Cartas

Ano 11 - N° 536 - 1º de Outubro de 2017

De: Oscar Dias da Silva Filho (Alfredo Vasconcelos, MG)

Sábado, 23 de setembro de 2017 às 17:55:58

O princípio espiritual dorme no mineral, acorda no vegetal, aprimora-se no animal, completa-se no ser humano. É isto?

Oscar


Resposta do Editor
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A frase contida na mensagem acima lembra outra bem parecida de autoria de Léon Denis: "Na planta, a inteligência dormita; no animal, sonha; só no homem acorda, conhece-se, possui-se e torna-se consciente; a partir daí, o progresso, de alguma sorte fatal nas formas inferiores da Natureza, só se pode realizar pelo acordo da vontade humana com as leis Eternas" (O Problema do Ser, do Destino e da Dor, FEB, 1989, p. 123).

Com essa frase Léon Denis reporta-se à chamada evolução anímica, confirmando o entendimento espírita de que o princípio inteligente só chega à condição de Espírito depois de passar pelos reinos inferiores da Criação, em que ele se elabora e se individualiza. Ele, contudo, não inclui o reino mineral nesse processo.
 

 

De: Nadir Motta Americano (São Paulo, SP)

Domingo, 24 de setembro de 2017 às 10:22:45

Como se explica no livro “O Sublime Peregrino” Ramatis afirmar que Maria teve os filhos Jesus, Efrain, José, Elisabete, Andreia, Ana e Tiago, além dos enteados Eleazar, Matias e Cleofas, também conhecido por Simão, estes filhos do primeiro casamento de José com Débora?

Nadir


Resposta do Editor
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Não há o que explicar. Trata-se de uma informação singular, não comprovada por nenhum texto confiável, constante de uma obra dita mediúnica que apresenta outras informações absurdas. Uma delas é a que distingue as pessoas de Jesus (o homem) e o Cristo (o espírito). Jesus Cristo se apresentaria quando o homem Jesus estivesse “incorporado” pelo Cristo, uma tolice que não merece percamos tempo em procurar entendê-la. É por essas e outras que Ramatis, certamente em face da invigilância do médium, é hoje um autor que ninguém mais cita e, provavelmente, não lê.
 

 

De: Flavio Vasconcellos de Souza (Conselheiro Lafaiete, MG)

Segunda-feira, 25 de setembro de 2017 às 10:32:55

No Livro dos Médiuns: COMUNICAÇÕES APÓCRIFAS na reunião de estudo surgiram dois comentários que não fiquei satisfeito com o que ouvi. É o seguinte: no capítulo XXX vejo que a comunicação e a "nota" estão de acordo, mas chegaram a falar que a comunicação e a nota são "falsas". Ora, estamos analisando as comunicações e não as notas, que a meu ver são escritas por KARDEC. Gostaria de um esclarecimento sobre as "notas", pois elas são coerentes nas análises dos exemplos e para mim elas foram analisadas e escritas por KARDEC. Já no capítulo XXXI a comunicação fala até de "metralhadora" dizendo se chamar de Napoleão. Agradeço a ajuda, muita paz e luz.

Flavio


Resposta do Editor
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O leitor trata de dois assuntos diferentes. O capítulo XXX d´O Livro dos Médiuns apresenta-nos o Regulamento da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. A nota que o precede é, sim, de Kardec. O capítulo XXXI é que trata das dissertações espíritas e, dentro delas, das chamadas comunicações apócrifas. As notas foram também redigidas por Kardec.

Conforme a editora, pode ser que existam notas dos editores acerca de um ou outro tópico do livro, mas nesses casos é costume colocar-se entre parênteses essa informação.
 

 

De: N.G. (São Paulo, SP)

Terça-feira, 26 de setembro de 2017 às 10:52:56

Assunto: Problemas na casa espírita.

Bom dia, amei o centro, porém precisamos ao invés de palestras aleatórias que sejam explicações com base no Evangelho segundo o Espiritismo, porque as pessoas vão atrás de cura, porém nem sabem por quê ou o quê? Então a doutrina tem que ser explicada, ao invés de meia hora, porque é muito. Falando, eu sei porque sou transcritora, 1 minuto de fala dá 1 folha e meia de computador digitada. Deveria ser o coral, um trecho do Evangelho e a explicação da doutrina... senão acontece como muitas pessoas que eu vi. Uma delas operou os olhos, e não adiantou nada, absolutamente; ela não entende o que é a casa e não vai mais. Minha filha também foi, não entendeu o que é a casa e como funciona, e também não quis ir mais. Lá você não conversa com ninguém da casa, tem um senhor na entrada extremamente estúpido, e o atendimento é evasivo, mas a casa é incrível. Realmente faltam apenas ajustes.

N.G.


Resposta do Editor
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Ocultamos, por razões óbvias, o nome da leitora, que faz observações e sugestões oportunas acerca do que percebeu no centro espírita por ela visitado.
 

 

De: Carlos Miguel M. Torres (São Paulo, SP)

Terça-feira, 26 de setembro de 2017 às 19:42:26

Assunto: Sobre a palavra protoespírito.

Li em um site sobre assuntos espíritas o texto seguinte: “De acordo com pesquisadores, os bichinhos – sejam eles cães, gatos ou formigas, pássaros e peixes – são, sim, espíritos, assim como os humanos. No entanto, um dos espíritos orientadores da SER Espírita, Antonio Grimm, criou um termo mais apropriado para diferenciar os espíritos dos animais e dos humanos: o protoespírito”. Para ler o texto mencionado, clique aqui

O termo “protoespírito” está usado corretamente?

Obrigado pela atenção.

Carlos Miguel


Resposta do Editor
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A resposta dada à pergunta do leitor é o tema da seção O Espiritismo responde publicada nesta mesma edição. Para acessá-la, clique aqui
 

 

De: Nilton Moreira (Redentora, RS)

Quarta-feira, 27 de setembro de 2017 às 18:18

Mantenho coluna sob o título “Vida Além da Vida” em jornais das cidades gaúchas de Ijuí, Gramado, Torres e outras e em portais de internet, e gostaria de divulgar a coluna nesse periódico. Caso seja interessante para essa organização a coluna, sem custo nenhum, pois é trabalho voluntário, mandarei semanalmente os artigos. Estou anexando alguns já publicados como ilustração.

Nilton Moreira


Resposta do Editor
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Com a mensagem acima, o leitor enviou-nos três textos de sua autoria, que agradecemos e teremos, sem dúvida, satisfação em publicar em nossa revista. Fica registrado aqui, por conseguinte, o convite para que o confrade, sempre que possa, nos envie novos artigos.
 

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 26 de setembro de 2017 às 22:42

Assunto: A lição do perdão.

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Para acessar o site do Jornal Mundo Maior e ler outras mensagens, clique aqui

Segue anexo o texto “A lição do perdão”.

Fraternalmente,

Editor do Jornal Mundo Maior


Resposta do Editor
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Agradecemos à direção do Jornal Mundo Maior as mensagens que nos envia regularmente, especialmente a que trata do perdão, adiante reproduzida:


A lição do perdão


O que faríamos se, de repente, por uma circunstância qualquer, tivéssemos nas mãos a possibilidade de decidir a respeito do destino de uma pessoa que nos provocou muitos problemas?

Alguém que estendeu o manto da calúnia e destruiu nosso bom nome perante os amigos. Alguém que se apossou da empresa, fruto do nosso labor de tantos anos.

Alguém que tenha ferido brutalmente a um membro da nossa família.

Será que lembraríamos da lição do perdão, ensinada por Jesus? Será que viriam à nossa mente as palavras do Mestre Galileu: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia?

Ou, ainda, a exortação a respeito de nos reconciliarmos o mais depressa possível com nosso adversário?

A propósito, conta-se que um escravo tornou-se de grande valor para o seu senhor, por causa da sua honradez e bom comportamento.

Em razão disso, foi elevado a uma posição de importância, na qualidade de administrador de suas fazendas.

Numa ocasião, o senhor desejou comprar mais vinte escravos. Foram juntos ao mercado e o administrador foi encarregado de observar e escolher.

Deveriam ser, naturalmente, homens fortes, para que pudessem desempenhar bem as rudes tarefas nas fazendas.

O administrador foi ao mercado e começou a sua busca. Em certo momento, fixou a vista num velho e decrépito escravo. Apontando-o para o seu senhor, disse-lhe que aquele devia ser um dos que deveria ser adquirido.

O fazendeiro ficou surpreendido com a escolha e não concordou. Ouvindo o diálogo, o negociante de escravos disse que, se fossem comprados vinte homens, ele daria o velho de graça.

Realizada a negociação, foram todos levados para uma das propriedades.

O administrador passou a tratar o velho com maior cuidado e atenção do que a qualquer dos outros.

Levou-o para sua casa. Dava-lhe da sua comida. Quando tinha frio, levava-o para o sol. Quando tinha calor, colocava-o debaixo das árvores de cacau, à sombra.

Admirado daquelas atenções dispensadas a um escravo, o senhor perguntou por que ele procedia daquele forma. Decerto deveria ter algum motivo especial: É seu parente, talvez seu pai?

A resposta foi negativa.

É seu irmão mais velho? Também não, respondeu.

É seu tio ou outro parente? Não tenho parentesco algum com ele. Nem mesmo é meu amigo.

Então, perguntou o fazendeiro, por que motivo tem tanto interesse por ele? Ele é meu inimigo, senhor. Vendeu-me a um negociante e foi assim que me tornei escravo. Mas eu aprendi, nos ensinamentos de Jesus, que devemos perdoar aos nossos inimigos. Esta é a oportunidade de exercitar meu aprendizado.

O perdão acalma e abençoa o seu doador.

Maior é a felicidade de quem expressa o perdão. O perdoado é alguém em processo de recuperação. No entanto, aquele que lhe dispensa o esquecimento do mal, já alcançou as alturas do bem e da solidariedade.

Quando entendermos que perdoar é conquistar enobrecimento, nos faremos fortes pelas concessões de amor e compreensão que sejamos capazes de distribuir.
 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita