Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Foi só em 1931, depois que Chico Xavier atingiu a maioridade, que o espírito de Emmanuel passou a dirigir e orientar a imensa obra da qual ele (Chico) foi intermediário. O próprio Chico reconhece três períodos distintos em sua vida mediúnica. A primeira, dos 4 aos 17 anos, época em que via sua mãe e estava sob a influência de entidades felizes e infelizes; a segunda, dos 17 aos 21 anos, quando conheceu o Espiritismo e psicografou mensagens dos espíritos amigos e que foram inutilizadas, a pedido deles, por se tratarem de esboços e exercícios de adestramento e, finalmente, o terceiro período, de 1931 até sua morte corpórea, que se iniciou com a presença de Emmanuel, quando este assumiu o encargo de orientar suas atividades mediúnicas.

A partir de 1932, com a publicação de Parnaso de Além-Túmulo, coletânea de poesias de escritores brasileiros e portugueses desencarnados, os livros psicografados por seu intermédio começaram a ser editados pela Federação Espírita Brasileira (FEB). Foi assim com as 85 primeiras obras. As demais foram publicadas por várias editoras. Os direitos autorais, desde o primeiro volume, foram doados a obras de benemerência, com a transferência dessa responsabilidade às editoras. Às vezes, faltava o necessário em sua casa, mas jamais recebeu um único centavo da obra dos espíritos.

 

Do livro Lições de Sabedoria, de Marlene Rossi Severino Nobre.
 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita