Cartas

Ano 18 - N° 885 - 18 de Agosto de 2024

De: Fátima Rejane Ayres Florentino (Porto Alegre, RS)

Quinta-feira, 8 de agosto de 2024, às 10:52

Bom dia, irmãos, peço que me esclareçam o que Emmanuel, no livro “O Consolador”, questão 128, quis dizer ao responder à seguinte pergunta: “A vida do irracional está revestida igualmente das características missionárias?”.

Não compreendi a resposta.

Aguardo seu retorno.

Respeitosamente

Fátima


Resposta do Editor
:

A redação da questão 128, citada pela leitora, é a seguinte:

128 – A vida do irracional está revestida igualmente das características missionárias?

“A vida do animal não é propriamente missão, apresentando, porém, uma finalidade superior que constitui a do seu aperfeiçoamento próprio, através das experiências benfeitoras do trabalho e da aquisição, em longos e pacientes esforços, dos princípios sagrados da inteligência.”

De acordo com nosso entendimento, Emmanuel descartou a ideia de missão no tocante aos animais, que, como ensina o Espiritismo, não são dotados de livre-arbítrio. Mas, como não poderia deixar de ser, afirmou que as experiências que eles acumulam em cada existência corpórea têm como finalidade seu próprio aperfeiçoamento.

Lemos em A Gênese, de Allan Kardec, no capítulo VI, item 19:

“O Espírito não chega a receber a iluminação divina, que lhe dá, simultaneamente com o livre-arbítrio e a consciência, a noção de seus altos destinos, sem haver passado pela série divinamente fatal dos seres inferiores, entre os quais se elabora lentamente a obra da sua individualização. Unicamente a datar do dia em que o Senhor lhe imprime na fronte o seu tipo augusto, o Espírito toma lugar no seio das humanidades."

Em resumo, os animais não têm missão a cumprir, mas têm sim um objetivo na vida, que é a sua própria evolução, como explicitado no texto acima. 

 

De: Lúcio de Sousa Puchetti (Rio das Ostras, RJ)

Sábado, 10 de agosto de 2024, às 13:39

Assunto: Eutanásia

Amigos:

Estamos estudando sobre Suicídio e Loucura, ESE cap.5, itens 14-17. Estamos cientes que ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém; portanto, Eutanásia é contra as Leis Divinas e um homicídio. Mas, gostaríamos de saber se a EUTANÁSIA VOLUNTÁRIA (com consentimento do paciente) também é um suicídio na Visão Espírita.

Grato pela sua atenção!

Lúcio


Resposta do Editor
:

Como reconhece o leitor, a eutanásia – seja passiva ou não – fere a lei natural e é por isso que o Espiritismo não a apoia. No caso da eutanásia voluntária, que se pratica atendendo ao pedido do enfermo, estamos certamente diante de um caso de suicídio, cuja responsabilidade entendemos que se estende à pessoa que colaborou para a realização do ato.

O tema eutanásia foi examinado nesta revista em algumas matérias, como por exemplo em 11 de janeiro de 2009, na edição 89, que o leitor pode acessar clicando neste link

 

De: Roselene Kroth (Florianópolis, SC)

Terça-feira, 13 de agosto de 2024, às 12:05

Olá, amigos.

Baixei uma versão em PDF do livro Os Mensageiros constante da Biblioteca Virtual e vi que existe um erro no capitulo I - Renovação. No livro está dito "o alvião", um instrumento tipo picareta, já no PDF que vocês disponibilizam está "a aluvião", que se refere a "inundação, grande quantidade".

Fica a sugestão de rever a escrita conforme o original.

Atenciosamente,

Rose


Resposta do Editor
:

Correto: a palavra constante do original da obra que compõe a Biblioteca Virtual Espírita é realmente “alvião”, e não como ali consta. Agradecemos à leitora a gentileza de nos avisar, para que a retificação seja feita, o que providenciaremos.

A propósito do assunto, lembramos que no estudo da obra “Os Mensageiros”, que publicamos na edição 13 desta revista, o trecho do cap. 1 do livro está corretamente reproduzido.

Ei-lo:

 

1. A renovação mental - Após desligar-se dos laços inferiores que o prendiam às atividades terrestres, André Luiz estava radiante. Antes, parecia um caramujo, segregado na concha, rastejando no lodo. Agora, sentia que a dor agira em sua mente como um alvião pesado, cujos golpes não entendera de pronto. O alvião quebrara a concha e ele começou a ver mais alto. (N.R.: Alvião é o mesmo que picareta ou enxadão.) Pela primeira vez, catalogava adversários na categoria de benfeitores e via nos filhos companheiros muito caros, aos quais competia estender os benefícios do conhecimento novo. Outro amor se instalava em sua alma e notava que a vida espiritual abria-lhe seus pórticos resplandecentes. Foi então que Narcisa lhe disse que nessa fase de renovação mental extremas dificuldades espirituais nos assaltam o coração. Ela lhe sugere a meditação no Evangelho de Jesus e o empenho cada vez maior no serviço em prol dos semelhantes. (Cap. 1, pp. 11 a 15)

Observação: para conferir o trecho, clique aqui: LINK-1

 

De: Juracy de Abreu e Silva (Brasília, DF)

Terça-feira, 13 de agosto de 2024, às 09:18

Assunto: O Consolador – edição 393

Estou precisando da edição 393 desta revista.

Como comprar?

Como obter?

Saudações,

Juracy Silva


Resposta do Editor
:

A edição n° 393, de 14 de Dezembro de 2014, está on-line e disponível gratuitamente, bastando para isso clicar neste link

Como esta revista não tem formato impresso, a única maneira de obtê-la é acessar a edição em foco, conforme explicado no parágrafo anterior. 

 

De: André Ribeiro Ferreira (Brasília, DF)

Quinta-feira, 15 de agosto de 2024, às 03:23

Assunto: Congresso do Movimento pela Ética Animal Espírita

Caros amigos, vem aí o 7º CongreMOVE, o Congresso do Movimento pela Ética Animal Espírita, que será realizado no dia 19/10/2024, das 08:30 às 18:30, no Grêmio Espirita Atualpa Barbosa Lima, neste endereço: SGAS II SGAS 610 Asa Sul. Brasília, DF.

Com o tema “A Verdadeira Fraternidade: um olhar para além da espécie humana”, o evento promoverá o debate sobre a relação entre espiritualidade e respeito aos animais, incentivando a comunidade espírita a repensar suas práticas e crenças sobre a convivência multiespécie.

O objetivo maior, portanto, é inspirar a ação para a construção de uma sociedade mais fraterna, que reconhece a interconexão entre os seres da criação. Para isso, o congresso reunirá pesquisadores, especialistas, espíritas e interessados para questionar a limitação da ideia de fraternidade restrita apenas à espécie humana, abordar quais teorias e práticas naturalizaram o privilégio humano e destacar aquelas que promovem a harmonia com outras espécies.

A programação inclui palestras, mesas-redondas e diálogos inter-religiosos, proporcionando uma rica troca de conhecimentos e experiências.

Mais informações sobre o evento e inscrições, clique aqui

Abraços,

André 

 

De: Carlos Barros Silva, da Agência CEI Paraíba (João Pessoa, PB)

Quinta-feira, 15 de agosto de 2024, às 08:06

Assunto: Gazeta KARDEC PONTO COM - Edição de Agosto 2024

Leitor amigo, bom dia.

Aí está nossa gazeta KPC de agosto, para leitura e compartilhamento.

Para acessá-la, clique neste LINK

Muito obrigado por sua colaboração.

Uma ótima semana de trabalho e com a família.

Carlos Barros Silva

Agência CEI Paraíba 

 

De: Jornal Mundo Maior (Santa Adélia, SP)

Terça-feira, 13 de agosto de 2024, às 21:00

Assunto: O desafio do relacionamento

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“Segundo orientação do nobre Espírito Joanna de Ângelis, o desafio do relacionamento é um gigantesco convite ao amor, a fim de alcançar a plenitude existencial.

Realmente, os relacionamentos nos são um grande desafio. A cada novo dia, mesmo com aqueles com quem há anos convivemos, sempre se mostram desafiadores. Isso porque somos expostos a diversas e diferentes situações; porque vamos mudando com o tempo; porque a convivência vai sofrendo a influência dos anos.

Somente nos furtaremos a isso se optarmos por viver em solidão, em isolamento, se nos apartarmos do mundo. No entanto, se os relacionamentos sociais nos constituem desafios, são, igualmente, um convite para o amor. Como todo convite, pode ou não ser aceito.

Dessa forma, se os relacionamentos são inevitáveis em nossa vida em sociedade, aprendermos a amar através deles, é uma questão de opção. Podemos conviver com alguém sem que isso, em essência, nos faça amá-lo. Poderemos simplesmente ter um relacionamento de cortesia e tudo o mais que a boa educação estabeleça. Nada além disso. A gentileza, a delicadeza por uma simples questão de urbanidade serão exercidas.

Para amar a alguém, é necessário aceitar esse convite desafiador de nos propormos a enfrentar e a vencer os obstáculos que naturalmente todo relacionamento apresenta. Há pessoas que vivem mal-humoradas, que são implicantes com tudo e com todos. A mínima contradição as faz perder o equilíbrio, e se exaltam. Podem mesmo agredir, com palavras, com gestos. Para com essas, nada melhor do que uma boa dose de paciência, de calma para nos ajudar no exercício de aprender a amá-las.

Existem outras que são arrogantes, até mesmo prepotentes perante todas as situações. Sabem tudo, são sempre melhores, não aceitam ideias que não estejam de acordo com sua forma de pensar e agir. Essas acabam nos exigindo humildade, compreensão e tolerância para bem conviver.

Há ainda aquelas que se apresentam pessimistas, derrotistas ou mesmo depressivas, em tudo o que fazem na vida. Acabam nos exigindo o bom humor, o otimismo, a alegria e a gratidão como tônica de convívio.

A cada pessoa que encontramos em nosso caminho, um novo desafio. Porém, se os que cruzam nossas vidas nos desafiam, também nos oferecem oportunidades de aprendizado.

O exercício das virtudes que a convivência com eles nos exige talvez não acontecesse, se não estivessem ao nosso lado. E não importa se não conquistamos ainda as virtudes que nos são exigidas. Iremos aprendendo enquanto trilhamos os mesmos caminhos. O importante é perceber que cada um que se aproxima de nós apresenta o convite da vida para o bom relacionamento, para a convivência saudável.

Dessa forma, a cada virtude que conquistamos em nossa intimidade, vamos ampliando nossa capacidade de amar. Porque o amor é feito de pequenas virtudes. Como um mosaico multicolorido, vai desenhando dentro de nós a capacidade de nos amarmos e de amarmos ao nosso próximo. Afinal, o amor, conforme nos ensinou Jesus, deve ser a meta maior da nossa existência.” (Redação do Momento Espírita)

Saudações,

Jornal Mundo Maior 

 


 
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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita