Um minuto
com Chico Xavier

por Regina Stella Spagnuolo

   

Um simpatizante do Espiritismo residente em Santos-SP foi a Pedro Leopoldo-MG asseverando desejar conhecer Chico Xavier para melhor acertar seus problemas de fé.  O médium, no entanto, empregado de uma repartição, não dispunha do tempo como desejava e, por determinação de sua chefia, estava ausente. 

O visitante insistiu, insistiu. Mas, como não podia deter-se por muitos dias, regressou a sua casa, dizendo a vários amigos: 

— Duvido muito da mediunidade. Imaginem meu caso com o Chico Xavier.  Viajo para Pedro Leopoldo com sacrifício de tempo e dinheiro. Chego à cidade e informam-me, sem mais aquela, que o médium estava ausente. Perdi minha fé, pois tenho a ideia de que tudo seja simples fraude e estou convencido de que o Chico se esconde para melhor sustentar a mistificação. 

Um dos companheiros de ideal escreve, aflito, ao Chico, relatando-lhe a ocorrência. Não seria aconselhável procurar o queixoso e atendê-lo? O pobre homem parecia haver perdido a confiança no Espiritismo. 

O médium, muito preocupado, pede o parecer de Emmanuel e o devotado orientador responde-lhe, com serena precisão: 

— Deixe este caso para trás. Se a fé nesse homem for erguida sobre você é melhor que ele a perca desde já, porque nós todos somos criaturas falíveis. A fé para ele e para nós deve ser construída em Jesus, porque somente confiando em Jesus e imitando-lhe os exemplos é que poderemos seguir para Deus. 

 

Do livro Lindos casos de Chico Xavier, de Ramiro Gama.
 

 

     
     

O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita