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por José Reis Chaves

A inteligência espiritual e a mediunidade


Quem crê na inteligência espiritual é espiritualista, como o adjetivo espiritual já o diz. Porém, mesmo que o indivíduo seja um descrente e até materialista, ele pode receber influência da inteligência espiritual, principalmente se ele for um médium. E um pouco de mediunidade todos temos, por isso é que qualquer pessoa, como dissemos, pode receber pela intuição a influência da Inteligência Espiritual.

Einstein diz que só se chega à verdade pela intuição. Lendo alguns livros sobre esse assunto, entre eles Desvende o Poder da Inteligência espiritual, do Dr. Djalma Pinho, PH. D. em Filosofia da Teologia pela Flórida Christian University, Master Coach, membro do Institute of Coaching at Mcklen Hospital, a Harvard Medical School Afiliate, empresário e consultor de empresas como o Bradesco e a Sul América.

O livro é elogiado pelo psicólogo e poderoso pastor da Igreja Assembleia de Deus Silas Malafaia, tido como um papa dessa grande Igreja que muito admiro e que só perde em número de adeptos no Brasil para a Igreja Católica e tem muitos fiéis pelo mundo afora.

Como a Inteligência Espiritual tem muito a ver com as religiões, elas influem muito no modo de entendê-la. E é sobre ela que vamos falar com muito respeito a todos os modos de nela crerem

Nossos leitores já viram à saciedade que, desde priscas eras, sempre houve contato entre nós chamados de vivos e os espíritos desencarnados. Moisés, em Deuteronômio 18, condena o contato com os espíritos. Se ele condenou esse contato, é porque ele existe mesmo, pois ele não era doido de proibir uma coisa que não existe. Mas ele a condenou, porque existiam fraudes e comércio com a prática da mediunidade, que são imorais.

Antes de Kardec criar a palavra médium, as pessoas que recebiam espíritos eram chamadas de pneumatas (profetas na Bíblia).  E os autores bíblicos, quando recebiam um espírito, pensavam que fosse o do próprio Deus, o que é raríssimo.

O espírito manifestante contata o médium pela mente do médium. E pode haver um contato sutil que é a intuição que podemos chamar de Inteligência Espiritual em manifestação e que as Igrejas Cristãs, geralmente, denominam de inspiração do Espírito Santo da Terceira Pessoa Trinitária, mas que, na verdade, é um espírito manifestante, como já era antes da criação da Santíssima Trindade no Concílio Ecumênico de Constantinopla em 381, quando foi oficializado o Espírito Santo. E o espírito manifestante até deve ser examinado, para sabermos se é bom ou mau, como recomenda a 1ª Carta de João 4:1: Examinai os espíritos (o que o Espiritismo mais faz), para dardes crédito só aos bons, o que nada tem a ver com o Espírito Santo Trinitário. 

 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita