Cartas

Ano 18 - N° 884 - 11 de Agosto de 2024

De: Anderson Dias (Sapucaia do Sul, RS)

Domingo, 4 de agosto de 2024, às 20:41

Assunto: Mediunidade de cura

Boa noite!

Gostaria de esclarecimento sobre mediunidade de cura, pois descobri que tenho esta mediunidade, e também se um médium de cura pode participar de reuniões de desobsessão. Se pode, que tipo de ajuda esse médium teria nessas reuniões?

Anderson Oliveira

 

Resposta do Editor:

No cap. 20 do livro Desobsessão, André Luiz sugere que num grupo voltado para a desobsessão devem trabalhar 2 a 4 médiuns esclarecedores, 2 a 4 médiuns passistas e 4 a 6 médiuns psicofônicos, observado o total de 14 componentes.

O médium de cura pode, pois, perfeitamente trabalhar nessas reuniões como médium passista. Sobre seu papel na reunião, diz André Luiz: “Os médiuns esclarecedores e passistas, além dos deveres específicos que se lhes assinala, servirão, ainda, na condição de elementos positivos de proteção e segurança para os médiuns psicofônicos, sempre que estes forem mobilizados em serviço”.

 

De: Elane Laudares (Vespasiano, MG)

Sexta-feira, 2 de agosto de 2024, às 16:02

Assunto: Bicorporeidade e ubiquidade

Venho mais uma vez solicitar explicação sobre ubiquidade e bicorporeidade e, ainda, sobre se o Espírito se quintessencia no plano espiritual.

Desde já agradeço.

Elane Laudares

 

Resposta do Editor:

Eis o que aprendemos na doutrina espírita sobre os três assuntos suscitados pela leitora:

1 - Questionados sobre se os Espíritos têm o dom da ubiquidade, ou seja, se um Espírito pode dividir-se ou estar em muitos pontos ao mesmo tempo, os imortais disseram: “Não pode haver divisão de um mesmo Espírito; mas cada um é um centro que irradia para diversos lados. Isso é que faz parecer estar um Espírito em muitos lugares ao mesmo tempo. Vês o Sol?  É um somente. No entanto, irradia em todos os sentidos e leva muito longe os seus raios. Contudo, não se divide.” (O Livro dos Espíritos, questão 92.)

2 - No fenômeno de bicorporeidade, o corpo espiritual (ou perispírito) da pessoa se projeta, se desdobra, se desprende, e, depois de desdobrado, se materializa, às vezes com auxílio de algum Espírito desencarnado que participa da operação de ectoplasmia, popularmente chamada de materialização. Ensina Kardec: "Isolado do corpo, o Espírito de um vivo pode, como o de um morto, mostrar-se com todas as aparências da realidade. Demais, pelas mesmas causas que temos exposto, pode adquirir momentânea tangibilidade. Este fenômeno, conhecido pelo nome de bicorporeidade, foi que deu azo às histórias de homens duplos, isto é, de indivíduos cuja presença simultânea em dois lugares diferentes se chegou a comprovar." (O Livro dos Médiuns, item 119.)

3 - O poder de irradiação aumenta com a evolução do Espírito. Quanto mais evoluído ele for, maior será seu poder de irradiação e, portanto, mais potente será seu dom de ubiquidade relativa. Com a evolução do Espírito, seu corpo espiritual - ou perispírito – torna-se cada vez mais etéreo. Assim é que nos Espíritos atrasados o perispírito é mais denso do que se observa no corpo espiritual dos Espíritos mais evoluídos, e é esse o motivo pelo qual não podem eles habitar regiões mais afastadas do plano em que vivemos. Com a evolução espiritual, o perispírito se torna menos denso e aí, sim, permite que o Espírito consiga habitar regiões espiritualmente mais elevadas e afastadas da crosta terrena.

 

De: Alfredo Zavatte Filho (Botucatu, SP)

Domingo, 4 de agosto de 2024, às 19:57

Assunto: Dúvida sobre aspectos da reunião mediúnica

Caros amigos, boa noite.

Paz e bênçãos a vocês e todos os seus.

Gostaria de sua apreciação e ajuda para localizar nos livros da Doutrina uma situação que às vezes presencio em alguns centros.

Há médiuns que consideram que uma determinada cadeira em que ele se senta seja somente ele quem deve ali se sentar, e ainda quando ele falta por um motivo justo, esse médium faz questão que um outro médium por ele indicado se sente naquela cadeira que ele estava ocupando.

Tenho as seguintes considerações sobre o assunto, e me corrijam se estiver cometendo erro:

1. Embora esse médium não esteja presente naquele dia, a espiritualidade não deixa de ali estar e prestar a ajuda costumeira; não é porque o médium falta que os espíritos também irão faltar.

2. Sabemos que não há exclusividade em uma Casa Espirita de que a cadeira que o médium senta, ou o local que ele ocupa, não é exclusividade sua, pois todos os passistas têm condições de atender aqueles que buscam o lenitivo no Centro, pois todos os que ali estão colocam-se a trabalho com o coração.

3. Esse ato, pode levar o médium que age dessa forma incorrer em um erro muito grave, e já vi muitos deles, perderem a oportunidade de ajudar, com essa exclusividade, podendo ficar à mercê de espíritos que contribuem para sua falência espiritual.

4. Obviamente que esse ato não se aplica aos trabalhos mediúnicos, principalmente o de desobsessão, pois sabemos que a espiritualidade vem preparando os trabalhos de desobsessão há dias para que a afinidade aconteça e os trabalhos cumpram sua finalidade de atender o obsessor e o obsidiado.

Estou com dificuldade de encontrar o livro que orienta que ninguém tem exclusividade de sentar-se naquela cadeira, dentro de uma câmara de passes.

Aguardo retorno.

Grato

Abraços

Alfredo

 

Resposta do Editor:

Concordamos plenamente com as observações do estimado leitor quanto à colocação do médium em qualquer tipo de trabalho, mediúnico ou não.

O que achamos importante e adequado é que os participantes do grupo mediúnico guardem sua posição durante um período definido de tempo, para melhor organização dos preparativos que são feitos para o sucesso do trabalho. Findo esse tempo – três meses, seis meses, doze meses – o rodízio entre as posições do grupo nos parece importante, para evitarmos condicionamentos, algo que deve ser sempre evitado.

Não conhecemos, porém, obras espíritas confiáveis que tratem do assunto. 

 

De: Editora Correio Fraterno (São Bernardo do Campo, SP)

Terça-feira, 6 de agosto de 2024, às 08:08

Assunto: A ajuda que Bezerra de Menezes recebeu

Olá! Bom dia!

Tudo bem com você? Espero que esteja!

Querido personagem da história do Espiritismo, Bezerra de Menezes, que nasceu no Ceará, mas viveu no Rio de Janeiro de 1851 a 1900, dedicou a sua vida toda às pessoas, como médico, político, escritor e expoente da doutrina espírita. Mas a ele também nunca faltou assistência espiritual.

Um dos momentos cruciais de sua vida aconteceu em 1851, quando foi para o Rio de Janeiro matricular-se no curso de medicina. Depois de dezoito dias de viagem, saindo de Fortaleza, ele chega à capital imperial no dia de sua inscrição e se dirige ao local, mas encontra as portas do casarão da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro fechadas.

Ele poderia ter perdido a matrícula, não fosse o encontro com uma criança que o puxou pelas mãos, pedindo que a seguisse pelas escadarias laterais do prédio.

A história é emocionante. Acho que você também vai gostar da leitura.

Para acessar clique aqui: LINK

Um abraço,

Izabel Vitusso

 

De: Alfredo Zavatte Filho (Botucatu, SP)

Domingo, 4 de agosto de 2024, às 16:37

Assunto: O e-book “O Evangelho segundo o Espiritismo comentado” é o novo lançamento da EVOC

Olá, amigos, boa tarde

Estive dando uma olhada em algumas passagens do Evangelho, e repassei para alguns grupos do qual faço parte. É um manancial de informações que muito nos auxiliará na divulgação da doutrina.

Parabenizem o autor pela iniciativa e pela facilidade com que ele nos apresenta os temas abordados.

Gratidão.

Abraços, fiquem na paz.

Alfredo

 

De: Carlos A. Barros (João Pessoa, PB)

Sexta-feira, 2 de agosto de 2024, às 07:26

Assunto:    Gazetinha IMPRENSADOS - Edição de Junho-Julho 2024

Caros amigos, bom dia!

Aí está nossa gazetinha IMPRENSADOS para leitura e compartilhamento. Confirme, por gentileza, o recebimento desta edição.

Para acessar, sem custo algum, clique neste LINK

Muito obrigado por sua colaboração.

Um ótimo fim de semana com a família. E vamos em frente!

Carlos Barros Silva

Agência CEI Paraíba 

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 6 de agosto de 2024, às 19:56

Assunto: O equilíbrio da saúde

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“É comum, em relação à questão da saúde, vivermos, quase sempre, procurando combater a doença, haja vista o número de remédios, farmácias, hospitais equipados com alta tecnologia para diagnóstico e tratamento, planos de saúde.

Por esses meios buscamos a libertação de nossos males. No entanto, continuamos doentes e mais ansiosos em nos vermos livres das doenças.

Novas doenças aparecem a cada dia, doenças milenares ressurgem com toda a força. Tudo isso acontece num momento em que a medicina conta com recursos avançadíssimos de diagnóstico e tratamento. Por que isso acontece?

Em uma abordagem profunda, querer se livrar da doença não significa a mesma coisa que buscar a saúde. Desenvolver a saúde requer um movimento do indivíduo em direção a ela. Não é possível nos livrarmos da doença de fora para dentro. Muito menos, através de uma atitude de ansiedade e inquietação no sentido de arrancá-la de nós, por meio de recursos externos. Arrancá-la só nos trará um alívio temporário para que, posteriormente, possamos agir de outra maneira.

A causa das doenças, tanto as mentais quanto as físicas, está no Espírito doente que ainda somos, comprometidos com a ignorância e a ilusão, a rebeldia e a violência, o egoísmo e a negação do dever. Todos esses fatores são geradores de sofrimentos, de enfermidades e dores.

O ser, então, sem a ética necessária ou o sentimento de superior eleição, atira-se nos cipoais dos conflitos que geram a desarmonia das defesas orgânicas. Essas, então, cedem à invasão de micróbios e vírus que lhes destroem a imunidade, instalando-se, insaciáveis, devoradores.

Certamente, as terapias convencionais ajudam na recuperação da saúde, na sua relativa manutenção. Todavia, somente os fatores internos que respondem pelo comportamento emocional e social podem criar as condições permanentes de bem-estar, erradicando as causas penosas e promovendo o equilíbrio estrutural do ser.

Encobrir uma ferida não impede que ela permaneça decompondo a área, na qual se encontra instalada.

Jesus sintetizou no amor a força poderosa para a anulação das causas infelizes do sofrimento e para a sua compensação pelo bem. Na fé, a canalização de todas as possibilidades psíquicas alterando a ação das forças habituais.

A fé tudo pode, pois aciona inexplorados mecanismos íntimos do homem, geradores de forças não utilizadas, modificando por completo a paisagem interna e, posteriormente, a paisagem externa do ser.

É na transformação moral do indivíduo para melhor e na ação da caridade que a cura se processa e o sofrimento se dilui, cedendo lugar à paz e ao equilíbrio psicofísico.” (Redação do Momento Espírita)

Saudações,

Jornal Mundo Maior

 


 
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