Entrevistado por seu amigo Elias Barbosa, Chico Xavier
referiu-se ao grande poeta Cornélio Pires, quando contou
o seguinte:
- O grande poeta
humorista visitou-nos em diversas ocasiões, em Pedro Leopoldo, e
habitualmente profetizava que me daria notícias depois da morte.
Quando o vi, pela derradeira vez, neste mundo, em 1945, estava
abatido, fatigado... Informou-me que não se sentia longe da
desencarnação e que eu lhe aguardasse o Espírito... Depois de
desencarnado, lembrava-me habitualmente dele, em minhas orações.
Anos passaram. Em 1956, quando me achava numa reunião pública de
Espiritismo, na cidade de Sacramento, no Lar de Eurípedes, ele
surgiu diante de mim e escreveu o primeiro dos seus sonetos
mediúnicos por meu intermédio. Desde então, tornou-se um
excelente amigo de nossas atividades mediúnicas na Comunhão
Espírita Cristã de Uberaba, onde aparece, frequentemente,
trazendo-nos enorme alegria e reconforto com as suas páginas.
Do livro No mundo de Chico Xavier,
de Elias Barbosa.
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