Vida, evolução, revelação
Ora, de que é feito a Vida senão de uma constante
Revelação a nós Todos: Seres Humanos, porém, dantes que
Tudo: Seres Espirituais?
Afinal: Eu, Você, como todos nós:
Não sabemos o que vai se dar no próximo segundo de
nossos relógios, ou, de nossas existências mútuas, e, no
entanto, o próximo segundo de nossos relógios vai
acontecer, aliás, já se dera e já está presente agora,
pois já se implantara na linha do “Tempo Evolutivo” que
se nos mostra, ou, se nos “Revela” a todos:
Espíritos mundanos: seja no Mundo material, seja no
Mundo Espiritual ao nosso derredor.
E, assim, pois, já estamos na espera do próximo segundo
que, se somando a outros que inevitavelmente virão, se
transformam em minutos, em horas, dias, meses e anos de
nossas vidas mundanas, biológicas, psíquicas ou
para-psíquicas, ou, ainda, espirituais, e isto, até, o
fim de nossas vidas, que, aliás, não termina, mas
prossegue, como dito supra, noutro espaço existencial.
Logo, a Vida é “Evolução e Revelação” constante, ou,
contínua, aos nossos olhos psíquicos ou espirituais,
pois quem percebe, vive e vê, dita “Evolução” e dita
“Revelação”, em última análise, são estes: os olhos
psíquicos, e não aqueles outros, os olhos físicos ou
materiais, que não passam de instrumentos daqueles
outros: os olhos espirituais!
Assim, pois, se a Vida íntima de cada um de nós, que,
como “Evolução”, é feita de uma constante “Revelação”,
dir-se-ia que, a um âmbito maior, ou, a um âmbito
planetário, esta, também, é feita das mesmas formas
contínuas de nossa presente cogitação. Ora, em nosso
passado, tínhamos a crença de que a Terra era o centro
do universo, que estava parada e que tudo se movimentava
ao seu derredor.
Hoje sabemos que não é assim, pois que o Sol é o centro
de nosso Sistema e que tudo ao seu redor é que se
rotaciona e se translada de modo contínuo, e que, mais
ainda, o referido Sistema, de modo igual, também não se
estaciona, pois que se move em torno de nossa galáxia
sideral, e etc. etc.
E tínhamos, ainda, em nosso passado bem recente, a ideia
de que os Seres, e, pois, o Homem, não progridem
intelectualmente e moralmente, quando, agora, sabemos
que não é assim, pois, que tudo se transforma o tempo
todo: desde o berço ao túmulo de nós todos: Seres
humanos que, ao fundo, como já dito, são Seres
espirituais evolutivos, que se transformam
biologicamente e, pois, espiritualmente, sem que nada
possamos fazer para mudar tal ideia, tal concepção
evolutiva de nós todos: Seres transcendentais.
E, no Espiritismo, pois, temos a definição de que o
mesmo, constitui, ao seu bojo doutrinário, a Terceira
Revelação da Lei de Deus, donde a Primeira se dera com
Moisés, no Velho Testamento; e, a Segunda, com o Cristo,
e, por fim, a Terceira Revelação da Lei, como já dito, e
que, pois, se propaga e se divulga como: Espiritismo,
ou, como queiram, como Doutrina dos Espíritos
Superiores.
E, isto, por entender-se que a Primeira:
1-De Moisés, falara da segunda, ou seja:
2-Do Cristo, e, pois, de sua vinda ao Mundo como
Messias, como Salvador.
E, este – o Cristo, de sua parte, falara da vinda:
3-Do Consolador, do Espirito de Verdade, ou, do
Espiritismo que, por sua vez, nos ensinaria todas as
coisas e que ficaria eternamente conosco.
E, por aí, pois, temos, igualmente:
-Evolução e Revelação!
Ou, vice-versa:
-Revelação e Evolução!
Tendo o Espiritismo, como se pode confirmar -
bastando-se, pois, estuda-lo sem ideias malsãs e
pré-concebidas -, todas as características do Consolador
prometido pelo Cristo, porquanto nos ensina, via
mediúnica, e, pois, via mais alta e mais santa luz:
Ciência, Filosofia e Religião, sendo esta, ou, estas, em
Espírito e Verdade, e, mais ainda, de forma constante ou
não paralisante...
Pois, o Espiritismo se nos mostrara com os mais diversos
instrutores, sábios, médiuns e filósofos, em meados do
Século 19 e décadas posteriores que se lhe seguiram; e,
no Século 20, se nos revelara, mediunicamente, ou não,
com Pietro Ubaldi, Francisco C. Xavier, Divaldo P.
Franco, dentre muitos outros médiuns e instrutores de
tal quadra secular, e prossegue ainda pelo Século 21,
ou, para sempre, de nossa imortalidade, pois que não
para e não vai parar...
E, isto, pelo fato evidente de que o Espiritismo - tal
como a Vida em Si -, constitui-se de uma constante
Revelação ao Homem, ou melhor, aos nossos Espíritos
imortais que segue avante na linha do tempo, e, pois,
para sempre, ou, dir-se-ia, até Deus, quando, então,
dito Espírito se funde ao mesmo e, pois, se torna “Uno-ao-Pai”,
tal como ministrara Jesus: o Mestre dos mestres
imortais.
Logo:
A Vida, em Si, e, pois, enquanto estivermos trafegando
ou passando pelos mais diversos Mundos astronômicos
universais, é uma constante Evolução e uma constante
Revelação, donde dizer-se, de modo filosófico e
matemático, que:
“Viver é Evoluir pela constante Revelação!”
Ou que:
“Viver é Vida que se Revela!”
Ou, então, de modo matemático, que:
“Vida = Revelação”
Revelação, pois, que se dá, a todo instante em nossas
vidas mundanas, ou, se o quisermos, aos nossos olhos
carnais, ou melhor diríamos, olhos espirituais, como já
fora frisado supra que não somos matéria, mas sim:
Espírito, ou, se o quisermos: somos Consciência, sendo,
esta, pois, e, definitivamente: imorredoura ou imortal.
Logo:
Viver é de uma constante Revelação de Deus em nossas
vidas, donde tudo muda por Evolução, ou, dir-se-ia, está
mudando, e, pois, continua a mudar, sendo Eu, bem como
Você, algo de Estrutura mutante, que, se não for para
melhor, e, pois, em sentido progressivo, o poderá ser
para pior, ou seja, para um estacionar, ou mesmo, de um
movimento de queda, que implicam, desde já, e, com toda
certeza, em decepção, tristeza e dor, pois que, se a
Ordem Evolutiva nos conecta à felicidade, a paralisação,
ou, a desordem involutiva, se prendem aos seus opostos
da referida Ordem Evolutiva, se traduzindo, pois assim,
como formas de tristeza, de dor, de infelicidade, ou, de
decadência moral.
E, por isto, se diria que:
“Se há tantas mazelas no Mundo é porque há tantos
pecadores também”.
E, pois, para isto, basta ver o Mundo à nossa volta, ver
as consequências da Virtude e do vício, do Trabalho e da
preguiça, da Ordem e da desordem, donde tais, derivam do
Ser, de suas escolhas Boas ou más, trazendo-lhe, pois,
assim, as consequências inevitáveis do seu proceder, ou
melhor, do seu Bom ou mau proceder.
Mas será preciso ver, igualmente, a um plano mais geral,
donde somos, pois assim, produtos das muitas Vidas: do
passado palingenésico, donde o Ser já vivera, vive ainda
e viverá para sempre, pela imortalidade afora, pois que
somos imortais.
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