Prece, fé e esperança
É inquestionável que a prece anda de mãos dadas
com a fé, tendo a esperança como o porto de
chegada. Os poderes da prece são diuturnamente
comprovados por conta do seu alcance e, também,
em razão da energia positiva por ela criada.
Contudo, para que a prece tenha seus efeitos é
imprescindível a existência concomitante da fé
como suporte para as rogativas que se consolidam
na esperança, que nada mais é, do que a visão do
porvir.
Inúmeros casos já foram comprovados quanto ao
valor e eficácia da prece. Ao nos recolhermos e
elevarmos nossos pensamentos, adentramos em
faixa vibratória que nos permite haurir
sentimentos puros e, por conseguinte, energias
salutares que nos possibilitam bem-estar e
condições necessárias à boa fisiologia do nosso
corpo.
Quando Jesus recomenda, segundo Mateus 26: 41:
"Vigiem e orem para que não caiam em tentação, o
espírito está pronto, mas a carne é fraca",
depreende-se que essa prática deva ser
exercitada, visto que pela sabedoria, grandeza e
valor de suas palavras, Ele não recomendaria
nada que não fosse de real importância para nós.
A única Verdade absoluta é a que Ele nos deixou!
Aqueloutras consequências das pesquisas do homem
no âmbito da ciência ajustam-se e modificam-se
no decorrer do tempo, em razão dos novos
conceitos concebidos. Na questão 660 de O Livro
dos Espíritos consta: “A Prece torna o homem
melhor? – Sim, porque aquele que faz preces com
fervor e confiança se torna mais forte...”.
Podemos compreender a prece como sendo o
“antídoto” de todos os “venenos” que nos assolam
nas paixões doentias e comprometedoras do nosso
campo vibratório que não prescinde da
higienização. Nesse contexto é comprovada a
melhora do estado de higidez física e mental
daqueles que se valem da prece.
Em Mateus 7: 7-8, encontramos: “Pedi, e
dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e
abrir-se-vos-á”. O homem em sintonia com o
Criador busca alívio para seus sofrimentos e,
desde que a intenção seja para o bem e o
sentimento puro, alcançará os seus anseios.
Porém, a fé alicerçada na razão deve estar
sempre presente no momento da prece, para que
não esmaeça a esperança.