Cinco-marias

por Eugênia Pickina

 

A boa comunicação enriquece os laços da família 


Não há nada que substitua o sabor da comunicação direta
. Mário Quintana 


Comunicar e dialogar abertamente com os nossos filhos é fundamental para nutrir a convivência, mantendo a saúde da família. 

A vida é tão acelerada que muitas vezes não conseguimos dar aos nossos filhos o “bom tempo”. É preciso então ser determinado e no dia a dia criar tempo para partilhar com nossos filhos a nossa vida comum, garantindo que a criança também saiba que estamos realmente interessados em dar a ela toda a atenção que ela merece e necessita.

À medida que as crianças crescem já não passam tanto tempo conosco, ou já não nos procuram tanto, por isso é importante fazer um esforço para ter tempo e conversar com elas, aproveitando com qualidade os momentos em que estão mais disponíveis para isso (por exemplo, antes de deitar, antes do jantar, no carro…).

No dia a dia, podemos como pais mostrar interesse e aprender sobre as coisas preferidas de nossos filhos, suas conquistas e também suas dificuldades e embaraços, demonstrando que estamos realmente a escutar o que eles dizem.

Uma atitude que ajuda muito o desenvolvimento da comunicação familiar é ler para as crianças. Ler e fazer perguntas (criativas e lúdicas) sobre o que foi lido … Isso, de outro lado, estimula na criança o hábito da reflexão e fortalece o vínculo afetivo com os pais.

A boa convivência familiar depende muito da comunicação contínua, afetiva, pacífica. Desde o começo da vida do filho, os pais podem desenvolver o hábito da escuta ativa, dando-lhe atenção às opiniões e ideias. E essa boa comunicação, por sua vez, ajudará a desenvolver a autoestima e a confiança da criança e a incentivará, desde cedo, a se comunicar mais clara e abertamente.
 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita