Para
os
que
se atêm
unicamente aos
ensinamentos
do Divino Mestre,
torna-se
irrelevante
a
questão
d’Ele
ser Deus ou não.
Ao
elucidar este
ponto,
não
desejamos
rebaixar
a
realeza
do
Cristo
que disse: “meu
reino não
é deste
mundo”
(João 18:36). Pelo contrário,
queremos
esclarecer
sobre
o
lugar
em
que sempre
se colocou.
O
apóstolo João, disse-nos que Deus é Espírito (João 4: 24), para
nós, a Suprema
Divindade é a causa primária de todas as coisas.
Não podemos dar
nenhuma dessas
duas
definições
ao Messias; não é mesmo? Outra coisa: o Criador
disse
não
caber
num
Templo
(1
Reis
8: 27),
assim
sendo, é impossível que Ele caiba num limitado corpo
humano. Além
de
tudo,
o Altíssimo
afirma-nos não mudar (Malaquias 3: 6).
Como então
o
mesmo
poderia
ser Jesus?
Em
vários
trechos
bíblicos, o
Meigo
Rabi
usa a expressão
“Meu
Pai
e
vosso
Pai”,
“Meu
Deus
e
vosso
Deus”,
fazendo
assim
uma
distinção
inequívoca de serem, Ele (Jesus) e Deus
(O
Pai
Maior),
duas
individualidades absolutamente distintas.sus, no
célebre
Sermão
do
Monte,
recomenda-nos
ser
perfeitos como
Deus O é (Mateus
5: 48),
não,
porém,
como Ele
mesmo. Numa
evidente
demonstração de que
o
Pai
e
Ele
são dois seres, não um. O que também se confirma em
sua crucificação
quando restitui o
seu
Espírito a Deus
(Lucas 23: 46).
Ainda
na
Bíblia,
um pouco
mais à frente,
quando esta mostra-nos um jovem que quer seguir a Jesus, ao dizer-Lhe que
era bom,
vemos a
Sua
imediata
correção dizendo
que
somente o Pai
o
era
(Mateus
19: 17). Se
Jesus e o
Criador
fossem um só, esta emenda não
teria sido
feita.
A
submissão do
Filho
ao Pai é
corroborada
por
Paulo de Tarso, quando este afirma em
uma
carta,
que
Jesus intercedeu
por nós junto a seu Pai
(Efésios 5: 2).
Ora, ninguém intervém a si
próprio a favor de si mesmo.
Finalizando
este texto,
vemos o
Divino
Raboni,
já
no
seu
corpo
espiritual, dizer
a
seus
discípulos
que o Criador
havia-Lhe
enviado
(João 20: 21),
dando uma
amostra
contundente
de
que
Ele
e Deus
são
duas
figuras
inconfundíveis.
Tendo
tudo isso
em vista,
achamos
que
é
um
absurdo crer-se
que
o Altíssimo
desceu do
céu,
encarnou-Se em Jesus, morrendo na cruz
como vítima
a
Ele
mesmo
para expiação
de
nossos
pecados.