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por Ricardo Baesso de Oliveira

 

Filhos? Por que não?


Casal sem filhos é algo que não se via, com frequência, no passado. Talvez, seja uma das muitas características da “nova família”.

São, certamente, decisões respeitáveis, afinal, cada um sabe da sua vida e faz suas próprias escolhas. Deus admite que seja assim.

O Espiritismo, todavia, considera a maternidade e a paternidade como uma das mais admiráveis missões, dentre aquelas vinculadas às nossas experiências corpóreas.

O Espírito Emmanuel, coloca, no livro Vida e sexo, que de todas as associações existentes na Terra nenhuma talvez seja mais importante em sua função educadora e regenerativa que a constituição da família.

Lembra que por intermédio da paternidade e da maternidade, o homem e a mulher adquirem mais amplos créditos da Vida Superior. Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa da Espiritualidade superior, de vez que todos nós integramos grupos afins. Na arena terrestre, é justo que determinada criatura se faça assistida por outras que lhe respiram a mesma faixa de interesse afetivo. De modo idêntico, é natural que as inteligências domiciliadas nas Esferas Superiores se consagrem a resguardar e guiar aqueles companheiros de experiência, volvidos à reencarnação para fins de progresso e burilamento.

Fui pai duas vezes, e fico pensando (talvez lamentando) em torno daqueles que não puderam (ou não quiseram) vivenciar os profundos e encantadores sentimentos que decorem da paternidade.

Para concluir, reproduzo a cartinha que recebi de meu caçula, Vítor, ainda bem pequeno, em um “Dia dos pais”:


Pai

Você é tudo!

Você me leva para frente, me entende, me faz não ter vergonha do que eu sou.

De vez em quando dá algumas broncas, me corrige pelo que eu faço, mas brinca comigo, me protege quando eu caio, conta piada, você é o máximo!

Parabéns pelo seu dia

Feliz dia dos Pais

Beijos e abraços.


 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita