Joias da poesia
contemporânea

Autoria: Alfredo Nora

 

Reencarnação


Reencarnação é façanha

Em que a vida se acabrunha.

A carne nos pega à unha,

Na treva em que se emaranha.

 

E surge esta coisa estranha:

Cada qual é testemunha

Do passado que se empenha,

Do presente que se apanha.

 

Feliz de quem se componha

Na estrada clara e risonha

Do bem que a salvar se empenha.

 

Alma que ao corpo se aninha

Serve, segue e vai na linha

Ou recua e leva lenha.

 

Do livro Poetas redivivos, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.



 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita