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por Eleni Frangatos

 

Reflexão


O ser humano, na sua maior parte, tende a ver sempre o lado negativo da vida em todas as suas ações, pequenas e grandes.

Vejamos o momento atual dos focos de incêndio e suas agravantes. Sim, é verdade que a situação está realmente merecendo toda a atenção, MAS, ao contrário do que discute a maioria, este momento está se repetindo em outros países e continentes com a mesma veemência e todos os últimos anos tem sido assim. As mudanças climáticas acontecem no planeta Terra com a mesma força e em diferentes áreas e continentes.

Menciono a situação atual porque ela é a que mais nos incomoda no momento.

O ser humano já tem a tendência para aumentar e assustar e amedrontar o próximo, quando, na verdade, deveria ser ao contrário.

Há pessoas que só falam dos acontecimentos sempre com a conotação de calamidade, como nos lembra o velho ditado “quem conta um conto, aumenta um ponto”. Nas mensagens e aí vamos nós, como que descendo a ladeira... fala-se de roubos, de estupros, de assaltos, de corrupção, como se o Brasil fosse o único país em que tudo isto acontece. Entra-se na vida alheia e inventa-se pelo simples prazer de denegrir alguém sem o cuidado de verificar a autenticidade do que se diz e que, mesmo se comprovado, poderia e deveria ficar na discrição alheia.

Desde que o Homem é Homem isso se faz, toma-se a parte pelo todo com base em premissas erradas e se propagam fatos distorcidos com uma leviandade assustadora.

O domingo, hoje, está cinza, o ar tem o cheiro de queimado, mas dentro de uns dias tudo terá passado e voltará à normalidade até ao próximo fato divulgado pelos canais do WhatsApp a uma velocidade assustadora. Hoje, um ministro dá um tropeço em Tóquio, e cinco minutos depois já estamos sabendo aqui em Vinhedo. Essa velocidade alucinante não nos deixa raciocinar e calmamente chegar às reais conclusões. O que fazemos? Repassamos logo a imagem e o fato, para mostrar que “estamos por dentro de tudo” (como se isso nos desse uma falsa importância).

Neste domingo meio cinza, friozinho gostoso, domingo em família, tiremos uns minutos para pensar sobre este tema e você, leitor, se dê a oportunidade de cuidar de você amorosamente. Escute uma música de que VOCÊ GOSTA, leia algo que lhe faz bem, ou desligue tudo e se dê ao luxo de pensar, de raciocinar, coisa que temos feito tão pouco ultimamente. Não brigue, faça um buraco no seu jardim e enterre as raivas, as respostas rudes, a falta de paciência com as crianças, com a Família. Abrace a si mesmo mentalmente e eleve seu pensamento a algo superior a você – Deus, ou o Poder Superior da forma como você O concebe e comece a se amar mais e a ser feliz.

Comece a ver o lado bom de você e da sua vida e entenda que mesmo o ruim será sempre um aprendizado.

Você já pensou que neste mundaréu de gente não há outra pessoa exatamente igual a você? Pois, pense! E saiba que você é único!

Dê a si mesmo um abraço apertado; não existe ninguém igual a você!

E viva sempre, todos os dias, com intensidade!
 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita