A
nossa realidade
interior
“Acima de tudo,
guarde o seu
coração, pois
dele depende
toda a sua
vida.”
(Provérbios,
4:23)
O interior do
ser humano será
sempre motivo de
observação,
pesquisa e busca
dessa incógnita
a ser decifrada.
O Espírito
pensa, o coração
sente, mas sem a
expressão nada
que somos será
revelado.
Esse vasto
mundo, próprio
do ser pensante
é estudado pela
psicologia, mas
vários filósofos
já se debruçaram
nesse labirinto
dinâmico e
complexo, como
Sócrates,
Platão,
Aristóteles.
René Descartes,
entre outros. A
sabedoria antiga
recomenda:” Conhece-te
a ti mesmo”
e René
Descartes, por
sua vez,
deixou-nos a
frase: “Penso,
logo existo”.
Então, já
podemos entender
a importância do
autoconhecimento
e o que devemos
fazer em nossas
existências.
No palco da vida
escrevemos as
cenas, os
roteiros e somos
protagonistas.
Assim, não
podemos nos
restringir a pensar
e existir, e
sim, buscarmos a
essência de tudo
isso...Emoldura-se
nesse quadro,
também a coexistência,
tornando mais
complexo, ainda
os caminhos para
o progresso.
No livro Autodescobrimento, uma
busca interior,
série
psicológica,
Vol. 6,
psicografia de
Divaldo Pereira
Franco, autoria
do Espírito
Joanna de
Ângelis, pg.38,
encontramos:
”Nos
relacionamentos
interpessoais a
emoção exerce um
papel relevante,
essencial para o
êxito,
contribuindo
para a
afetividade, a
convivência
feliz”.
Depreende-se,
por conseguinte,
que nossas emoções boas
ou más
apresentam uma
importância
fundamental na
convivência
humana. Partem
delas os
sentimentos ou
ressentimentos,
dependendo do
tipo de energia
que emanamos.
A respeito da
inteligência
interpessoal,
relata-nos
Adenauer Marcos
Ferraz de
Novaes, no
livro Psicologia
do Espírito,
pg.95: “O
Espírito na
experiência da
inteligência
interpessoal
permite-se
aprender a
convivência com
seu semelhante e
a interiorizar a
grandeza de Deus
na obra da
criação do
próprio ser.
Daí, segue-se a
consequência
daquilo que
pensamos e
fazemos. Eis,
então, a
dificuldade de conviver.
Diz-se comumente
que “cada
cabeça é um
mundo”. Isso
é uma realidade!
Somos Espíritos
individuais, com
experiências,
vivências e
valores os mais
diversos. Onde
estiver mais de
uma pessoa,
haverá também,
escolhas e
desejos
diferentes.
Francisco do
Espírito Santo
Neto, nos diz no
livro Conviver
e Melhorar,
pg.5,
apresentação do
Espírito Hammed:
“(...) os papéis
que
representamos na
atual encarnação
são aspectos
passageiros da
personalidade
humana, que
ocultam a nossa
essência
verdadeira. Se
pudermos
enxergar o que
há por trás
dessa máscara
transitória, aí
então
compreenderemos
a razão de
nossos
relacionamentos
- encontros,
reencontros e
desencontros; e
descobriremos
seu significado
real”.
A par disso,
procuremos
vencer os
contornos da
vida e palmilhar
a retidão do
caminho que nos
levará à
redenção.
Obviamente,
devemos nos
precaver das
facilidades da “porta
larga”,
conforme
exortou-nos
Jesus, segundo
Mateus 8:13-24.
(A semente que
plantamos, seja
qual for a
intenção, nasce
do pensamento.)