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O Espiritismo responde
Ano 10 - N° 500 - 22 de Janeiro de 2017
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Um leitor do Rio de Janeiro (RJ), em mensagem publicada na seção de Cartas desta mesma edição, escreveu-nos o seguinte: 

Caros amigos, boa noite.
Assisti pelo YouTube a uma palestra na qual o orador diz que Allan Kardec, no início de seu trabalho espírita, chegou a evocar a alma de um pássaro, para saber o que teria acontecido com seus filhotes comidos por um gato. Por achar estranho tal fato, procurei no Livro dos Médiuns o relato feito pelo orador, porque na palestra ele diz que o fato consta do mencionado livro escrito por Kardec. Como nada encontrei, pergunto: - Kardec realmente evocou pássaros ou qualquer outro animal desencarnado?
O link que leva à palestra é este:  https://www.youtube.com/watch?v=EIObS4W1rR8  A informação a respeito da evocação de um pássaro feita por Kardec está a partir do minuto 17 da palestra mencionada.

Antes de responder ao leitor, fomos conferir a informação que ele consignou em sua mensagem e, para surpresa e espanto nosso, vimos que realmente o orador, na palestra em causa, declarou com toda a ênfase que Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, evocou uma ave – “a mamãe pintassilga” – conforme a expressão utilizada pelo palestrante, acrescentando que o episódio está devidamente registrado em O Livro dos Médiuns.

Segundo foi dito na palestra, a pintassilga manifestou-se na reunião mediúnica e conversou com Kardec “dizendo que estava triste, que perdeu seus filhotinhos e que estava abalada com a desencarnação dela”. Os filhotes e sua mãe, de acordo com o palestrante, haviam sido comidos por um gato, motivo pelo qual Kardec teria feito a evocação descrita.

Em verdade, nada disso ocorreu. O Livro dos Médiuns não faz referência alguma a esse episódio, tal como foi relatado.

Eis o que Kardec consignou no cap. XXV, item 283, da obra citada: 

Um senhor tinha em seu jardim um ninho de pintassilgos, pelos quais se interessava muito. Certo dia, desapareceu o ninho. Tendo-se certificado de que ninguém da sua casa era culpado do delito, como fosse ele médium, teve a ideia de evocar a mãe das avezinhas. Ela veio e lhe disse em muito bom francês:

"A ninguém acuses e tranquiliza-te quanto à sorte de meus filhinhos; foi o gato que, saltando, derribou o ninho; encontrá-lo-ás debaixo dos arbustos, assim como os passarinhos, que não foram comidos."

Feita a verificação, reconheceu ele exato o que lhe fora dito. Dever-se-á concluir ter sido o pássaro quem respondeu? Certamente que não; mas, apenas, um Espírito que conhecia a história. Isso prova quanto se deve desconfiar das aparências e quanto é preciosa a resposta acima: evoca um rochedo e ele te responderá. (O Livro dos Médiuns, cap. XXV, item 283.) (Negritamos.)

Note o leitor como Kardec tratou seriamente do caso e observou com toda a clareza que, como é óbvio, havia sido um Espírito que se manifestara ao médium e proprietário dos pintassilgos.

Ademais, o gato – o vilão da história relatada – não comeu filhote nenhum, muito menos a mãe deles.

Quanto ao Codificador, apenas relatou os fatos e não fez evocação nenhuma.

Respondendo, por fim, à pergunta proposta pelo leitor, podemos afirmar categoricamente que Allan Kardec jamais evocou pássaros ou qualquer outro animal.
 


 
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