Joias da poesia
contemporânea

Espírito: Pedro Silva

 
Conclusões da vida
 

A caridade onde serve
Não espera voz nem vez,

Nunca fala de onde vem,

Nem se reporta ao que fez.

 

Não há derrota no mundo

Que consiga derrotar

Quem serve à causa do bem

Sem nunca desanimar.

 

Dos recursos mais sublimes

Nos talentos imortais,

O auxílio da paciência

É aquele que pode mais.

 

Na hora de exaltação

Do pensamento infeliz,

A palavra mais exata

É aquela que não se diz.

 

Justiça é paz e equilíbrio,

Sobretudo, vem a ser

O imperativo de dar

Como se quer receber.

 

Inércia por definir-se

Não pede conceito vago.

Um dia só de preguiça

Acarreta cem de estrago.

 

Ressentimento — prisão

Em que a sombra nos invade;

Perdão é a chave perfeita

À porta da liberdade.

 

Humildade é flor sensível

Formada na luz do bem

Que a pessoa perde logo

Quando acredita que tem.

 

Do livro Trovas do Mais Além, obra mediúnica psicografada por Francisco Cândido Xavier.

 

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita