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por Guaraci de Lima Silveira

 

Que lição!


No livro Apocalipse encontramos no Capítulo 6, logo no início, a visão que o apóstolo João teve sobre quatro cavaleiros. Dentro da literatura essa visão remonta a mente a estados que produzem reflexões mais profundas acerca das experiências que a humanidade terá que passar até encontrar seu caminho definitivo com Jesus. Interessante notar que desde aquela época já estávamos sendo informados de que as turbulências fazem parte dos ajustes, uma vez que no Universo tudo é movimento e transformação.

Há os que apregoam catástrofes, tragédias, mortes, inferno de tormentas e outras situações em que o ser humano é constrangido a sofrer como o minério numa forja incandescente até se moldar definitivamente, como os ferreiros fazem com o metal. Sim, somos centelhas divinas que precisam ser lapidadas, porém, essa lapidação é realizada por Deus e seus prepostos, uma vez que somos criados para a perfeição. Há momentos em que nos sentimos assim, minérios temporariamente em forjas. Mas, vamos refletir.

O planeta Terra foi até agora um mundo de provas e expiações. Presentemente muda seu ciclo e o próximo será o da regeneração. As provas são modelos para crescimentos, formatando arquétipos. As expiações são ajustes para seguir em frente, eliminando excessos que podem perturbar a viagem. Há, então, duas análises a serem feitas: primeiro é que, por pertencer ao cosmo sempre em movimentos e transformações, o planeta muda sua configuração de forma natural e prevista por entidades superiores que promovem os avanços dentro das estruturas cósmicas, garantindo a evolução.

Segundo é que as eliminações dos complexos psicológicos sempre são doridas em virtude de serem estruturados em energias. Complexos são formados a partir de ações equivocadas que praticamos e que não mais deveríamos fazê-lo. Ou seja: uma permanência no erro. Dentro desses princípios e a bem da verdade, estamos apenas nos ajustando perante as Leis de Deus e o planeta sempre se renova para nos oferecer melhores condições. Contudo, há um tempo para todas as coisas debaixo do céu e sobre a Terra como nos ensina o livro Eclesiastes – Cap. 3.

Vamos então, numa rápida análise, tentar entender os quatro cavaleiros do apocalipse que surgem no capítulo 6 do referido livro: O primeiro cavaleiro é branco. Como o estudo se refere aos tempos atuais, podemos entender que este branco representa as aparências do casto e do puro que encantam à primeira vista, mas que se mostra a seguir como uma armadilha perigosa. A lição é: cuidado com as aparências, busque antes as essências de todas as coisas. Não se deixe iludir.

O segundo cavaleiro é vermelho. Esta cor é forte e quente e nos mostra que nossas relações sociais atuais estão num ritmo muito acelerado onde as separações ocorrem a todo instante. Intrigas, mentiras, dissenções e narrativas estranhas estão colocando pessoas e nações umas contra as outras, promovendo guerras internas e externas. Cuidado, não se deixe levar por falácias, verifique antes a realidade e perdoe sempre. Todos erram e também necessitam do perdão que está na razão direta do ato de perdoar.

O terceiro cavaleiro é preto, representando a morte. Como não existe a morte, a lição passa a se fundamentar na morte dos ideais, das buscas de conquistas superiores, da garra para vencer, estabelecendo ansiedades, angústias e depressões. Entendamos que somos potencializados para superar nossas mais amarguradas situações, senão Deus não permitiria que elas nos chegassem.

O quarto cavaleiro é amarelo. Representa o desterro que acomete indivíduos e nações. Uma cor amarelada significa a parca luz que um dia brilhou intensamente e daí geram tristezas, abandonos e desilusões. Os ciclos se abrem e fecham no tempo certo, após o ocaso de cada dia surge um novo tempo. Assim também acontece conosco e com as nações. Estejamos firmes e confiantes.

Esta é uma rápida análise que você, prezado leitor ou leitora, pode acrescentar e enriquecer. Sigamos firmes, Jesus precisa de cada um de nós como soldados atentos e confiantes em seu General.



 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita