Cartas

Ano 18 - N° 911 - 23 de Fevereiro de 2025

De: Rogério Coelho (Muriaé, MG)

Terça-feira, 4 de fevereiro de 2025, às 18:43                 

Querido irmão, muita paz!

Venho, através desta mensagem, à sua nobre presença, para - infelizmente - comunicar minha impossibilidade de continuar com a colaboração dos artigos para O Consolador e O Imortal...

Isso em função do agravamento de minha saúde. Não sei como será daqui para frente, portanto não posso continuar com esse belo e maravilhoso serviço de divulgação doutrinária.

Só me resta agradecer-lhe pela confiança em mim depositada em todos esses anos.

Peço que me inclua em suas orações para que possamos atender aos ditames da Lei de Causa e Efeito e à vontade de nosso PAI MAIOR com coragem e fé sempre crescentes.

Do irmão menor e servidor humílimo,

Rogério Coelho

 

Resposta do Editor:

Como já dissemos diretamente ao nosso amigo Rogério, sentimos muito seu afastamento das páginas de nossa revista e do jornal O Imortal, dos quais ele é um dos mais antigos colaboradores.

Lamentamos o fato por dois motivos.

O primeiro, pela enfermidade que o acometeu, a qual, ao agravar-se, pode afetar a capacidade física de qualquer um de nós e, assim, impedir que a pessoa cumpra seus compromissos doutrinários.

O segundo é não podermos mais contar com seus escritos, sempre brilhantes, adiantando, porém, que seus artigos em nosso poder e ainda inéditos serão publicados, tanto no jornal como na revista.

Ao estimado amigo enviamos, pois, o nosso muito obrigado pela amizade e pelo trabalho realizado e que Deus o abençoe e ampare ao longo da vida, certo de que – como lhe dissemos – poderá contar sempre com as nossas orações, as nossas vibrações, a nossa amizade e o sentimento fraternal que nos manteve unidos por várias décadas.

 

De: Carlos Barros (João Pessoa, PB)

Domingo, 16 de fevereiro de 2025, às 09:52

Meu amigo e irmão em Jesus, bom dia!

Recebi a edição eletrônica de O CONSOLADOR. Muito obrigado pela cortesia.

Aproveito para enviar-lhe o exemplar de janeiro e fevereiro da revista GENTE ESPÍRITA.

Abraços.

Carlos Barros

 

Resposta do Editor:

Agradecemos a gentileza do nosso estimado amigo. A magazine digital GENTE ESPÍRITA foi fundada pelo jornalista Carlos Barros em 10 de junho de 2018 e é produzida pela CEI Paraíba. A revista é uma das melhores e mais belas publicações espíritas – senão a melhor – dentre as que são produzidas em nosso país. Para assiná-la, o contato deve ser feito com Carmem Paiva de Barros (e-mail: mcpaivadebarros@gmail.com)

 

De: Casa Editora O Clarim (Matão, SP)

Sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025, às 09:12

Assunto: RIE – comemoração dos 100 anos

O evento será realizado no Centro Espírita O Clarim no dia 15 de fevereiro de 2025, em celebração do centenário da Revista Internacional de Espiritismo (RIE), fundada por Cairbar Schutel em 15 de fevereiro de 1925, em Matão (SP). Conterá palestras a serem proferidas por Luciano Klein, Artur Valadares e Antonio Cesar Perri de Carvalho.

Para assistir ao vivo e, mais tarde, ao vídeo das palestras, clique aqui: RIE 100 anos

Saudações

Casa Editora O Clarim 

 

De: Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha (Caldas da Rainha, Portugal)

Domingo, 16 de fevereiro de 2025, às 18:28

Assunto: Debate público sobre o Espiritismo

Exmos. Senhores OCS,

As nossas mais cordiais saudações.

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo um debate com o público sobre espiritismo, com Catarina Fernandes e José Lucas, no dia 21 de fevereiro de 2025, 6ª feira, às 21h00.  Posteriormente, teremos a Fluidoterapia (passe espírita) e o atendimento em privado. Todas as nossas actividades são livres e gratuitas. Todas as palestras são colocadas no Youtube do CCE. Para assistir, clique aqui: Caldas Rainha

Encontram-se abertas as inscrições (gratuitas) para um curso sobre "Como dar o passe espírita", que será realizado de 1º de março a 26 de abril deste ano, aos sábados, das 17h às 18h15.

Cordialmente,

CCE Caldas da Rainha

 

De: Luiz Carlos Formiga (Rio de Janeiro, RJ)

Sábado, 15 de fevereiro de 2025, às 20h50

Assunto: Indriso. Deus não existe

 

Deus não existe

 

Deus não pode existir (1)

Só existe na imaginação.

Ainda assim, injusto e cruel. (2)

Já vi mendigo ao léu, cego de nascença, (3)

Esfarrapado, sem ter o que vestir, onde cair.

Diante da realidade aceite a minha descrença.

Ela aumentou em Constantinopla, num concílio em votação, (4)

Aquele que eliminou a única explicação lógica – a reencarnação. (5)

 

Referências:

1. Um com Deus - link 1 e link 1-b

2. Destino, sorte, fado - link 2 e Ivan Saramago Lins - link 2-b

3. Mendigo, cego de nascença - link 3

4. Tempo demais para buscar a salvação - link 4

5. Reencarnação existe? - link 5

Saudações,

LC Formiga

 

De: GEPAR – Grupo Espírita Paz, Amor e Renovação (Niterói, RJ)

Quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025, às 14:51

Assunto: Conclusão das obras do Projeto Semear

Com imensa alegria, anunciamos a conclusão das obras do Projeto Semear!

Desde 2015, o Projeto Semear vinha sendo realizado de forma improvisada, o que gerava grande angústia em todos nós, dada a importância do Projeto para nossa comunidade.

Graças a vocês, conseguimos realizar mais esse sonho! Agora, contamos com um espaço adequado para a triagem e armazenamento das mercadorias recebidas.

Venha visitar o novo espaço, será um prazer recebê-los! Nosso projeto funciona às terças, quintas e sábados, das 08h às 11h30.

Seja um voluntário do Projeto Semear! Para mais informações, entre em contato com Juliana pelo telefone: (21) 99226-7209.

Agradecemos de coração a todos que tornaram isso possível! 

Equipe de GEPAR 

 

De: Victória Gearini (São Paulo, SP)

Sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025, às 14:02

Assunto: Mãe não vai embora, ela fica na morada do adeus

O impacto e a importância da figura materna se mantêm mesmo na idade adulta, e até mesmo após o fim da vida. No artigo abaixo, a poeta Neusa Azevedo reflete sobre as diferentes maneiras que uma mãe permanece com os filhos, mesmo depois de falecida.

Fique à vontade para compartilhar o material abaixo com o seu público!

Neusa Azevedo é professora, pós-graduada em Psicanálise e autora dos livros "Ave Mãe" e "Segredos Nossos", além de "Pensamento em Reticência", "Versos Virgens", e "Arquitetura dos Dias".

Abraços,

Victória Gearini

 

Resposta do Editor:

Agradecemos à estimada leitora o envio do artigo escrito por Neusa Azevedo, que temos a satisfação de reproduzir para conhecimento dos nossos leitores:

 

Mãe não vai embora, ela fica na morada do adeus

(Neusa Azevedo)

Há pessoas que acreditam na partida inexorável de uma mãe. Mas mãe não parte. Mãe é aquela figura que morre para todos, porém vive no coração dos filhos. Quem tem o conforto de mãe, tem a hóstia direta de Deus. É assim que se vê a dor no amor, construindo conversas, imaginando imagens e sonhando com aquela progenitora amada e inesquecível. Quando uma mãe vai embora, ela tece saudades no colo do filho: mãe dá colo, filho dá colo e se revezam na dança e no mistério do amor.

Uma mãe parte sem se esperar. Sempre há esperança na vida daquela que respira. Assim, se a mãe interrompe a respiração, interrompem todos os sinos que poderiam estar batendo pela vida terrena, vibrante, colorida de quem segue.

Aceitar isso como uma morte, como um fim, é inconcebível. Mas, o corpo inerte está ali e nunca mais ela respirará ao lado do filho. Ele quer abraçá-la, mas resta a imagem fria e endurecida. Como abrir seus olhos? Fazer com que no revés até o bercinho que gangorreava em criança, na bola que chutava e derrubava os enfeites da casa, nos gritos que dava com a turma no “quintal” existem as faces da mãe?

Agora é viver o luto máximo, colocar o corpo tão cheio de rezas na terra. Como diz Chico Buarque “Não é cova grande é cova medida”. É o que vinga a vida, a cova, o luto, a tristeza, a dor infinita. Com a despedida, chora-se o lamento, a perda, o cansaço dos olhos insones. Os lamentos, os cantos, os beijos que não mais respondem. Lá se vai a mãe, como se nunca tivesse deixado de existir. Mas é o amor que embala aquele restinho de tempo que nutre as visões, os apelos, a saudade.

Na volta para o lar, o filho chora e enxerga os vazios dos corredores da casa, os tapetes sem vida, os pés branquinhos de sua mãe. Ela está ali. Mas o filho não a enxerga. São seus passos largos que dão volta nos cantos da ausência.

E os dias vão seguindo na transformação do amor de filho para a mãe que, mesmo assim, não deixa de crescer.

 


 
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