nos
tomou conta dos
últimos 360
dias. Então
poderemos
derramar
lágrimas, que, a
princípio, serão
amargas, mas
que, no final
das contas se
tornarão as
lágrimas do
‘filho pródigo’,
aquele,
arrependido e
resoluto...
2017
– O ano é o da
colheita, pois
se torna um
presente
iminente: se nos
compreendermos
na primeira
resposta, é
certo que a
colheita será o
efeito de um ano
anterior e nos
veremos como que
avançando não só
mais um ano do
calendário dos
homens, mas
dando passos
importantes no
calendário de
Deus que, tendo
nos criado
Espíritos
simples e
ignorantes,
desejou que
através dos
tempos de
sagradas
reencarnações,
das observações
e principalmente
dos nossos bons
feitos, fôssemos
nos aproximando
da falange dos
anjos.
Nem tudo, porém,
está perdido na
cronologia
evolutiva
demarcada pela
Divina
Providência se
nos virmos
enquadrados nos
equívocos da
segunda
resposta. E
utilizamos o
verbete
‘enquadrar’
propositalmente,
pois convém
lembrarmos que
quem nos insere
na fotografia
dos delituosos é
nossa própria
consciência. E
também essa
consciência, por
dever nos
lembrará que, se
o ano anterior
foi perdido, a
reflexão, a
contrição e a
formulação de
novos propósitos
não se perdem
dentro da
misericórdia
Divina. E que o
bem não feito
pode servir de
semente, e que a
semeadura de
2017 deverá ser
diferente da
possivelmente
feita no ano
passado...
2018
– E porque no
ano passado,
secadas as
lágrimas e
escritos novos e
prudentes
propósitos,
semeamos uma
nova semente, a
semente do
aprendizado a
duras penas; e
porque zelamos
por nossa
lavoura; e
porque tivemos
boas parcerias e
as soubemos
aproveitar; e
porque no ano
anterior,
diferentemente
de 2016,
produzimos mais
e melhor a favor
de nossa
evolução... a
colheita é
ofertada aos
propósitos que
nossa Divindade
tem feito para
cada um de
nossos
Espíritos,
ímpares, de
patamares
diferenciados,
mas muitas vezes
inconstantes em
suas caminhadas.
*
E assim será nos
subsequentes
anos que
viveremos numa
reencarnação por
nós próprios
planejada; onde
os fatos que se
sucedem são
todos frutos não
de fatalidades,
mas de nossas
escolhas ou
autodestinações...
Os anos fazem
parte da
cronologia dos
homens; já a
cronologia de
nossa
evolução é a
história de
nossos
Espíritos,
exatamente
dentro dos
desígnios que o
Criador reservou
a cada um de
nós.
Com um abraço e
os votos que
2017 e os
seguintes sejam
de boas
colheitas; mas,
se não o forem,
que reflexões e
projetos sérios
sejam feitos
para nos
encaixarmos nas
sagradas e
Divinas
intenções a
nosso respeito.
(1)
O texto acima
foi escrito no
dia 26 de
dezembro de 2016.