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O Espiritismo responde
Ano 10 - N° 510 - 2 de Abril de 2017
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Em mensagem datada de 23 de março, publicada na seção de Cartas desta edição, o leitor Marcos Tadeu Tomazela Lima escreveu-nos o seguinte: 

Baseado na conclusão da Física quântica de que somos todos irmãos, queria saber a visão espírita de se matar um pernilongo. É correto? O que diz a Cosmoética espírita kardecista? Não estamos agindo mal?

O leitor citou um único inseto – o pernilongo – mas poderia ter mencionado outros seres viventes que nós humanos costumeiramente procuramos erradicar de nossas casas, como a formiga, a barata, o rato, o Aedes aegypti etc.

O tema destruição é tratado no cap. VI d´O Livro dos Espíritos, a principal obra espírita, publicada inicialmente por Allan Kardec no dia 18/4/1857. Fazem parte desse capítulo as questões adiante reproduzidas: 

731. Por que, ao lado dos meios de conservação, colocou a Natureza os agentes de destruição? “É o remédio ao lado do mal. Já dissemos: para manter o equilíbrio e servir de contrapeso.”

732. Será idêntica, em todos os mundos, a necessidade de destruição? “Guarda proporções com o estado mais ou menos material dos mundos. Cessa, quando o físico e o moral se acham mais depurados. Muito diversas são as condições de existência nos mundos mais adiantados do que o vosso.”

733. Entre os homens da Terra existirá sempre a necessidade da destruição? “Essa necessidade se enfraquece no homem, à medida que o Espírito sobrepuja a matéria. Assim é que, como podeis observar, o horror à destruição cresce com o desenvolvimento intelectual e moral.”

734. Em seu estado atual, tem o homem direito ilimitado de destruição sobre os animais? “Tal direito se acha regulado pela necessidade, que ele tem, de prover ao seu sustento e à sua segurança. O abuso jamais constituiu direito.” (Negritamos.)

735. Que se deve pensar da destruição, quando ultrapassa os limites que as necessidades e a segurança traçam? Da caça, por exemplo, quando não objetiva senão o prazer de destruir sem utilidade? “Predominância da bestialidade sobre a natureza espiritual. Toda destruição que excede os limites da necessidade é uma violação da lei de Deus. Os animais só destroem para satisfação de suas necessidades; enquanto que o homem, dotado de livre-arbítrio, destrói sem necessidade. Terá que prestar contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida, pois isso significa que cede aos maus instintos.”

Prover ao seu sustento e garantir a sua segurança – eis os dois únicos casos em que assiste ao homem o direito de matar um ser vivente pertencente ao reino animal.

Ora, é exatamente essa a situação mencionada na pergunta do leitor, visto que o combate aos insetos capazes de transmitir doença aos seres humanos enquadra-se perfeitamente na questão 734 d´O Livro dos Espíritos.

Sobre o pernilongo, especificamente, é bom que o leitor tome conhecimento de uma reportagem publicada pela BBC Brasil sobre a descoberta feita pela bióloga Constância Ayres, da Fiocruz Pernambuco, segundo a qual o mosquito Culex quinquefasciatus, conhecido como muriçoca ou pernilongo doméstico, pode também transmitir o vírus que causa microcefalia e malformações em bebês. A matéria é complementada por uma entrevista à BBC Brasil em que a bióloga fala sobre sua pesquisa e as implicações de sua descoberta. Eis o link que leva à matéria publicada:  http://www.bbc.com/portuguese/brasil-36871848

Informações como essa mostram que podemos e devemos, sim, tomar as medidas saneadoras necessárias para evitar que tais insetos, ao saírem do seu habitat, sejam veículos de doenças perfeitamente evitáveis e que, como ninguém ignora, podem assumir a forma de uma epidemia, com consequências desastrosas para as pessoas por ela atingidas.


 


 
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