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por Fernando Rosemberg Patrocinio

 

A verdade não muda o homem


Alguns espiritistas mais afoitos, senão revoltados, dizem que Kardec errou com a publicação de O Evangelho Segundo o Espiritismo, em que encontramos as mais belas máximas cristãs e suas consequências e complementações.

Trata-se de um grande equívoco de tais espiritistas em sua ignorância e revolta!

Pois que, afinal, se notarmos bem, vejamos que tal obra vem a ser um ponto central do Pentateuco Kardequiano, tal como a nos dizer que é ali, ou seja: no Amor-Cristão, é que se deve concentrar todos os nossos esforços de melhoria íntima e pessoal, para, então, espalhar-se, dito Amor, para com Tudo e para com Todos, uma vez que Deus, como figura central de Tudo, e, portanto, do Universo físico e metafísico, vem a ser um “Construtor-de-Amor” tal como nos revelara o Mestre em seu Evangelho Redentor.

Mas dissemos como título do presente e modesto artigo que: “A Verdade Não Muda o Homem”; e creio que não muda mesmo, pois não vemos uma enorme quantidade de sábios, de filósofos e cientistas mui esclarecidos que, por sua vez, se dizem ateus, donde, por aí mesmo, se denota, que, de fato, a Verdade não nos muda, pois que lhe falta algo de fundamental, ou seja, de Bondade e Amor.

Mas não falamos isto por nós mesmos, mas sim pelo Evangelho do Cristo, pela obra central do pentateuco de Allan Kardec citada supra, e, pois, pela palavra de Francisco Cândido Xavier já não mais neste Mundo, quando, então, em 2004, pela obra do médium Carlos Baccelli O Espírito de Chico Xavier, nos confirma e nos esclarece, mais ainda, nestes precisos termos:

“A verdade não nos muda; o que nos muda é o Amor”. (Opus Cit.)

O que confirma, pois, as palavras do Cristo por toda parte do seu Evangelho, donde, além do já exposto supra, de “Deus-Amor”, Ele também ministrara que se deve “Amar a Deus acima de todas as coisas e ao teu semelhante a ti Mesmo”, pois que tão somente o Amor pode nos fazer avançar em nosso íntimo, nos mudando, para todo o sempre, desta nossa capa de sabedoria que é, muito mais, de descrença e de arrogância, pois que ainda ignora as bênçãos salutares do Amor-Cristão.


 
 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita