“Chico para Sempre”
estreia no próximo dia 13 nos cinemas do Brasil
No dia 13 de outubro chega aos cinemas o filme Chico
para Sempre, dirigido por Wagner de Assis, com
participação do jornalista Marcel Souto Maior, autor de
uma das mais completas biografias já escritas sobre o
saudoso médium.
Havendo desencarnado em 2002, na mesma semana em que o
Brasil conquistou pela 5ª vez a Copa do Mundo de
futebol, Chico Xavier, como ninguém certamente ignora,
marcou de forma indelével sua passagem pelo mundo, como
é mostrado no longa-metragem.
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Escritor, diretor, produtor e roteirista de
cinema, Wagner de Assis iniciou em 1992 sua
carreira como jornalista na Rede Globo. Cinco
anos depois, |
em 1997, fundou a produtora Cinética Filmes e
Produções Ltda. |
Foi autor da série de televisão “Rondon, o grande
chefe”, e colaborador nas novelas “Além do Tempo” e
“Espelho da Vida”, todas exibidas pela Rede Globo de
Televisão.
No cinema foi diretor, entre outros, dos filmes “A
Cartomante”, “Nosso Lar”, “A Menina Índigo” e “Kardec”.
Como escritor, lançou alguns livros da “Coleção
Aplauso”: Reginaldo Faria - O Solo de Um Inquieto; Ilka
Soares - A Bela da Tela; Agildo Ribeiro - O capitão do
riso; Stênio Garcia - Força da Natureza, e Marcos
Flaksman - Universos Paralelos.
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O jornalista e escritor Marcel Souto Maior,
embora não se considere espírita, é autor de
três livros que muito |
contribuíram para a divulgação da doutrina
espírita em nosso país: “As Vidas de Chico
Xavier”, “Por trás do véu de Ísis” e “Kardec - A
Biografia”, os quais foram fundamentais para a
composição dos roteiros dos filmes “Chico
Xavier” e “Kardec”. |
O que “Chico para Sempre” contém
O filme Chico para Sempre reúne mais de 50
entrevistas, algumas raras, relembrando não apenas os
fatos que marcaram a vida de Chico Xavier, mas,
principalmente, traçando um painel das diversas
vertentes que o acompanharam em sua vida: a mediunidade
que impactou o Brasil desde o surgimento do Parnaso
de Além-Túmulo, as crises decorrentes da fama, as
reportagens polêmicas, o fato de ser uma celebridade de
“dois mundos”, as histórias “sobrenaturais”, até o
legado de sua obra literária que conta hoje com 536
títulos publicados. Note-se que em 2002, quando
desencarnou, sua obra era formada por 412 livros.
Alguns artistas conhecidos do grande público, como Ana
Rosa, Wanderleia e Carlos Vereza, participam do filme,
além de médicos e cientistas, críticos literários,
historiadores, pesquisadores, outros médiuns e amigos
pessoais que acompanharam por anos o médium, bem como
alguns familiares do médium, como sua sobrinha Cidália
Xavier, que aceitaram participar do documentário.
O legado do médium é enfatizado no filme
Para realizar o documentário, a produção visitou as
cidades de Pedro Leopoldo e Uberaba e encontrou
materiais que estavam num sótão durante anos – recortes
de jornais e até um projeto do arquiteto Oscar Niemeyer
para Chico Xavier estavam guardados ali por décadas.
Entrevistas foram realizadas em Brasília, São Paulo, Rio
de Janeiro e em alguns locais no exterior, como Miami e
Nova York, casos em que o assunto é o legado
internacional do médium.
O filme não evitou a abordagem de temas polêmicos, como
a questão das vidas anteriores de Chico Xavier.
Com 2h20 de duração, o longa-metragem revive também
momentos icônicos do médium na televisão, como o famoso
programa Pinga Fogo – um dos maiores recordes de
audiência de toda a história da TV brasileira, e
depoimentos antigos, como o do cantor Roberto Carlos
falando sobre sua amizade com o médium – ou ainda quando
o astro Fábio Junior compôs uma música para ele.
“Não é uma homenagem porque o Chico mesmo diria que não
precisa de uma. Mas é uma constatação: sua presença na
vida do país, mesmo 20 anos depois de ir embora, só
aumenta, se intensifica e não é errado afirmar que é
praticamente imensurável”, afirma o diretor e roteirista
Wagner de Assis.
Para assistir ao trailer do filme, clique
aqui