Joias da poesia
contemporânea

Autoria: Abílio Machado

 

Lembrança


(Aos meus caroáveis amigos presentes.)


Ninguém morre, ninguém. Na sepultura

Não vive a dor da eterna despedida;

A Morte é tão somente a porta escura,

Onde se enflora o berço de outra vida!

 

Prossigo a mesma luta indefinida

De minh’alma paupérrima e obscura,

Purificando a lágrima que olvida

A incompreensão, a sombra, a desventura!…

 

Feliz o homem que acorda na Alvorada

E vive o esforço aspérrimo do dia

Sem reparar na senda tormentosa…

 

Para a consciência pura, iluminada

A morte é a estrada excelsa da alegria

Para a sobrevivência esplendorosa!…

 

Do livro Chico Xavier - Mandato de amor, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.



 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita