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por Orson Peter Carrara

 

Enviar mensagens por pensamento  


Aqui não trataremos das mensagens enviadas pelos conhecidos meios virtuais. Objetivo é focar no envio de bons pensamentos para atenuar aflições ou mesmo diante de enfermidades variadas, valendo-se, em outras palavras, da conhecida palavra vibrações.

Grande maioria de nós conhece a eficácia das vibrações de paz e amor, generosidade e fortaleza moral que podemos enviar a outras pessoas, ou mesmo famílias, instituições, iniciativas e até pela cidade que moramos, o país que habitamos ou outras nações.

A salutar prática da prece é o ponto de início para esse exercício, que todos podemos nos valer em benefício de terceiros. Embora conhecido, esse envio muitas vezes fica esquecido.

Reaprendi a praticá-lo com o amigo Marco Maiuri, conhecido médium e palestrante paulista, com quem temos tido a felicidade de desfrutar a companhia em eventos doutrinários, estimulando-me referida prática: enviar bons pensamentos.

Ele tem o hábito de fazer prece em favor de outras pessoas, ou de enviar pensamentos de paz e harmonia. Isso é muito comum em todas as religiões, ou seja, orar em favor de outras pessoas. Mas a espontaneidade com a questão em diferentes momentos da vivência cristã é que precisa sempre ser lembrada, e nunca será demais citar esse detalhe. Em outras palavras, é prática que deveria já estar em nossos hábitos comuns diários. Ao sabermos de alguém em aflição, por qualquer motivo, imediatamente endereçarmos esses pensamentos de proteção, ou vibrações de harmonia. Você não acha que isso traria grande modificação ao ambiente do planeta?

O significado da palavra vibração já diz muito: ação magnética que conjuga energias divinas, humanas e espirituais, entre outras de significado material que também cabem. Se você acrescenta o adjetivo espiritual, temos a expressão vibração espiritual, que significa: processo mental de irradiação fluídica, ou seja: é a emissão de energias através da força do nosso pensamento, direcionadas a um propósito específico.

Fica bem mais claro, não é mesmo?

Não é desconhecida a força do pensamento. Ao mesmo tempo, a capacidade de pensar, de refletir, tem inclusa a possibilidade de irradiar tais pensamentos em favor de uma pessoa ou de uma causa. E o benfeitor Emmanuel contribuiu também, pela mediunidade de Chico Xavier, com a fabulosa obra Pensamento e Vida, cujo título por si só já enseja ampla reflexão sobre a vida e suas conexões, traduzindo abrangência que não escapa ao observador atento. Os capítulos da obra compactam um tesouro na referência do assunto, em nosso próprio benefício. E que pode ser usado para outras pessoas.

É muito comum o amigo Maiuri dizer, por exemplo, por meios virtuais: “estou passando aqui pela rodovia, em frente à sua cidade, estou enviando uma prece para você”. Isso foi-me sensibilizando aos poucos e reaprendi a prática de enviar bons pensamentos, o que tem sido motivo de muita alegria. No momento de dormir, exercito esse hábito.

Para muitas pessoas é absolutamente desnecessário escrever sobre isso, estando-lhes já incorporado em seu comportamento. Mas nunca será demais abordar o assunto, estimulando aqueles que desconhecem ou se esqueceram – como era meu caso – de enviar bons pensamentos. Não que não o fazem ou não fazíamos, mas o destaque está na espontaneidade do ato que, convenhamos, precisa virar um hábito – que sempre será saudável – que nos ajuda a progredir com a grande vantagem de ajudar uma ou mais pessoas.

O “(...) vem a nós o vosso reino (...)”, da prece de Jesus, inclui referida prática, pois aquele reino de amor, bondade e justiça, já indica de maneira bem ampla esse sentido de fraternidade pura que deveremos conquistar gradativamente, para iluminar o planeta. Convido o leitor.


    

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita